terça-feira, 6 de outubro de 2020

Bloodshot




Ação baseado no quadrinho best-seller da editora Valiant Bloodshot (2020) de Dave Wilson tem uma premissa interessante, mas uma execução que prioriza o espetáculo das cenas de ação em detrimento ao que está sendo contado, se tornando um filme fútil. Deve ser visto sem compromisso sério.




Depois de ser morto em combate, o soldado Ray Garrison (Vin Diesel) é trazido de volta à vida com um exército de nanotecnologia em suas veias e poderes sobre-humanos: uma incrível força e a habilidade de se curar instantaneamente. Sem memória, ele está decidido a descobrir a verdade sobre quem realmente é. Com algumas cicatrizes a mais, ele retorna aos braços da esposa, Gina (Talulah Riley), e ao paraíso onde moram, numa idílica vila italiana. A calmaria é interrompida quando o casal é sequestrado e levado a um frigorífico. Amarrado a uma cadeira, Garrison presencia Gina ser executada sadicamente ao som de "Psycho Killer", hit-chiclete do Talking Heads. Ele jura vingança ao assassino antes de também receber um tiro fatal.

Assim, alguns visuais do filme são impecáveis, como a primeira cena em que Garrison demonstra seus novos poderes, em meio ao breu de um túnel de Budapeste envolto em farinha. A cena em queda livre no elevador também chama atenção, pois parecem extraídas de um game. Inclusive o diretor fez carreira criando cenas animadas para jogos eletrônicos de publishers como BioWare, Ubisoft e Bethesda. No mais, Vin Diesel está carismático como costume, Guy Pearce aparece canastrão como o megalomaníaco Dr. Harting, a mente responsável pela tecnologia revolucionária. Não merece ser levado a sério, mas não é de todo ruim.

Segue trailer de Bloodshot:



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