No dia 2 de setembro de 2014, cheguei em Curitiba com a família. Apesar do cansaço da viagem, almoçamos com o Renilson (amigo de Curitiba) em uma churrascaria e fomos conhecer pontos turísticos da cidade.
A primeira parada, foi na Ópera de Arame, cartão postal da capital paranaense, que foi inaugurada em 1992, durante o primeiro Festival de Teatro de Curitiba. Não havia nenhuma programação no local e não fosse o lago com peixes e tartarugas que cerca o local, teria se mostrado um passeio desinteressante, apesar da beleza arquitetônica do local.
Ao lado da Ópera de Arame, fica o parque das pedreiras, no local, funcionaram a antiga pedreira municipal e a usina de asfalto. A pedreira Paulo Leminski (escritor curitibano) funciona como um local para shows ao ar livre, com capacidade para 30 mil pessoas.
Lá, é tradicionalmente encenada a Paixão de Cristo, na Páscoa.
De lá, fomos para o Parque Tanguá (significa “baía das conchas”), e aí sim fizemos um passeio legal, desfrutando da bela visão do mirante do local e do verde que predomina em várias áreas da cidade. Inaugurado em 1996 entre os municípios de Curitiba e Almirante Tamandaré em uma antiga pedreira às margens do Rio Barigui.
No local, tem instalado um túnel para acesso aos visitantes e um lago com uma cascata que funciona apenas nos fins de semana. Desde 1998 o Jardim Poty Lazzarotto em homenagem ao artista plástico curitibano
(1924-1998) cuja obra está espalhada pelas áreas públicas da Cidade. Interessane foi desfrutar da companhia de um vira lata ao longo do percurso que fizemos. Acho que era Deus ali conosco desfrutando desse primeiro dia de viagem.
Pra encerrar o passeio, fomos no Bosque Alemão, inaugurado em 1996 no local onde funcionava a leiteria da família
Schäffer. Lá, vimos o Oratório Bach (réplica de uma antiga igreja
presbiteriana onde funciona uma confeitaria), o mirante da Torre dos
Filósofos, e fizemos a Trilha de João e Maria,
um caminho no bosque, ou melhor "na floresta", com painéis de azulejo que contam a fábula dos Irmãos Grimm.
No caminho, tem, a Casa da
Bruxa, que funciona como biblioteca nos fins de semana, e o pórtico que reproduz o
frontal de uma antiga casa com arquitetura alemã no Centro da Cidade. Sensacional. O Sahel ficou um pouco assustado, pois o local é perfeito pra entrar no clima de contação de história... A Mari levou um susto enorme na biblioteca, quando um homem abeludo, estranho apareceu de repente bem na sua frente.
Segue a história do conto de João e Maria que vimos no passeio:
JOÃOZINHO E MARIA – Hänsel und Gretel
Adaptação do conto dos Irmãos Grimm por Mila Behrendt
Ilustrações: Guilherme Zamoner
Adaptação do conto dos Irmãos Grimm por Mila Behrendt
Ilustrações: Guilherme Zamoner
Perto de uma escura floresta
Um pobre lenhador vivia Com sua mulher e dois filhos Joãozinho e Maria |
Certa vez ficaram
Nessa floresta escondida As duas crianças perdidas… |
Joãozinho sente um medo terrível!
Mariazinha também A noite tem mil olhos Que olham além… |
Mas na manhã seguinte,
O lindo pássaro branco canta assim Por aqui, por ali, por ali, por aqui O vento é livre, caminha, caminha Joãozinho e Maria Pra casa do pão de gengibre |
Que casa tão linda, Maria.
Que fome eu tenho, Joãozinho… E os dois… nhoc! comeram Um pedaço dessa casa tão engraçada, Porque não sabiam Que lá morava uma bruxa mal encarada… |
De repente eles escutam
Uma voz forte “Quem rói minha casinha?” “É o vento do norte” Responderam as crianças |
Nesse instante… num pé-de-vento
A bruxa apareceu. Venham, venham, crianças Comer aqui dentro… |
E foi assim
Que a bruxa malvada Prendeu Joãozinho na gaiola E fez de Maria, sua empregada… |
Ó Maria, vê se o forno
Está bem quente pra assar o pão! Ah, dona bruxa Sei ver não! |
A bruxa não acha
Nisso, nenhuma graça, Mas nesse dia, Vira fumaça… |
Agora, João e Maria estão livres
E sem demora, Pegam o tesouro da bruxa E vão embora… |
Chegam eles em casa
E finalmente, Com toda família São felizes para sempre. |
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