sábado, 18 de janeiro de 2020
Revendo O Rei Leão
Na manhã deste sábado, revi com a família a versão computação gráfica de O Rei Leão [The Lion King, Estados Unidos, 2019], de Jon Favreau e constatei como a dublagem estragou um pouco o filme que amamos de longa data.
A trama repete a mesma história do clássico, sem nenhuma modificação relevante. Vemos a savana africana onde nasceu um futuro rei, sendo apresentado aos animais. Simba idolatra seu pai, o Rei Mufasa, e leva a sério seu destino real. Mas nem todos no reino comemoram a chegada do novo filhote. Scar, irmão de Mufasa - e ex-herdeiro ao trono - tem seus próprios planos. A batalha pela Pedra do Rei envolve traição, tragédia e drama, e acaba resultando no exílio de Simba. Com a ajuda de uma curiosa dupla de novos amigos, Simba terá que aprender a crescer e descobrir como recuperar o que é dele por direito.
Dentre os dubladores, o maior destaque negativo é Ícaro Silva, que entra na trama contando um Hakuna Matata ridículo de tão forçado. Tudo bem que competir com a melhor dublagem nacional de todos os tempos, O Rei Leão (1994) é algo fora do comum.
Confira Hakuna Matata na voz de Ivan Parente, Glauco Marques, João Vitor Mafra e Ícaro Silva:
Uma das melhores cenas do filme é quando ouvimos Nesta Noite o Amor Chegou, na voz de Iza, Ícaro Silva, Ivan Parente, Glauco Marques. Ouça:
No entanto, o grande momento do filme, é sua cena inicial quando ouvimos Ciclo Sem Fim. Escute:
Talvez a canção mais divertida seja O Que Eu Quero Mais É Ser Rei. Ouça:
Veja o trailer dublado de O Rei Leão:
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Parasita
Drama, suspense, comédia trágica e terror sul coreano Parasita [Coreia do Sul, 2019], de Bong Joon-ho nos apresenta o clássico conflito de classes de forma visceral e intransigente, mostrando o que há de pior de humanidade, ou na falta dela na vida das pessoas.
De início, somos apresentados a uma família de baixa renda, que vive num sub solo na periferia, em condições deploráveis. A privada do banheiro, fica acima do nível de convivência familiar. Bêbados urinam pela janela, deixando um odor e mal cheiro. Todos os quatro membros da família Ki-taek estão desempregados, lutando para conseguir um sinal de wi-fi aberto e sobrevivendo às custas de dobragens de caixas de papelão para uma rede de pizzaria. Porém uma obra do acaso faz com que o filho adolescente comece a dar aulas privadas de inglês à rica família Park. Fascinados com o estilo de vida luxuoso, os quatro bolam um plano para se infiltrar nos afazeres da casa burguesa. É o começo de uma série de acontecimentos incontroláveis dos quais ninguém sairá ileso. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custam caro a todos.
É deplorável ver a que ponto o ser humano é capaz de chegar em seu egoísmo exacerbado. O livre arbítrio concedido por Deus, nos coloca diante de possibilidades diversas, e os caminhos e escolhas nem sempre são as melhores, e todas elas trazem consequências boas ou ruins. A assimetria que existe entre as duas famílias, a pobre e a rica é tão bem construída, seja na estrutura (pai, mãe e filhos), seja na disposição cênica, de locações e de cenários, especialmente na questão do acima e do abaixo, que fica evidenciado o conflito das classes, em tomadas bem criativas.
Diante da criatividade da família Kim, o espectador tende a simpatizar com a aflição vivenciada e necessidade de ascensão social tão intensamente buscada. No entanto, o filme deixa claro que o bem sempre deverá vencer o mal. Se você usa uma pedra para semear maldades, ela pode quebrar sua vidraça. Mas você pode usá-la para erguer um castelo. Na segunda parte, quando uma série de revelações, conflitos e incidentes violentos começam a se suceder, ficamos atônitos e atordoados diante da barbárie que presenciamos. Você é rico ou é pobre. E, quando se trata disso, os ricos secretamente pensam o pior de você. Você está lá para servi-los. Suas necessidades vêm primeiro.
