Na noite deste 1º de julho de 2014, depois das fortes emoções de Bélgica x EUA, ainda fui ao cinema ver o musical "Jersey Boys: Em Busca da Música", que narra a trajetória de Frankie Valli e o "The Four Seasons", grupo de sucesso do soul norte-americano nos anos 1960.
Este longa de Clint Eastwood, ícone de faroestes e filmes policiais, mas que já havia realizado na sua carreira filmes musicais como "Perversa Paixão" (1971), "Honkytonk Man" (1982) e "Bird" (1988). Não vi nenhum, então fui surpreendido com o trabalho exemplar de Clint, que consegue emocionar em alguns momentos do longa e abordar temas dramáticos (brigas entre integrantes, problemas de dinheiro, mulheres traídas, filhos deixados em casa, etc) de forma sincera e sensível.
O filme se inicia na década de 1950, onde o ítalo-americano Tommy DeVito (Vincent Piazza) divide seu tempo entre
cometer pequenos furtos e comandar uma banda. Ele é amigo do jovem e
talentoso Frankie Valli (John Lloyd Young, que está muito bem no papel, talvez em virtude de já atuar nele também no teatro) que larga a profissão de barbeiro para se juntar ao
grupo musical.
O grupo fica completo com a entrada do compositor Bob Gaudio (Erich Bergen). Ao lado de Nick Massi (Michael Lomenda) eles formaram uma das mais bem-sucedidas bandas dos
anos 1960, o The Four Seasons, responsável por hits como "Sherry", "Big
girls don't cry", "Walk like a man" e o clássico "Can't take my eyes off you".
Nem preciso elogiar a trilha sonora, que já estou tratando de colocar na minha playlist. Como bem afirma o poster, conhecemos as músicas, não a história delas... Este é o grande trunfo deste filme que surgiu nos cinemas pelas portas dos fundos, em tempos de Copa do Mundo e férias escolares... Uma grata surpresa...
Nem preciso elogiar a trilha sonora, que já estou tratando de colocar na minha playlist. Como bem afirma o poster, conhecemos as músicas, não a história delas... Este é o grande trunfo deste filme que surgiu nos cinemas pelas portas dos fundos, em tempos de Copa do Mundo e férias escolares... Uma grata surpresa...
O longa é mais um baseado num musical da Broadway e mostra a
ascensão e queda do quarteto, de muito talento, mas envolto em uma nuvem
de brigas internas e relações escusas com a máfia, até o momento em que eles homenageados pelo Rock and Roll Hall of Fame em 1990, num excelente trabalho inclusive na maquiagem dos atores.
Em diversos momentos do longa a 4ª parede é quebrada. Adoro filmes que dialogam com o público dessa forma. É a mesma técnica recentemente utilizada por Scorsese em "O Lobo de Wall Street" (2013). Aliás as tomadas, e a dinâmica do filme de Clint tem muita referência de Martin Scorsese, especialmente de "Os Bom Companheiros" (1990).
Os números musicais acontecem geralmente no palco, então, mesmo quem não é fã de musicais pode gostar, pois não há falas cantadas nem cenas teatrais, apenas nos créditos finais. Altamente recomendado para quem gosta de musicais. Nota: 9,0/10,0.
Os números musicais acontecem geralmente no palco, então, mesmo quem não é fã de musicais pode gostar, pois não há falas cantadas nem cenas teatrais, apenas nos créditos finais. Altamente recomendado para quem gosta de musicais. Nota: 9,0/10,0.
Segue trailer:
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