sábado, 25 de novembro de 2017

Pai em Dose Dupla 2


Continuação do homônimo sucesso de bilheteria, comédia Pai em Dose Dupla 2 (Daddy's home 2, Estados Unidos, 2017) de Sean Anders repete a dose do seu anterior, com boas piadas, e apesar de ser um tanto quanto machista, mostra que os filhos são reflexos de seus pais e que apesar das diferenças, a família deve e pode permanecer unida. É uma típica comédia natalina.

Brad (Will Ferrell) e Dusty (Mark Wahlberg) alcançaram o status impossível para quem já foi casado com a mesma mulher, dividindo a atenção com os filhos, com respeito, amizade e co-parentabilidade. Tudo está indo bem até que no natal, temos a chegada de Kurt (Mel Gibson), o pai machista de Dusty, e Don (John Lithgow), o pai ultra-sensível de Brad. Ver o embate de estilos opostos rende boas piadas. À medida que as diferenças começam a aparecer, Brad e Dusty precisam trabalhar juntos para sobreviver ao Natal da família e provar que o estilo de pais modernos funciona.

Brad é casado com a ex-mulher de Dusty e, além de seu filho com ela, cuida dos filhos de Dusty que, por sua vez, se casou novamente e cuida da filha de sua atual esposa com Roger (John Cena) seu ex-marido. O roteiro, passa por situações polêmicas, como a questão armamentista, o uso de tecnologia pelas crianças, e até mesmo a questão religiosa, que é tratada com escárnio numa cena desreipeitosa do presépio que representa o nascimento de Cristo. Considero as melhores cenas a sequência no boliche e quando a família está arrumando a casa para o Natal.

No elenco coadjuvante, se destaca a Megan (Scarlett Stevez), como uma garota de personalidade, com comentários ácidos. As mulheres do filme, ficam em segundo plano, é o caso da esposa/mãe Linda Cardellini que apesar de ser uma boa atriz, não tem texto suficiente no filme. Alessandra Ambrósio apesar de menos fala, ainda tem um sub texto mais interessante, mas que também passa sem destaque.

Acompanhe o trailer de Pai em dose dupla 2:
 

Um comentário:

  1. Eu acho o mesmo, acho que eles deveriam ter usado um pouco mais de mulheres para a comédia. Linda Cardellini tem um grande talento, ela merecia ser mais explorada com seu personagem. Ela sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. O papel que realizo no filme fome de poder é uma das suas melhores atuações. Além, acho que a sua participação neste filme de drama realmente ajudou ao desenvolvimento da história. Cada um dos projetos desta atriz supera a minha expectativa. Eu sem dúvida verei novamente.

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