quinta-feira, 20 de março de 2014
Filme: O Grande Herói
Na tarde/noite deste dia 20 de março de 2013, após pegar o kit da 4ª corridinha Iguatemi, fui ver "O Grande Herói" acompanhado de sanduíche Bebelu de carne do sol e Aquarius Fresh.
O filme baseada em fatos reais, acompanha a história do SEAL Marcus Luttrell (Mark Wahlberg) que é atirador e médico, único sobrevivente de um grupo de oficiais da marinha norte-americana, enviado em junho de 2005 com a missão de matar ou capturar o líder talibã Ahmad Shah, homem de confiança de Osama Bin Laden, no Afeganistão.
Os créditos iniciais do filme que deveria se chamar "Único Sobrevivente", mostra uma sequência com cenas de treinamento dos militares. O relacionamento do grupo então é apresentado, mostrando como os soldados são unidos, e reforçando a questão do trabalho em equipe. É quando vemos o único sobrevivente sendo resgatado. Viveu para contar a história.
Quando a missão é aprovada, eles são colocados na montanha, sendo que os 4 fuzileiros se acham invencíveis, especialmente Danny Dietz (Emile Hirsch), que parece não acreditar que está baleado e sendo encurralado pelos inimigos. As cenas da morte dos americanos são belíssimas...
Já nas montanhas, enquanto se preparam para o ataque, se deparam com um homem idoso e três crianças, que comprometem a missão, mas em dúvida entre matá-los ou não, eles permitem que escapem. Não demora para que o paradeiro dos americanos seja decoberto e logo toda a equipe é atacada por cerca de 250 homens fortemente armados, enviados pela Al Qaeda.
O diretor Peter Berg dos medianos "Hancock" e "Battleship - A Batalha dos Mares" apresenta aqui seu melhor filme, sendo que já havia mostrado um bom trabalho no excelente "O Reino" também tratando sobre a Guerra ao Afeganistão. No entanto, em alguns momentos o filme parece uma propaganda da indústria bélica americana, e um convite ao alistamento militar.
O longa foi indicado ao Oscar 2014, nas categorias melhor edição e mixagem de som. Realmente os efeitos dos tiros estão muito bem feitos. Aliás, as cenas de tiros serviram pra tirar o sono que estava querendo atrapalhar minha sessão. O filme fez muito sucesso em seu final de semana de estréia nos EUA, pois os americanos são vidrados em guerra, e o filme de certa forma presta homenagem aos milhares de combatentes mortos no Afeganistão.
No final, vemos fotos e vídeos dos verdadeiros personagens e nos emocionamos com a foto do encontro do verdadeiro Marcus com o homem que salvou a sua vida, o verdadeiro "grande herói". A trilha sonora que toca nos créditos é de uma beleza singular. Ouçam abaixo. Recomendado. Nota 9,0/10,0.
Ouça "Heroes" de Peter Gabriel:
Lone Survivor ending credits song - Peter Gabriel - Heroes from Sandy on Vimeo.
Segue trailer:
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É muito bom. A proposta militar baseado em uma história real dirigido por Berg visualmente eficaz. Um drama com uma espécie de estudo da condição humana em uma guerra, ou seja, em uma situação extrema. No entanto, nas mãos do diretor Berg é o que ele faz de melhor, de um monte de trabalho, onde os militares é apenas o paradigma de filmes de ação tal ação. Disse que o filme é baseado em eventos reais. A única coisa é que eles são apresentados de uma forma que parece mais um episódio de Missão Impossível em um campo de batalha, com quatro soldados norte-americanos, concebidos como super-heróis contra um monte de Taliban no Afeganistão, como estranho como cruel. Além disso sobrevivente, tem um culto insalubre de guerra, mas escorregou através de suas situações mais difíceis. Isso dá um tom épico espúria à narrativa: a guerra nos dá heróis cuja base é baseado em matar e matar mais e mais humanos. Só precisa levar um ábaco para manter o controle.
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