Na noite desta quinta-feira, 5 de novembro de 2015, fui com o Jorge Dias e uns baldes de pipoca ver o 24º filme da franquia, Daniel
Craig interpreta com maestria James Bond numa missão pessoal, no excelente 007 Contra Spectre (Spectre, 2015) de Sam Mendes, que tem
ação de tirar o fôlego em todos os meios de transportes possíveis e em
situações inimagináveis, ao redor do mundo (Reino Unido, Itália,
Áustria, Marrocos e México), agradando aos fãs antigos e atuais.
O roteiro do filme é bem escrito e
amarra todas as pontas citando inclusive o misterioso e trágico passado de James
Bond (Daniel
Craig), que o levou a ser um órfão. O longa tem referências
diretas aos filmes da era Craig (007 - Cassino Royale, de 2006; 007 -
Quantum of Solace de 2008 e 007 - Operação Skyfall de 2012).
Agindo por conta própria, Bond vai à Cidade do México no Dia de Los Muertos, para
matar Marco Sciarra (Alessandro Cremona), um criminoso durante a festa dos
mortos. Ele percebe que o criminoso usa um anel com o símbolo de um polvo e
fica obcecado para desvendar o mistério em torno desse anel.
Quando retorna a Londres, Max
Denbigh (Andrew Scott) se torna o novo diretor do Serviço de Segurança Nacional
britânico, enquanto M (Ralph Fiennes) luta contra as forças políticas para
manter o serviço secreto britânico ativo e se vê obrigado a destituir Bond do
cargo de 00. Bond busca então meios de se manter em operação, contando com a
ajuda Moneypenny (Naomie Harris) e Q (Ben Whishaw) para encontrar Madeleine
Swann (Léa Seydoux), a filha do sr. White (Jesper Christensen), que tem a chave
para revelar o mistério da organização conhecida como Spectre (Special
Executive for Counter-intelligence, Terrorism, Revenge and Extortion) traduzindo:
Executiva Especial de Contra Inteligência, Terrorismo, Vingança e Extorsão.
O escritor Ian Fleming inventou
Spectre em 1959 para substituir os habituais inimigos soviéticos de James Bond.
Fleming acreditava que a Guerra Fria poderia estar prestes a terminar e queria
manter seus thrillers do espião relevantes. Só em 2015 o Spectre é citado na
filmografia de 007. Bond viaja então a Roma, conhece Lucia Sciarra (Monica
Bellucci), viúva do homem que ele matou lá no México, e que após o funeral, tem
um breve caso com Bond, que descobre e se infiltra em uma reunião secreta,
chefiada por um líder misterioso (Christoph Waltz, soberbo no papel de vilão),
e descobre os planos dessa organização.
O plano sequência inicial, que
culmina numa cena de ação num helicóptero sobrevoando uma multidão, já vale o
ingresso. A tradicional cena de créditos de Daniel Kleinman está magnífica,
usando a simbologia do polvo que estampa o anel e simboliza o Spectre e ao som
da canção Writing’s on the wall de Sam Smith, tema que não rouba a cena como
Skyfall de Adele, mas que como de costume está muito boa. Então, pelos diversos
atributos de qualidade, o filme vale o investimento, especialmente se for visto
numa sala Imax.
Confira o trailer de 007 Contra Spectre:
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