Na noite do dia 18 de julho de 2014, estive com o Márcio do Callango Nerd numa sessão de pré-estréia de "Planeta dos Macacos: O Confronto". A sessão teve vários problemas. Começou o filme com a legenda cortada, depois ficaram passando o filme, então a sessão começou com um atraso considerável.
No início, somos apresentados a uma contaminação em massa que tem atingido a população, mas esta informação é irrelevante, haja vista que o filme a despreza totalmente e se foca exclusivamente nos macacos, sendo extremamente reflexivo e filosófico. Talvez por isso esteja agradando tanto a crítica. Não consegui sequer perceber um elo de ligação com o antecessor "Planeta dos Macacos: A Origem", a não ser o César...
O filme se passa 15 anos após a conquista da liberdade de César (Andy Serkis, que já merecia um Oscar desde o Gollum...). Ele juntamente com os
demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco. Lá eles
desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, para que
possam se manter.
Enquanto os humanos tem que enfrentar uma das maiores
epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em
laboratório, chamado vírus símio. Diante disto, um grupo de
sobreviventes liderado por Dreyfus (Gary Oldman que é mal aproveitado no longa) deseja atacar os
macacos para usá-los como cobaias na busca por uma vacina. Só que
Malcolm (Jason Clarke), que conhece bem como os macacos vivem por ter
conquistado a confiança de César, deseja impedir que o confronto
aconteça. Eles precisariam tentar reativar uma usina localizada no território dos primatas, aí começa o conflito, mas não um confronto como o título propõe. A melhor tradução seria "Planeta dos Macacos: O Declínio"
Achei o filme confuso e tendencioso a mostrar que os humanos vieram dos macacos, logo o comportamento dos macacos no filme, refletem o comportamento humano na sociedade. Ganância, ambição, inveja, a busca pelo poder são alguns dos temas abordados. O clima de tensão que havia no 1º filme, não consegui sentir nesta continuação. Aliás, acho que existem 2 filmes, um longo prólogo e depois muita ação, à la Transformers.
Nas cenas iniciais, vemos os macacos conversando através de códigos (libras) e as legendas surgem na tela para decodificar as conversas entre os macacos. Assim, o filme vai se tornando cansativo. Com o desenrolar do filme, os macacos passam a conversar com os humanos e entre si. Os efeitos digitais estão bons, mas estão presente em excesso, na maior parte do filme, tornando o filme muito maquiado e não contribuindo em nada na história. A profundidade do 3D não ajuda, apenas torna a projeção ainda mais cansativa. Um filme complexo, não recomendado paratodo tipo de público. Nota: 6,0/10,0.
Segue trailer:
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