O ritmo de filme é alucinante, e como o filme tem amplas camadas, fica tudo ainda mais complexos. Todo mundo no filme é ser humano, e passível a errar, seja ele pobre ou rico. Se os pobres fossem os ricos do filme, e os ricos fossem os pobres, o roteiro do filme seria semelhante. Dizem que a luz brilha para todos, ou que todos tem as mesmas 24h do dia, mas isso não é uma verdade. Enquanto uns tem luz em abundância (casa toda aberta, com parede de vidro), outros vêem a luz apenas de uma fresta e outros vivem pior ainda, na escuridão absoluta do subsolo. O roteira permeia com sensibilidade os diversos níveis da pirâmide social.
O longa é ousadamente original, ao combinar a sátira social com toques de horror, thriller e tragédia. É também uma narrativa que se transforma continuamente, podendo ser considerada uma comédia inovadora, ou uma poesia romântica com beleza melancólica. São vários filmes vistos ao mesmo instante. O bom do filme é o fato dele ser verdadeiro, embora perverso. Crível, por mais absurdo que tudo que acontece diante de nossos olhos pareça.
Veja trailer do premiado e badalado Parasita:
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
SUPER BOWL LIV INVADE AS TELONAS DA UCI CINEMAS
Final do evento esportivo será no dia 2 de fevereiro, com transmissão da ESPN e da Cinelive
Adrenalina e emoção de sobra nas telonas da UCI Cinemas! Quem é fã da liga de futebol americano NFL pode comemorar: mais uma edição da final do maior espetáculo esportivo do planeta, o Super Bowl, vai invadir a rede, com transmissão exclusiva da ESPN e da Cinelive. Aproveite a venda antecipada UCI e garanta o seu lugar!
O Super Bowl LIV acontece no dia 2 de fevereiro, no Hard Rock Stadium, em Miami, nos Estados Unidos. A definição de quais times disputarão a grande final sairá dos playoffs, que já estão sendo disputados, e são destaques pela ESPN.
A exibição do evento na UCI contará com narração de Rômulo Mendonça e comentários de Antony Curti. A dupla vai interagir com o público das salas por meio das redes sociais, permitindo que os fãs possam participar da transmissão feita especialmente para os cinemas.
Para assistir na UCI, quem é cliente UNIQUE tem vantagens exclusivas e paga meia-entrada (salas convencionais R$ 30,00). Para participar do programa de relacionamento da rede, basta comprar o cartão em uma das bilheterias dos cinemas e se cadastrar no site (www.ucicinemas.com.br/UNIQUE) para validar a inscrição e obter todas as informações. Os novos membros recebem um ingresso para usar de 2ª a 5ª nas salas 2D, 3D e UCI XPLUS.
Outro ponto alto da transmissão do Super Bowl é o show do intervalo, que sempre reúne grandes bandas e astros da música internacional. Na edição 2020, um grande encontro de divas, com as cantoras Shakira e Jennifer Lopez. Os fãs que conferirem a final nos cinemas também poderão acompanhar, na íntegra, os shows que serão feitos diretamente do estádio.
Quer garantir ingressos para a final do Super Bowl LIV na UCI? É só acessar www.ucicinemas.com.br ou canais Ingresso.com, além das máquinas de autoatendimento disponíveis no hall dos complexos.
Assista ao trailer!
Serviço:
Final Super Bowl LIV na UCI Cinemas
Data: domingo, 2 de fevereiro
Horário: 20h, com exceção de Campo Grande e Manaus, a partir das 19h
Livre
Valores:
Salas convencionais: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Super Bowl é sucesso no Brasil
Considerando o evento esportivo mais assistido dos Estados Unidos, o Super Bowl tem ganhado mais adeptos, no Brasil, ano após ano.
A transmissão da edição anterior rendeu à ESPN a liderança entre todos os canais da TV por assinatura, com um crescimento de audiência de 32% em relação a 2018. Já no WatchESPN, serviço de streaming da emissora, a audiência atingiu o maior desempenho de todos os tempos e cresceu 40% em relação ao Super Bowl de 2018. Já o site ESPN.com.br viu o número de visitantes únicos crescer 61% no conteúdo relacionado à decisão da NFL. Nas telonas, o Super Bowl LIII foi acompanhado por milhares de pessoas nos cinemas de todo o Brasil.
Sobre a UCI Cinemas
Presente no Brasil há 23 anos, a UCI Cinemas (United Cinemas International Ltda.) atua em 13 cidades do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Fortaleza, Curitiba, São Luís, Campo Grande, Manaus, Ribeirão Preto, Salvador, Juiz de Fora, Belém e Canoas.
