sábado, 8 de setembro de 2018

A Freira


Terror A Freira (The Nun, Estados Unidos, 2018) de Corin Hardy é assustador e mantém a excelente qualidade da franquia Invocação do Mal (The Conjuring, 2013) de James Wan, que rende muitos sustos testando o coração do público.


Uma das personagens mais assustadoras dInvocação do Mal 2 (The Conjuring 2, 2016), a mesma freira que aterroriza o casal Ed e Lorraine, ganhou um capítulo exclusivo para narrar sua origem sombria. A direção de Corin Hardy segue o caminho dos filmes de Wan, que aqui apenas produz ao lado de Peter Safran, o produtor dos filmes da franquia.

O enredo inicia, quando uma jovem freira que vive enclausurada em um convento na Romênia comete suicídio, e então, o padre Burke (Demian Bichir) que tem um passado assombroso e uma noviça Irene (Taissa Farmiga) prestes a fazer seus votos finais são enviados ao Vaticano para investigar o caso. Lá, eles recrutam o habitante local Frenchie (Jonas Bloquet) para servir de guia, pois fora ele que encontrara a freira que havia se suicidado. Juntos, eles desvendam o segredo profano da ordem. Arriscando não só suas vidas, mas também sua fé e suas almas, eles confrontam a força malévola que assume a forma de freira (Bonnie Aarons, a mesma que aterrorizou o público em Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2, 2013) de James Wan). À medida que o convento se torna um horripilante campo de batalha entre os vivos e os amaldiçoados., como a Irmã Victoria (Charlotte Hope) e a irmã Oana (Ingrid Bisu) que vivem no convento.

O roteiro escrito por Gary Dauberman, o mesmo do excelente It – A Coisa (It, Estados Unidos, 2016) de Andrés Muschietti, com a colaboração de Gary Dauberman e James Wan, produtores executivos ao lado de Todd Williams, além de Michael Clear como coprodutor, tem algumas piadas que até dão um alívio cômico à trama entre uma cena e outra de puro terror. A investigação acaba prendendo a atenção, graças também a boa atuação do trio principal.

A fotografia de Maxime Alexandre embora seja predominante escura, é assustadora, méritos também da designer de produção Jennifer Spence, que já havia demonstrado talento no recente Quando as Luzes se Apagam (Lights Out, 2016) de David F. Sandberg. A montagem de Michel Aller e o figurino de Sharon Gilham também estão ótimos. Lembrou minha época de infância, quando me assustava num parque de diversões embarcando num trem fantasma.

Segue trailer de A Freira:

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