Suspense com tubarões Medo Profundo (47 Meters Down, Reino Unido, Estados Unidos, República Dominicana, 2017) de Johannes Roberts tem uma proposta interessante, mas deixa o espectador tão louco quando a Mandy Moore (fazia tempos que não via a garota de Um Amor Pra Recordar (2002) de Adam Shankman). No mais, fiquei com uma saudade do clássico Mar Aberto (2003) de Chris Kentis.
Durante uma viagem ao México, duas irmãs Lisa (Mandy Moore) e Kate (Claire Holt), decidem aventurar-se num mergulho para observar os tubarões. Lisa está em separação por não ser aventureira e Kate a convence a ir mergulhar num espaço repleto de tubarões. No entanto, tudo corre terrivelmente mal quando o cabo que prendia a jaula de observação ao barco se parte e ambas ficam presas no fundo do oceano a 47 metros de profundidade. Com grandes tubarões brancos famintos próximos da jaula e com tanques de oxigênio para apenas uma hora, assim, elas terão de descobrir como atravessar 47 metros de água para chegar até o barco acima delas.
Em tempos de empoderamento feminino, é risível ver uma jovem mulher num papel central de uma trama, que está o tempo todo falando do homem que ela perdeu, ao ponto dela dizer que o ex-parceiro era a única coisa boa que tinha em sua vida. Pior, as atitudes dela são tomadas pensando no que o sujeito iria pensar. O roteiro propõe diálogos pobres e não há aprofundamento na história, apesar dos 47 metros do título original. Lançado a baixo custo pelos irmãos Weinstein antes dos escândalos, faturou bem, apesar de mostrar a burrice de duas mulheres embaixo d'água.
Acompanhe o trailer de Medo Profundo:
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