Animação Cinderela e o Príncipe Secreto (Cinderella 3D, Estados Unidos, 2017) de Lynne Southerland, apresenta um novo ponto de vista do clássico conto de fadas, que começa interessante ao focar nos ratinhos, mas que vai perdendo o encanto durante a projeção.
Com a ajuda da Fada Madrinha, Cinderela e seus amigos camundongos conseguem escapar do sótão onde vivem e ir ao Baile Mágico, no palácio real. Tudo parece perfeito, mas eles logo descobrem um segredo terrível: o verdadeiro príncipe encantado foi transformado em um rato pela Bruxa Má, aquele príncipe no baile não passa de um impostor. Agora, cabe a Cinderela e seus leais amigos embarcarem em uma perigosa aventura para derrotar as forças do mal e ajudar o príncipe a voltar a sua verdadeira forma.salvar o verdadeiro príncipe, com a ajuda de seus companheiros.
O protagonista da trama é na verdade um dos ratinhos que é bem educado, simpático, arrasa na dança, é solidário, guerreiro e fofo. Junto com dois amigos transitam ao redor de Cinderela, que faz o que pode para alimentá-los e defendê-los da fúria da família. É por eles que ela decide ir ao grande baile do reino e através deles que entra em contato com a fada madrinha - na verdade uma aprendiz - capaz de ajudá-la na empreitada. A partir de então as coisas tomam um rumo previsível, mas bem diferente da trama popularmente conhecida, conforme anunciado pelo narrador no início da história.
A parte técnica da animação deixa a desejar, parecendo ser bem retrógrada. O roteiro é simplório, a trilha inexistente e a produtora Gold Valley Films demonstra além de não ter potencial para bater de frente com as grandes animações, tem a pretensão de fazer uma continuação improvável.
Veja o trailer de Cinderela e o Príncipe Secreto:
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