sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Dora e a Cidade Perdida



Aventura Dora e a Cidade Perdida [Dora and The Lost City of Gold, Estados Unidos, 2018], de James Bobin adapta para live action a animação infantil Dora Aventureira da Nickelodeon Movies, de forma orgânica e crível, mantendo situações inusitadas do desenho, como a quebra da quarta parede.


As aventuras de Dora junto com o seu macaco Botas e a sua mochila falante. Após uma linda cena de créditos iniciais, mostrando uma Dora ainda criança, vemos que os anos se passaram e novas responsabilidades surgiram na vida de Dora. O clima de nostalgia já contagia e nos faz mergulhar na trama.


Ambientado na floresta peruana, o filme narra as aventuras de Dora (Isabela Moner) junto de seu macaco Botas, e sua mochila. Ela é enviada a cidade pelos seus pais (Michael Pena e Eva Longoria), para poder avançar em seus estudos. Ao chegar na cidade, rapidamente se vê liderando o primo Diego, um misterioso habitante da selva (Eugenio Derbez), seus pais e um grupo de adolescentes em uma aventura para resolver um mistério impossível por trás de uma cidade perdida de ouro. amigos que acabou de fazer na escola e um misterioso explorador a fim de salvar seus pais de mercenários. Mas Dora também terá de solucionar um grande mistério envolvendo Parapata, uma antiga cidade perdida dos Incas.

Isabela Moner transforma com seu talento uma figura plana da televisão numa menina de verdade, especialmente no primeiro ato da aventura. O filme ajuda também a ensinarmos as nossas crianças que elas devem ter determinação para não perder a própria personalidade, apesar das pressões sociais que muitas vezes elas enfrentam na adolescência.

Lá pela metade da trama, o longa ganha ainda mais com a inclusão de um trecho em animação num breve momento e com oportunas referências. O filme cumpre a função de entreter as crianças, e o filme tem a relevância necessária para não se tornar um pé no saco de um adulto. Mérito dos roteiristas que conseguiram de honrar o programa original e ao mesmo tempo criaram seu próprio caminho pela selva. 

A personagem criada na selva, mas de mente aberta, consegue ensinar algumas coisas sobre a civilização. Ela não é uma caçadora de tesouros, mas sim uma exploradora, e arrisca sua vida pelo amor ao conhecimento e não por bens materiais.

Segue o trailer de Dora e a Cidade Perdida:


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