Na noite desta segunda-feira, 7 de julho de 2014, fui com o meu filho ver a animação "Khumba". A animação sul-africana tem boas intenções, mas com uma dublagem horrível e algumas divagações de roteiro (escrito por 14 mãos!) não cumpre tão bem o seu papel e deixa uma mensagem rasa sobre o preconceito e sobre ser diferente, abordando valores nobres como amizade, tolerância, autoaceitação, respeito ao próximo, e educação ambiental.
Khumba é uma pequena zebra que nasce com a metade do corpo sem listras. Em decorrência disso, ele sofre o preconceito de todos ao redor, e segundo uma lenda
local, o seu nascimento é responsável pela falta de chuva na região.
Para tentar remediar este grande problema, Khumba decide partir em uma
viagem solitária pela savana africana, para encontrar um lago mágico
capaz de restituir as listras que lhe faltam, trazendo de novo a chuva
ao seu povo.
O pai dele, Seko, chefe do grupo, e sua namorada Tombi, saem em busca
dele, que em seu caminho encontra outros animais com traumas
pessoais e isolados de seu bando, como uma fêmea gnu, um avestruz e um
tigre cego de um olho. – todos com características bastante clichês,
típicas de humanos. Então, o que deveria ser uma aventura de encher os olhos, se torna entendiante
para os pequenos. O 3D não colabora com a experiência e a dublagem de
Sabrina Sato e Marco Luque destróem um trabalho até razoável do Rodrigo
Faro. Anthony Silverston, diretor do filme e um dos responsáveis pelo
roteiro com
mais 6 roteiristas. É notória a influência de filmes como "Bambi", “Era
do Gelo” e “Madagascar”.
“Khumba” segue os caminhos mais óbvios da jornada do herói, que, em busca de um lago milagroso, acaba aceitando a si mesmo como é. Nada de novo no front, já visto em diversos outros filmes muito melhores. Não recomendado. Nota: 4,0/10,0.
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