terça-feira, 26 de junho de 2018

Hereditário


Terror diabólico Hereditário (Hereditary, Estados Unidos, 2018) de Ari Aster é carregado de um suspense visceral e incomoda ao ponto de traumatizar o espectador ao mostrar como uma entidade demoníaca é construída.


Annie Graham (Toni Collette) é uma artista que projeta modelos de miniaturas, casada com o pacato e compreensivo Steven (Gabriel Byrne) e mãe de Peter (Alex Wolff), um típico adolescente, e da estranha Charlie (a revelação Milly Shapiro), garota com passatempos estranhos de um Hannibal Lecter.



Na trama, a família Graham começa a se revelar após a morte de sua avó reclusa  e cheia de segredos, entra em um processo de degradação mental e fatos estranhos passam a rodar a casa da família.. Mesmo após sua partida, a matriarca ainda exerce um mal sobre a família, especialmente em sua neta adolescente e solitária, Charlie, com quem ela sempre teve um fascínio incomum. À medida que um terror esmagador toma conta de sua casa, sua existência pacífica é desfeita, forçando sua mãe a explorar um reino mais obscuro para escapar do destino infeliz que eles herdaram.




A princípio, Annie até procura respostas num grupo de passos, ao tentar lidar com a perda e o medo causado quando alguém próximo falece. No entanto, ela é conscientemente induzida a buscar respostas no ocultismo e espiritismo, abrindo brechas demoníacas para os demônios se apossarem dela e de sua família. Vale destacar também, que o filme demonstra claramente que maldições hereditárias são repassadas de pais para filhos, como bem confirma o texto bíblico que diz: O Senhor é muito paciente e grande em fidelidade e perdoa a iniquidade e a rebelião, se bem que não deixa o pecado sem punição e castiga os filhos pela iniquidade dos pais até a terceira e quarta gerações (Números 14:18)




Assim, uma pessoa que comete certo pecado sistematicamente poderá passar aos descendentes uma tendência para cometer esse tipo de pecado. É certo que todos fomos afetados pela maldição hereditária de Adão, que gerou uma tendência em todos nós para pecar.




Na mesma pegada de suspense que vimos no recente A Bruxa (The Witch, 2015) de Robert Eggersda mesma produtora, a A24. Por ser o filme de estreia de Ari Aster, e ter muita qualidade de direção, é bom ficarmos de olho no diretor. São vários os momentos de pânico ocasionados durante o filme. No entanto, melhor que o terror gratuito, é a contextualização da estória, e isso o roteiro de Hereditário propicia com louvor. 




Segue trailer de Hereditário:

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