Filme: A Menina Que Roubava Livros

Na noite do dia 10 de março de 2014, fui ao UCI Cinemas do Shopping Iguatemi ver o excelente filme "A Menina Que Roubava Livros".

Baseado no bestseller homônimo, escrito por Marcus Zusak e aclamado pela crítica especializada, o filme "A Menina Que Roubava Livros" narrado em alguns momentos pela morte, conta a linda história de uma corajosa garota chamada Liesel (interpretada com maestria pela pequena e belíssima atriz canadense Sophie Nélisse, que já havia roubado a cena no filme "O Que Traz Boas Novas" ) que de forma impressionante consegue transformar a vida de todos ao seu redor, quando é levada para viver com sua nova família na Segunda Guerra Mundial na Alemanha.

 

Liesel aprende a ler com o incentivo e ajuda de seu pai adotivo (Geoffrey Rush em mais um papael marcante). Após aprender a ler, ela partilha os livros com Max (Ben Schnetzer), um judeu refugiado que eles escondem clandestinamente no porão.

Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se transformam em escape dos tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. Nesse sentido, o filme é uma história sobre sobrevivência e resistência do espírito humano. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson).

Enquanto Rush é o pai acolhedor e que tem momentos de quase criança, a mãe é o centro da família, uma figura dura e mal-humorada. Me identifiquei muito com Rush e achei que a mãe adotiva de Liesel lembra um pouco minha esposa... Liesel e seu melhor amigo Rudy (Nico Liersch), possuem um lindo desenvolvimento da amizade, a ponto de nos levar às lágrimas em determinado momento do filme. Todas as relações do filme são bem costuradas.

A segunda guerra é apenas o pano de fundo, para essa emocionante história de superação e de amor a vida, em tempos onde a vida é tão desvalorizada. Com uma bela trilha sonora incidental, atuações marcantes, roteiro sensível, fotografia e design de produção coerentes, além de uma montagem correta, nos vemos diante de um grande filme, que tem como maior defeito o fato de ser falado em inglês com sotaque alemão... Tirando esse senão, o filme é altamente recomendado. Fiquei instigado a ler o livro, e creio que os leitores devem ter gostado do filme. Nota: 9,0/10,0.

Segue trailer: