domingo, 12 de novembro de 2017

Dona Flor e Seus Dois Maridos


Comédia nacional Dona Flor e Seus Dois Maridos (Brasil, 2016) de Pedro Vasconcelos, diretor de telenovela da Rede Globo não é uma refilmagem da versão de Bruno Barreto, estrelada por Sônia Braga e José Wilker, mas uma nova adaptação do romance de Jorge Amado (publicado originalmente em 1966) com uma suavização de temas como violência doméstica, estando mais próxima da montagem teatral de 2008 do que do longa de 1976.

No filme, Flor (Juliana Paes) é uma mulher que perde o marido mulherengo malandro e depravado Vadinho (Marcelo Faria) morre em uma farra de Carnaval. Posteriormente Flor se casa com outro homem, o metódico farmacêutico Teodoro (Leandro Hassum). Ao perceber a diferença entre seus maridos, o fantasma do ex aparece nu para lhe fazer companhia e bagunçar um pouco a vida dela, suscitando o debate feminista da tensão entre o desejo sexual e questões de moralidade sob o olhar da sociedade predominantemente machista.

Vadinho é bonito e apaixonado, mas não oferece muito a Flor, pois ela precisa sustentar a família sendo uma sedutora professora de culinária em Salvador, enquanto que o violento marido aposta em jogos de azar a maior parte do dinheiro. Após a morte de Vadinho, ela se casa com o médico Teodoro Madureira, que é o oposto de Vadinho, sendo gentil, cuidadoso, mas ruim de cama.

Destaca-se no filme a atuação de Juliana Paes, uma escolha correta de casting para apresentar as novas gerações a personagem de um dos filmes mais vistos no cinema brasileiro Dona Flor e Seus Dois Maridos (Brasil, 1976) de Bruno Barreto,

Veja o trailer de Dona Flor e Seus Dois Maridos:

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