São 203 salas de cinema que aliam qualidade, conforto e tecnologia, proporcionando ao público as melhores e mais completas experiências cinematográficas. Entre elas as especiais IMAX, XPLUS, DE LUX e 4DX, além de poltronas SUPERSEATS e SuperD. A rede é responsável pelo maior complexo de cinemas brasileiro, que também registra o maior público no Brasil desde a sua inauguração, em 1999: o New York City Center, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com 18 salas, incluindo IMAX, XPLUS, duas DE LUX e uma 4DX.
Desde 2005, a UCI faz parte da National Amusements Inc., (NAI), empresa líder global na indústria de cinema. A rede americana tem mais de 76 anos de tradição no mercado e conta com uma operação de mais de 932 salas, através das marcas UCI Cinemas, Showcase, Showcase Cinema de Lux e Multiplex, em complexos espalhados por Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Argentina.
Controladora da Viacom e da CBS Corporation, a NAI é especialista quando o assunto é entretenimento. Com sede em Massachusetts, a National Amusements Inc. é uma empresa de capital fechado que opera sob liderança da terceira geração da família Redstone.
Para mais informações e novidades, visite o site www.ucicinemas.com.br e acompanhe a UCI Cinemas nas redes.
Sobre a ESPN
Líder mundial em esportes, a ESPN chegou ao Brasil em 1989 e foi o primeiro canal esportivo da TV paga no país. Referência em conteúdo multiplataforma e jornalismo de credibilidade, a ESPN conta com quatro canais nas operadoras de TV por assinatura do mercado brasileiro: ESPN Brasil (canal com destaque para as atrações do jornalismo como SportsCenter, Bate Bola, Bola da Vez e Resenha ESPN, além de grandes jogos do futebol internacional), ESPN (NFL, NBA, MLB, NHL, tênis e futebol internacional), ESPN 2 (futebol internacional, eSports, esportes americanos, surfe, rugby, ciclismo e poker) e ESPN Extra (canal focado em eSports, esportes radicais e X Games).
O WatchESPN, plataforma disponível para iOS, Android e desktop, permite aos fãs de esportes assinantes de planos de TV por assinatura ou planos de internet banda larga o acompanhamento da programação dos canais em tempo real, além de oferecer mais de 600 títulos no acervo de conteúdo sob demanda. A marca ainda disponibiliza notícias e vídeos exclusivos via ESPN App e portal ESPN.com.br.
Fundada em Bristol, Connecticut, em 1979, a ESPN tem como filosofia servir aos fãs de esporte em qualquer hora e lugar. Atualmente a empresa oferece conteúdo aos fãs em mais de 60 países, nos cinco continentes. A ESPN é marca pertencente aos grupos The Walt Disney Company e Hearst Corporation.
Sobre a Cinelive
Pioneira em transmissão de conteúdo digital via satélite para cinemas, a Cinelive viabiliza apresentações ao vivo de espetáculos culturais e musicais, eventos esportivos e corporativos para redes de cinema de todo o Brasil. Com um modelo de transmissão que atende às necessidades dos exibidores e ao padrão das distribuidoras, a Cinelive nasceu da Casablanca Online - maior empresa de transmissão via satélite do Brasil – e já transmitiu eventos como Copa do Mundo, UEFA Champions League, Super Bowl, MET Opera, entre outros.
18 anos do IAC - Quem planta sonhos, colhe oportunidades
Afinal, o que é o Agropolos? Em síntese, significamos contribuição. Durante a nossa trajetória, estivemos presentes em segmentos que, apesar de distintos, tinham o mesmo interesse: desenvolver o nosso Ceará. Com essa finalidade, desde sempre, estabelecemos parcerias com bancos, municípios, secretarias estaduais e também estivemos inseridos em projetos a nível Federal.
Esse ano, estamos atingindo o que seria, para uma pessoa física, a maioridade. O início da transição para a vida adulta. Mas, a maturidade de uma pessoa jurídica é diferente. Desde o começo, surgimos sabendo aonde queríamos chegar. E nos empenhamos, passo a passo, para atingir os nossos objetivos. O caminho, até aqui, trouxe bastante aprendizado. Experiências boas e ruins que fizeram com que a gente, constantemente, se reinventasse em busca de progresso.
Hoje, completando dezoito anos, temos motivos de sobra para comemorar. Isso porque conquistamos conhecimento e conseguimos viabilizar desenvolvimento no campo e na cidade. Como temos certeza? Observando os resultados. A resposta está na perspectiva de um futuro melhor das pessoas beneficiadas com os projetos em que estamos inseridos. Um público que, em sua maioria, está distribuído nas áreas rurais do nosso Estado.
É na agricultura familiar que está o nosso maior legado. Contribuímos com a organização de cada associação, com o aprimoramento das produções agroecológicas, com aquisição de estrutura para otimizar os serviços, com o acesso à tecnologia. Junto aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, estamos prontos para o próximo passo. Vamos enfrentar as barreiras da comercialização e colocar comida na mesa da nossa população.
O nosso padrão de excelência tem início com o trabalho de uma equipe qualificada. E prosseguimos na luta porque acreditamos que somos relevantes no desenvolvimento do Ceará. Parabéns ao nosso Instituto Agropolos do Ceará, que se mantém firme e forte. E parabéns a vocês, colaboradores, que contribuem com a nossa evolução.
O Caso Richard Jewell
Drama O Caso Richard Jewell [Richard Jewell, Estados Unidos, 2019], de Clint Eastwood apresenta o caso verídico do segurança americano Richard Jewell que salvou heroicamente milhares de vidas de uma bomba que explodiu nos Jogos Olímpicos de 1996, mas foi injustamente difamado por jornalistas e pela imprensa, que falsamente relatam que ele era um terrorista. Baseado em um artigo homônimo escrito por Marie Brenner para a revista "Vanity Fair".
A mídia tem o poder de transformar um herói em vilão, e um vilão em herói. É o que vemos no Brasil, quando a mídia passou anos atribuindo toda a corrupção da humanidade a determinado partido político, e apontando um juiz parcial como salvador da pátria. Ainda hoje sofremos em diversas áreas devido o golpe de 2016 que destituiu uma presidente honesta, impediu o melhor presidente da história de nosso país a concorrer as eleições em 2018 e colocou no poder o que há de mais insano em nossa política, um deputado de carreira, inepto, que nunca fez nada pelo povo, e se elegeu com um discurso de ódio apoiado pelos cristãos de nossa nação, apesar de pregar violência, enaltecer a tortura, criticar minorias, etc.
O filme, apresenta a história real de Richard Jewell (Paul Walter Hauser), segurança que se tornou um dos principais suspeitos de bombardear as Olimpíadas de Atlanta, no ano de 1996. Na realidade, ele foi o responsável por ajudar inocentes a fugirem do local e avisar da existência de um dos explosivos.
"Há uma bomba no Centennial Park. Você tem trinta minutos". O mundo é apresentado a Richard Jewell pela primeira vez como o guarda de segurança que relata ter encontrado o dispositivo no atentado de 1996 em Atlanta - seu relatório o tornou um herói cujas ações rápidas salvaram inúmeras vidas. Mas em poucos dias, o aspirante a agente da lei se torna o suspeito número um do FBI, difamado pela imprensa e pelo público, tendo sua vida destruída.
Contratando o advogado anti-sistema e independente, Watson Bryant (Sam Rockwell), Jewell firmemente professa sua inocência. Bryant, porém, descobre que está fora de suas profundezas enquanto luta contra os poderes combinados do FBI, GBI e APD para limpar o nome de seu cliente, enquanto impede Richard de confiar nas pessoas que tentam destruí-lo.
Clint Eastwood, beirando os 90 anos de idade, tem se dedicado nos últimos anos a apresentar histórias de americanos comuns, mas únicos. Se mostrou um competentíssimo veterano e fascinado por histórias de heróis multifacetados.
O grande destaque do filme é a ambientação, desde o estabelecimento do espaço onde ocorreu o ato terrorista (fundamental para dar a sensação de urgência que a cena pede), aos jogos de poder da mídia e dos órgãos de segurança, evitando os excessos dramáticos que muitos se utilizam. Assim temos um drama simplista, mas altamente eficaz em sua proposta, evidenciando a contradição do governo americano ao lidar com o armamento da sociedade civil.
