Comédia de humor negro Suburbicon - Bem-vindos ao Paraíso (Suburbicon, Estados Unidos, 2017) de George Clooney, com roteiro de Grant Heslov, Joel e Ethan Coen e do próprio Clooney, faz uma crítica implícita a sociedade americana, evidenciada nos discursos de Donald Trump, que só se preocupa em segregar, erguer muros, enquanto pratica carnificina pensando apenas no lucro. Não me envolvi tanto com a trama, mas percebi as indiretas lançadas.
Suburbicon, 1959. O local é um típico arquétipo da comunidade calorosa, próspera e acolhedora, com casas organizadas e confortáveis, sendo um lugar perfeito para viver em família e um símbolo do american way of life. A tranquilidade local é abalada quando uma família de negros (a primeira do subúrbio), os Myers, compra uma casa na região e é recebida com hostilidade pelos demais moradores. Vemos então, na visão de uma criança (Noah Jupe), uma invasão domiciliar se tornar mortal, e a família aparentemente perfeita de Gardner Lodge (Matt Damon) se submete à chantagem, vingança e traição, gerando um rastro de sangue que mancha o suposto paraíso, pois por trás da suposta tranquilidade, há uma perturbadora realidade que inclui traições, complôs, violência e vingança.
O roteiro dos irmãos Joel e Ethan Cohen apresenta os atores Matt Damon, Julianne Moore e o pequeno Noah Jupe (o Jack de Extraordinário) como uma família dos anos 50, moradora do subúrbio, e que é vítima de uma invasão doméstica. O ator Oscar Isaac também faz parte do elenco, na pele de um investigador. Apesar das referências, o filme nem de longe lembra os clássicos dos irmãos Coen. Assim, a trama segue num clima de mistério de um crime envolvendo uma família durante a década de 50, em que o melhor e o pior da humanidade é refletido através dos atos de pessoas aparentemente comuns.
Segue trailer de Suburbicon - Bem-vindos ao Paraíso:
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