sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Turma da Mônica: Lições

 




Emocionante nacional Turma da Mônica: Lições, adaptação da graphic novel homônima, escrita e desenhada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi e continuação de Turma da Mônica – Laços (2019) com uma dose carregada de emoção, que nos levam facilmente às lágrimas.



No filme, a Turminha formada por Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) está crescendo e precisa lidar com os desafios da passagem da infância para a pré-adolescência. Na nova aventura, eles se esquecem de fazer o dever de casa e decidem fugir da escola, mas nem tudo sai como o esperado. A turma terá que lidar com as consequências dessas escolhas, enquanto descobre o verdadeiro significado da palavra amizade.

 

Os novos personagens apresentados ganham espaço na trama, que cresce muito mesmo quando a turma está separada e cada problema enfrentado pelas crianças, ganham destaque, especialmente a compulsão alimentar da Magali. 



Com roteiro de Thiago Dottori vemos o contraste entre o primeiro filme tinha um tom nostálgico de aventura dos anos 1980, e este que parte do gênero que se convencionou chamar “coming of age”, lidando com a passagem dos personagens da infância para a pré-adolescência.

Como eles foram pegos no ato de fuga da escola e Mônica acabou quebrando o braço, Dona Luísa (Monica Iozzi) e Seu Souza (Luiz Pacini), pais da Mônica, decidem mudá-la de colégio e proibida de encontrar os amigos. Isso coloca em risco a peça ‘Romeu e Julieta’ que o grupo estava preparando para o Festival do Bairro do Limoeiro dali a alguns dias.

Mônica tem dificuldade em se enturmar na nova escola, Magali passa a frequentar aulas de gastronomia para lidar com a ansiedade, Cebolinha tem que ir a uma fonoaudióloga para melhorar seu problema de fala e Cascão é matriculado nas aulas de natação.

Sem sua maior rival, Cebolinha está livre para ser “o dono da Rua”, mas não para evitar o bullying de Tonhão e sua gangue – e agora tem que passar o recreio na biblioteca, escondido. Os pais da Mônica acreditam que Cebolinha é uma má influência para ela, e o garoto não deve mais vê-la. Da mesma forma, Dona Cebola (Fafá Rennó) e Seu Cebola (Paulo Vilhena) não querem ver mais o menino chegando todo machucado em casa – resultado dos seus “planos infalíveis” – e o proíbem de ver a amiga.

A desenhista Marina (Laís Villela) é a primeira a se aproximar da Mônica na nova escola, enquanto Milena (Emilly Nayara) percebe que Magali também precisa de companhia – e talvez um novo amigo, que nem precisa ser humano, no caso o gatinho branquinho Mingau. Cebolinha troca muitas ideias com Humberto (Lucas Infante) na sala de espera da fono, e o jeito único do Cascão chama logo a atenção de Do Contra (Vinícius Higo).

Tina (Isabelle Drummond), com Rolo (Gustavo Merighi), Pipa (Camila Brandão) e Zecão (Fernando Mais), numa pegada hippie-ecológica, que ajudarão a Mônica nessa caminhada de amadurecimento. O filme também é lotado de referências, que vão desde as mais óbvias, como o próprio Mauricio de Souza comandando a cantina da escola, as histórias de Chico Bento na Biblioteca e na cena pós créditos, a camiseta do Astronauta, até a reprodução fiel dos figurinos de ‘Mônica e Cebolinha – No Mundo de Romeu e Julieta’, de 1979.

Veja trailer de Turma da Mônica: Lições:


 

 

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