Filme: Walt Nos Bastidores de Mary Poppins

 

Na noite do dia 12 de março de 2014, fui com o amigo Davi Matheus do Blog Pratteleira ver "Walt Nos Bastidores de Mary Poppins".

O filme mostra como durante 20 anos, Walt Disney (Tom Hanks) tentou adquirir os direitos de adaptação aos cinemas do livro "Mary Poppins" da escritora australiana P. L. Travers (Emma Thompson), que sempre se recusou a vendê-los para que Disney fizesse "um de seus desenhos bobos". Na realidade, Walt prometeu as filhas que adaptaria o livro, por isso tamanha persistência do Sr. Walt. Recentemente os bastidores do cinema tem sido mostrado com frequência nas telonas!

Devido a crise financeira, Travers se vê obrigada em negociar os direitos da adaptação. Desta forma, Travers viaja até os Estados Unidos e passa a trabalhar juntamente com a equipe escolhida por Walt Disney para que Mary Poppins possa chegar às telas. Nem toda recepção, com vários presentes e mimos conseguiram sensibilizar a escritora. Durante a viagem Travers visitou também a Disneylândia e os estúdios de Walt Disney na companhia do próprio.

A Sra. Travers é extremamente minuciosa e com muita má vontade, ela começa a encontrar problemas de todo o tipo. Como o contrato lhe dá o direito de cancelar a cessão dos direitos caso não concorde com a adaptação, Disney e sua equipe precisam aceitar seus caprichos para que o filme, enfim, saia do papel.

Felizmente, o filme não se resume a isso. A montagem vai aos poucos narrando em paralelo, a história da pequena P. L. Travers, com sua forte amizade e apego ao seu pai, que sempre lhe incentivava a mergulhar no mundo da imaginação.

A maioria dos traumas de Travers, provém da sua infância, especialmente depois que sua família mudou-se para uma cidade pequena e ela perdeu seu pai. Assim, o melhor arco da trama na minha opinião, é a relação de Travers com o motorista (Paul Giamatti, em um papel secundário, mas muito bem construído), que contorna o mau-humor da escritora e acaba se tornando um grande amigo.

Nunca assisti Mary Poppins, um dos grandes clássicos musicais da Disney, talvez por isso não tenha aproveitado tanto a sessão e as referências mostradas ao longo da película, no entanto, ver que a história nada mais era do que uma narrativa criativa dos problemas enfrentados na infância da autora me cativou a ponto de recomendar essa experiência cinematográfica, mesmo que seja no sofá de sua sala. Nota: 7,0/10,0.

Segue trailer: