Na noite deste 2 de novembro de 2015, terminei a trinca do #CineFinados que fiz com o Saulo, com o drama Grace de Mônaco (Grace of Monaco, 2014) de Olivier Dahn, diretor francês da excelente
cinebiografia Piaf – Um Hino Ao Amor
(Piaf, 2007) conta um período da vida de Grace Kelly (de dezembro de 1961 a novembro
de 1962), quando a “princesa de contos de fadas” desempenhou papel decisivo em
uma negociação política entre o presidente da França e seu marido, o Príncipe
de Mônaco.
Vendido erradamente como a cinebiografia de Grace Kelly
(Nicole Kidman), atriz que abandonou a carreira para se casar com o Príncipe
Rainier III (Tim Roth), chefe do Estado de Mônaco. Episódio vendido pela imprensa
como um conto de fadas na vida real, em 1956. De fato, não é todo dia que uma estrela
de Hollywood, adorada pelos fãs, com uma estatueta do Oscar, se casa com o
príncipe de um país reconhecido mundialmente como ícone do luxo e da riqueza.
Entretanto, cinco anos mais tarde e com dois
filhos, Grace está insatisfeita com a vida no palácio e o distanciamento do
marido. Assim, os dois não vivem seus dias mais felizes e tudo piora quando o
diretor Alfred Hitchock (Roger Ashton-Griffiths) lhe oferece a oportunidade de retornar
ao cinema como protagonista num papel em seu novo suspense, Marnie:
Confissões de uma Ladra, causando descontentamento no marido e causando
reboliço na corte, especialmente diante da crise diplomática com o presidente
da França, Charles de Gaulle (André Penvern), que exige o pagamento de
impostos, com ameaça de guerra contra o paraíso fiscal existente no principado.
Em meio às inevitáveis tensões, Grace e Rainier
buscam resolver seus problemas tentando evitar que eles causem o divórcio. Segundo
o que é mostrado no filme, Grace Kelly continuou exercendo sua profissão
indiretamente, atuando como filantropa, e exercendo trabalhos humanitários de
cunho político, tendo como guia e confidente o padre Francis Tucker (Frank Langella),
que facilmente a manipula no jogo político.
Confrontando a nobreza europeia com o estilo
americano, quem rouba a cena é a atriz australiana Nicole Kidman, segura de si
e esbanjando a beleza que lhe é peculiar, em lindos figurinos dignos de uma
princesa. Destaque também para a bela cena onde vemos uma apresentação da cantora
de ópera Maria Callas (Paz Veja).
Como dito no início do longa, trata-se de uma obra
fictícia, baseada em fatos reais. O filme abriu o Festival de Cannes em 2014 e
foi recebido com vaias pelos jornalistas. Os filhos de Grace Kelly, o príncipe
Albert II e as princesas Caroline e Stéphanie, boicotaram o filme por acharem
que “não reflete a realidade”.
Segue trailer de Grace de Mônaco:
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