A trama gira em torno de dois perus, Zeca e Beto Bom de Bico, que cansados de verem os irmãos de sua espécie engordarem para virar prato de ceia, assumem a missão de salvar os perus de natal. No início, eles não são nenhum pouco amigos, mas aos poucos são obrigados a colocar as diferenças de lado ao embarcarem numa aventura que inclui viagens no tempo, impedindo que o peru se torne um prato tradicional em festas e feriados.
O filme começa com um letreiro em inglês, afirmando que trata-se de uma história de ficção, baseada em eventos históricos, especialmente acerca da instituição do Dia de Ação de Graças, no século XVII, quando os colonos mataram perus em agradecimento à boa colheita de 1621.
Em resumo, a animação trata-se de uma ficção científica para menores. E só este fato já é digno de elogios. Os personagens não são tão simpáticos como os personagens da Dreamworks, e o roteiro não é tão bem elaborado quanto os da Pixar, mas ele proporciona uma boa sessão. Alguns personagens não tem uma função bem definida. Alguns surgem apenas para fazer par romântico com o Beto Bom de Bico e outro apenas para rivalizar com o Zeca.
A dublagem brasileira não está boa. O Leandro Hassum que dublou o personagem Zeca, utilizou o mesmo tom de voz do Gru de Meu Malvado Favorito. A dublagem de Marcius Melhem está apenas correta, não compromete, mas também não é digna de elogios.
Falta simpatia e carisma, especialmente para cativar os pequeninos. A trilha sonora não ajuda, o que é outro ponto negativo. O que deveria ser uma aula de História, se torna um incetivo ao consumo de pizza. Apesar disso, não saiam da sala escura assim que acabar a sessão, pois tem uma cena pós créditos, que revela possíveis continuações, para salvarem o frango a passarinha e o pato com laranja. Não vale ser visto no cinema. Nota: 5/10.
Segue trailer:
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