O filme apresenta a história da origem de Coringa (Joaquin Phoenix), o vilão mais conhecido já enfrentado por Batman. Trabalhando como palhaço durante o dia, ele tenta a sorte como comediante de stand-up à noite, mas descobre que a piada é sempre ele mesmo.
Acompanhamos o homem triste, torturado pela vida, sem pai conhecido e que tenta lidar com seus problemas psicológicos. Aos poucos, compreendemos como ele se tornou um ser revoltado, sendo impossível não compreender sua revolta e o pior, ter empatia com a maldade praticada por ele.
Preso em uma existência cíclica, oscilando entre a realidade e a loucura, Arthur Fleck toma uma decisão equivocada que causa uma reação em cadeia em sua vida, com consequências cada vez mais graves e letais. A montagem do filme consegue alternar o humor sombrio e o drama enfrentado pelo personagem.
Ao mostrar um homem lutando para se integrar à sociedade despedaçada de Gotham, o filme acaba expondo de forma natural, o que faz uma pessoa se tornar um psicopata assassino, e ainda assim conquistar admiração da sociedade.
Joaquin Phoenix está muito bem no papel, se entregando física e mentalmente ao personagem. As cenas de dança mostram como o personagem fora incorporado pelo ator. O design de produção do longa se mostra correto, seja no uso das cores e nas tomadas de câmera, hora de cima pra baixo, depois de baixo para cima.
Algumas cenas do filme são icônicas, outras mostram semelhanças com cenas já interpretadas brilhantemente por Heath Ledger em Batman - O Cavaleiro das Trevas, o maior coringa que já existiu.
Confira trailer de Coringa:
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