quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Filme: Amor
Na noite do dia 27 de fevereiro de 2013, ainda curtindo a ressaca do Oscar, vi o filme ganhador da categoria 'Melhor Filme Estrangeiro', que chegou a ser indicado em outras categorias, como melhor filme, direção e roteiro. Infelizmente o UCI CINEMAS, fez o favor de atrapalhar a sessão. Primeiro atrasando o seu início. E posteriormente, acedendo luzes ofuscantes no final do filme, num momento chave da história. Não tem uma sessão de cinema no UCI que ultimamente eu não tenha tido problemas. Pena que devo ser o único a reclamar...
Em minha modéstia opinião, o filme foi supervalorizado. Acabou criando em mim uma alta expectativa. Esperava uma obra-prima, mas vi uma história monótona, cansativa e sem emoção. Elogios apenas para atuação de Emanuelle Riva, que deveria ter ganho o oscar de Melhor Atriz. O filme é uma literal invasão deprivacidade.
No longa, Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados. Anne costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro, de modo que eles vivem sozinhos, vão ao teatro (cena inicial muito interessante), enfim, um cuida do outro.
Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos, que colocarão o seu amor em teste. Anne pede ao esposo que nunca mais leve ela ao hospital. Então, cabe à ele a tarefa de cuidar da esposa.
Haneke é conhecido por ser cruel em seus projetos, de modo que seus filmes incomodam o espectador. Não sou tão radical quanto a eutanásia. Sem peso na conciência, autorizaria desligar os aparelhos de minha esposa, caso ela estivesse em estado vegetativo. Mas agir como o personagem do filme? Não faria aquilo em hipótese nenhuma, e Haneke me incomodou e muito, a ponto de desgostar deste tão badalado filme.
Vejam o trailer:
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