Na noite do dia 19 de fevereiro de 2013, assisti no Via Sul o filme 'O Vôo' estrelado pelo grande ator Denzel Washington, que inclusive foi indicado ao Oscar pelo papel, mas não deve ganhar o prêmio.
Eu gosto de filmes que se passam em aviões. O clima de tensão presente nesses filmes, nos prendem na cadeira de uma forma única.
Dirigido por Robert Zemericks, dos clássicos 'De Volta Para o Futuro', 'Forrest Gump - O Contador de Histórias' e 'Náufrago', mas que ultimamente estava trabalhando apenas com animações digitais, utilizando performance de captura.
O que me chama atenção nos filmes do Denzel Washington, é que ele sempre coloca um conteúdo espiritual nos filmes que atua. E neste filme, não foi diferente. Algumas cenas chegam a ser edificantes...
Whip (Denzel Washington) está separado de sua esposa e filho, é um
experiente piloto da aviação comercial, mas tem sérios problemas com
bebidas e drogas. De modo que as turbulências em sua vida, não ocorrem apenas durante os vôos.
Depois de uma noitada regada a cerveja, cocaína e sexo, ele precisa
guiar um avião de Orlando até Atlanta. A manhã chuvosa assusta,
principalmente depois da turbulenta decolagem, mas a situação piora
quando a aeronave sofre uma pane irreversível.
A queda é inevitável, mas
manobras inéditas por parte de Whitaker salvam 96 das 102 vidas a
bordo. 10 pilotos tentaram pousar utilizando o simulador e não conseguiram. O gesto heróico, no entanto, não evita que sejam feitas contra
ele acusações de embriaguez e uso de drogas, logo após um exame de
sangue revelador. A partir de então, ele precisa lidar com o assédio da
imprensa, que o exalta, com as acusações dos investigadores da tragédia e
com os males da vida confusa que vem levando há alguns anos.
Agora, apesar de ser considerado um herói por
muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante do jogo de
empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. É
quando seus erros e escolhas do passado passam a ser decisivos para
definir o que ele irá fazer de seu futuro. Existem duas cenas memoráveis no hospital. Uma é o casual nas escadas do hospital, e outra quando Whip vai visitar o co-piloto que saiu do coma...
O herói, torna-se vilão, dependendo do ângulo que o filme é visto. O roteiro (também indicado ao Oscar) faz com que a tensão do filme seja similar a de um avião em turbulência, até que aterrisamos e voltamos ao estado normal, é quando o filme acaba.
Vejam o trailer, e se quiserem ver um bom filme no cinema, aproveitem!
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