Na tarde deste sábado, 18 de outubro de 2014, fui com a família ao cinema ver a animação mexicana "Festa no Céu".
Apesar de mostrar algumas coisas interessantes da cultura mexicana, não recomendo o filme por infantilizar a morte, o próprio Diabo e até mesmo o inferno, sem falar da apologia aos mortos que supostamente voltariam no dia de finados para ter um contato com a família. Na realidade, o filme produzido pelo Guillermo del Toro deveria se chamar "O livro da vida", tradução literal de "The Book of Life", na versão americana. A dublagem nacional conta com a participação de Thiago Lacerda (Joaquim) e Marisa Orth (Morte) e não compromete o filme.
A animação apresenta um grupo de crianças bagunceiras que é encaminhado paraa uma visita guiada ao
museu, como “punição” pelo mau comportamento. Aqui já cabe um senão. Visitar o museu não deve jamais ser visto como punição, e sim como parte do aprendizado infantil, e não cabe apenas a escola promover tal visita e sim aos pais.
Pois bem, lá, uma guia diferente, de visual bem atrativo,
resolve percorrer um caminho alternativo e apresentar aos pequenos o "Livro da
Vida", que contém todas as histórias. A mais simbólica delas, baseada
nas tradições mexicanas, envolve três mundos: Terra dos Lembrados, dos Esquecidos e dos Vivos. Especialmente os ritos referentes à celebração folclórica do dia dos mortos. Então, pais, tenham cuidados com os ensinamentos que seus filhos recebem na escola onde estudam...
A morte, chamada Catrina é uma
adorada deusa ancestral, que governa a Terra dos Lembrados. Ela é
ex-mulher de Xibalba, o governante da Terra dos Esquecidos, um
trapaceiro, enganador, uma espécie de diabo. Em uma visita ao cemitério na Terra dos Vivos, eles fazem uma aposta.
Se a
jovem e bela Maria, filha da maior autoridade da cidade de San Angel,
escolher se casar com o emotivo violinista Manolo, Catrina, a morte ganha, e
Xibalba não poderá mais interferir no Mundo dos Vivos, como gosta de
fazer; se o preferido for o valente Joaquim, Xibalba passa a governar,
também, o Mundo dos Lembrados.
Ainda bem que o filme é esquecível, meu filho ficou vidrado na telona, até porque a qualidade da animação é inegável, especialmente no uso de cores e símbolos. Acho interessante apresentar outros conceitos para fortalecer os ensinamentos cristãos que ele recebe. Mas não recomendo a outros pais que tenham ciência de que podem estar influenciando negativamente seus filhos. E apesar disso tudo, o filme ainda ensina algumas boas lições. Nota: 5,0/10,0
Segue trailer:
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