quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Busca Implacável 3

Na tarde/noite do dia 4 de fevereiro de 2015, fui ao UCI Cinemas do Shopping Iguatemi ver Busca Implacável 3 (Taken 3, 2014) de Olivier Megaton, mesmo diretor do anterior Busca Implacável 2 (Taken 2, 2012).

Curti demais os filmes anteriores dessa franquia, especialmente o primeiro filme Busca Implacável (Taken, 2008) de Pierre Morel. Como tenho simpatia com os filmes, não posso dizer que não gostei desse terceiro, mas ele é inferior aos demais, talvez pela fórmula batida, inclusive em outros filmes como no recente Caçada Mortal (A Walk Among The Tombstones, 2014) de Scott Frank e o desgaste natural do personagem Bryan Mills, interpretado pelo Liam Neeson.
O filme apresenta a primeira falha ao mostrar um grupo de criminosos  russos cometendo um crime e só em seguida continuar a saga do ex-agente do governo norte-americano Bryan Mills (Liam Neeson) para tornar-se um homem de família, inclusive presenteando a filha e mantendo uma amizade com sua ex-esposa Lenore (Famke Janssen).
A relação com os vilões não é bem definida no início e só no terceiro ato, explica-se a motivação, envolvendo os negócios de Stuart St. John, atual marido de Lenore, que quer cruzar o ex-marido de sua esposa, de quem ela suspeita que está tendo um caso e assim saldar uma dívida com Oleg Malankov, chefe da máfia russa. Uma das falhas do confuso roteiro de Robert Mark Kamen e Luc Besson, que também é o produtor.

Após uma cativante cena entre Mills e Lenore, ela é brutalmente assassinada pelos russos, mas Mills torna-se o principal suspeito de ter cometido o crime. Ele usa sua experiência e seus contatos para fugir da polícia de Los Angeles e manter-se escondido enquanto tenta encontrar os verdadeiros assassinos, fazer justiça com as próprias mãos, e proteger sua filha.Kim (Maggie Grace).
As cenas de perseguição policial são bem rodadas, especialmente quando o detetive Franck Dotzler (Forest Whitaker, com toda sua competência), faz um contraponto interessante ao personagem de Neeson, numa espécie de jogo de gato e rato, bem interessante. O filme tem algumas cenas improváveis próprias de filme de ação, como um carro explodindo no fosso do elevador, uma carreta capotando e um carro conseguindo brecar o vôo de um jatinho...
O longa, o maior de toda franquia, contêm diversas referências explícitas aos demais filmes. O presente para Kim, o desejo de boa sorte ao telefone, dentre outros. Apesar de ser anunciado como o fim da franquia, o filme deixa muitas pontas soltas para uma provável continuação, onde certamente o neto de Mills será sequestrado e a franquia voltará aos eixos. Nota: 7,0/10,0 - ★★★

Segue trailer: 

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