Na noite deste 23 de julho de 2014, fui com a esposa Mariana Gomes ver o filme em cartaz do cinema de arte, Inch Allah, produção Canadense-Francesa sobre o conflito constante no Oriente Médio.
O filme apresenta Chloe (Evelyne Brochu), uma médica canadense que vive na Cisjordânia, mas divide seu tempo entre seu trabalho em Ramallah, na Palestina, e Cisjordânia, em Israel, onde mora ao lado de sua amiga, Ava (Sivan Levy),
uma soldada islaelense.
Na sua rotina, ela passa pelo ponto de fronteira
entre as duas cidades para visitar o campo de refugiados palestinos,
onde monitora mulheres grávidas. Com Rand
(Sabrina Ouazani), uma de suas pacientes, ela aprende sobre a vida nos territórios ocupados, e
fica cada vez mais dividida entre os dois lados do conflito, colocando
sua simpatia e lealdade à prova. Enquanto isso, Palestinos e Israelenses
fazem Chloe reavaliar seus próprios valores.
Algumas cenas chamam a atenção, especialmente a cena do parto de Rand. O desespero contruído no olhar de Chloe ao longo da película é latente, e apesar de não justificar suas atitudes, a tornam compreensíveis. A participação das crianças colocam ainda mais intensidade ao filme. Meu senão fica para uma médica que fuma... Pra mim, um médico fumante não merece crédito.
Segundo trabalho de Anais Barbeau-Lavalette, que mostra um olhar estrangeiro, de certa forma imparcial e um tanto quanto neutra em relação às origens do conflito. Filme foi selecionado pelo Festival Internacional de Toronto em 2012 e ganhou o prêmio FIPRESCI – Seleção Panorama e o prêmio do Júri ecumênico: Menção especial no Festival de Berlim em 2013. Nota: 7,0/10,0.
Segue trailer:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Isso! Comente! Faça um blogueiro feliz!