Suspense no formato de drama familiar O Sacrifício do Cervo Sagrado (The Killing of a Sacred Deer, Reino Unido, Irlanda, 2017) de Yorgos Lanthimos soa estranho ao detonar valores familiares e se mostra bastante incômodo, com cenas banais de relação sexual, apesar do incrível clima tenso criado ao longo do filme.
A trama nos apresenta Steven (Colin Farrell) é um cardiologista conceituado que é casado com a oftalmologista Anna (Nicole Kidman), com quem tem dois filhos: Kim (Raffey Cassidy) e Bob (Sunny Suljic). Já há algum tempo ele mantém contato frequente com Martin (Barry Keoghan), um adolescente cujo pai morreu na mesa de operação, justamente quando era operado por Steven. Ele gosta bastante do garoto, tanto que lhe dá presentes e decide apresentá-lo à família. Entretanto, quando o jovem não recebe mais a atenção de antigamente, decide elaborar um plano de vingança.
A fotografia Thimios Bakatakis é interessante, com a câmera quase sempre elevada, ou buscando ângulos não convencionais. Mas o filme propõe cenas indignas de serem mostradas na tela grande, como um pai aleatoriamente decidindo acerca da vida de seu filho.
Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes, apesar das vaias que recebeu... Mas o que esperar de um festival que premiou o também esquisito The Square - A Arte da Discórdia (The Square, Suécia, Alemanha, França, 2017) de Ruben Östlund. Ainda bem que ficou apenas uma semana em cartaz.
Segue trailer de O Sacrifício do Cervo Sagrado:
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