Na tarde/noite deste sábado, 3 de outubro de 2015, vi com o Geovane o terror A Possessão do Mal (The Possession
of Michael King, 2014) de David Jung usa e abusa de clichês do gênero e
entrega uma obra arrastada que em nada acrescenta aos espectadores a não ser a convicção
de jamais mexer com forças ocultas.
O cineasta Michael King (Shane
Johnson) não acredita em religião, espiritismo ou fatos paranormais.
Enfrentando a morte da esposa, ele decide fazer seu próximo filme ligado à
busca da existência de forças sobrenaturais. Ele não acredita em Deus e muito menos no
Diabo, mas está decidido a entender melhor o mundo divino e sobrenatural
recorrendo à cartomancia e à necromancia. Seu objetivo é registrar tudo para a
realização de um documentário e provar se tudo o que não acredita é mesmo
inexistente.
Quem procura, acha. Quem pede,
recebe. E mexer com as forças sobrenaturais como fazem muitas crianças com um
simples copo, ou um lápis, pode se mostrar ser uma atividade assustadora, pois
o demônio e seus principados e potestades atuam o tempo todo sem serem convidados,
imaginem sendo...
Apesar de ser curto, o filme
aparenta ser demorado. Nada se justifica. Falta criatividade para levar o
enredo, e coerência nos relacionamentos entre os personagens. Apenas a trilha
sonora ajuda a criar situações de tensão, e causar sustos na plateia que vê uma
sequencia de violência explícita desnecessária.
Veja o trailer:
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