Drama O Destino de Uma Nação (Darkest Hour, Reino Unido, 2017) de Joe Wright, acompanha momentos marcantes e tensos do primeiro ministro britânico Winston Churchil e é um complemento interessante para o filme Dunkirk (Dunkirk, Estados Unidos, 2016), de Christopher Nolan. Com uma atuação soberba de Gary Oldman, o filme tem cenas marcantes e poderosas.
Com a Grã-Bretanha à beira de perder a guerra para a Alemanha, Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Mnistro. Após montar sua equipe de governo, ele sofre pressão para fazer um acordo de paz com a Alemanha nazista de Hitler para estabelecer o estado como parte do território do Terceiro Reich, mas resiste à pressão contando com o apoio do recatado Rei George VI (Ben Mendelsohn) e da população (apoio esse obtido através de uma enquete rápida num vagão do metrô, numa cena marcante e quase que inacreditável).
Joe Wright passeia com sua câmera em excelentes takes, destaque para cenas que mostram a visão de Churchill pela janela do carro e os planos sequencia que terminam numa tomada aérea. O recorte de roteiro da vida do político, também é um trunfo do roteirista Anthony McCarten, pra apronfundar bem o episódio em questão, sem precisar narrar do nascimento a morte de Winston. Assim, ganha espaço os coadjuvantes, como a esposa Clementine Chirchill (Kristin Scott Thomas) e a assistente de datilografia Elisabeth Layton (Lily James).
A direção de fotografia Bruno Delbonnel também entrega um excelente resultado, especialmente nos ambientes sombris que envolviam as decisões políticas que determinam o futuro de uma nação. No entanto, o maior mérito do filme, é a atuação esplendorosa do comissário Gordon da trilogia Batman - O Cavaleiro das Trevas, quase irreconhecível atrás da maquiagem e de próteses. Merece ser apreciado. Maior problema é só a vontade de rever Dunkirk (Dunkirk, Estados Unidos, 2016), de Christopher Nolan.
Assista ao trailer de O Destino de Uma Nação:
Este filme foi um dos melhores que já vi sobre esta temática. Eu adoro o Benedict Cumberbatch. Ele sempre nos fascina nos seus papeis como em Doutor Estranho e Sherlock e neste não parece ser diferente. Achei muito inusitado utilizarem um assunto tão atual para fazerem uma produção. Creio que o filme brexit deva ser bem revelador e intrigante devido sua história, parece não ser mais um filme enfadonho de política, mas que pelo contrário, tem um ritmo legal e bem conduzido, sem ser tão previsível quanto os demais da categoria. Que chegue logo fevereiro para poder assistir. Eu quero muito ver filmes para traçar paralelos entre a política antiga e atual.
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