Animação UglyDolls [Estados Unidos, 2018], de Kelly Asbury aborda temas interessantes como o preconceito, a rejeição e a falta de empatia, dialogando tanto com o público infantil e adulto, numa história cativante que diverte e emociona. De fato, nossos defeitos nos tornam únicos e não somos perfeitos. Por mais clichê que seja, o que importa é a beleza interior. Nada como um filme sobre brinquedos, prar irmos nos preparando para Toy Story 4.
Os UglyDolls Moxy e seus amigos Ox, Ugly Dog, Wage, Babo e Lucky Bat partem para uma aventura no Instituto da Perfeição, com o desejo de serem amados mesmo sendo diferentes, e descobrem que não é preciso ser perfeito para ser incrível. Subvertendo a ideia do feio como um adjetivo negativo, a animação mostra que não é preciso ser perfeito para ser incrível.
Moxy é a líder desses bonecos, e além de sonhadora, ela consegue sentir que há algo a mais lá fora. Ela não pensa dentro da caixa. Ela tem a força de vontade necessária para deixar o comodismo e entrar no túnel da esperança de algo diferente. A ideia de apresentar personagens nas formas de bonecos "feios" e rejeitados, consegue encontrar um paralelo em nossa sociedade com àqueles que não se sentem representados no mundo real.
Um destaque do filme, são as belas canções, muitas delas falando sobre o amor próprio. Quem disse que o padrão de beleza pregado deve ser seguido por todos. Temos defeitos, usamos óculos, falhamos, temos nossas cicatrizes e devemos admirar o que é realmente belo, o sentimento das pessoas. Merece demais ser visto, especialmente pelas crianças acompanhadas de seus pais.
Acompanhe o trailer de UglyDolls:
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