Jewell tem o típico perfil de eleitor do Trump, o que facilmente o incrimina. Possui coleção de armas, histórico que lhe compromete, etc. Mas ao longo do filme, vemos que ele não parece um homem branco velho e desajustado que exala sua frustrações políticas. Em vez disso, ele demonstra ser um cidadão pensativo se indagando como chegamos a esse ponto.
Segue o trailer de O Caso Richard Jewell:
sábado, 11 de janeiro de 2020
Aniversário 3 anos da Ana Clara
Nesta noite, celebramos em família os 3 anos da ana Clara, do Júnior e da Bruna. A aniversariante não quis tirar foto conosco, até que a Mariana a pegou no colo... Pena que o registro saiu embaçado...
Ajudamos um pouco na decoração, cedendo nosso copo do Frozen e nosso Olaf!
Café com tapioca!
Amanhecemos e levamos os meninos para consulta pediátrica. Saímos de lá com fome e lanchamos no Osmar, onde frequentava quando trabalhava no Ed. Manhatthan.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Reunião de alinhamento 1ª etapa CCO 2020
Nesta noite de quinta-feira, nos reunimos no salão de festas do Cofort, para discutir as ações referente a 1ª etapa do Campeonato Cearense de Orientação 2020 (CCO 2020).
Revimos o cronograma, os principais assuntos técnicos e administrativos e alinhamos as ações necessárias para o sucesso da etapa.
Estou atuando como árbitro nessa etapa.
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
O Farol
Terror O Farol [The Lighthouse, Canadá, Estados Unidos, 2019], de Robert Eggers (mesmo diretor do aclamado A Bruxa), conta a história de dois guardas de farol em uma remota e misteriosa ilha da Nova Inglaterra na década de 1890. Achei o filme impactante em sua proposta de mostrar a falta de humanidade de dois seres humanos enlouquecidos ao viverem presos numa ilha. Não gostei.
A trama de passa no início do século XX. Thomas Wake (Willem Dafoe), responsável pelo farol de uma ilha isolada, contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para substituir o ajudante anterior e colaborar nas tarefas diárias. No entanto, o acesso ao farol é mantido fechado ao novato, que se torna cada vez mais curioso com este espaço privado. Enquanto os dois homens se conhecem e se provocam, Ephraim fica obcecado em descobrir o que acontece naquele espaço fechado, ao mesmo tempo em que fenômenos estranhos começam a acontecer ao seu redor.
O longa é uma viagem à mente de dois personagens naturalmente perturbados. Chega um momento que não sabemos se estamos diante de uma alucinação ou da realidade. Apesar da qualidade técnica e artística, e um final bastante enigmático e traumatizante. A fotografia em preto e branco reforça as diferenças entre seus protagonistas como o embate entre a luz pela qual tanto anseiam e a escuridão que não se cansa de persegui-los.
Desde o início, o longa mostra a intromissão do homem nessa natureza, ao acompanharmos na proa de um navio rasgando o oceano e, no meio deste, vemos o farol em plano geral, isolado em meio às águas.
Não sabemos se estamos diante de sonhos, loucura, ou devaneios dos atores. Embora a performance dos atores estejam interessantes, há uma simbologia muito homoafetiva no filme. Toda carga de masculinidade é exposta visualmente desde o início do filme, com ambos os personagens chegando àquela edificação fálica, onde todos os males do mundo seriam expostos.
Percebemos algo mitológico na trama, sendo perturbador e até repugnante em alguns momentos. A caixa de Pandora da mitologia grega (o farol em si), liberando os males que haveriam de afligir a humanidade: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão.
Acompanhe o trailer de O Farol:
Deliberações dos funcionários do IAC
Neste 7 de janeiro, os funcionários associados do IAC, deliberaram sobre previsões estatutárias do Instituto Agropolos do Ceará, afinal a assembleia fora convocada para a escolha de um representante e de um suplente dos colaboradores e a admissão de cinco novos membros.
Através de voto secreto, o grupo de 18 pessoas elegeu Elainy Cristina Pinheiro Vieira, como representante, e Pedro Eymard Lacerda Maia, como suplente para que, a partir de agora, contribuam com as deliberações do conselho fiscal. Os escolhidos também terão estabilidade de um ano que poderá ser prorrogada uma única vez pelos associados.
domingo, 5 de janeiro de 2020
Comunhão no Parque Adahil Barreto
O primeiro domingo de 2020, foi de comunhão com os irmãos em Cristo da Igreja Cristã o Senhor é a Nossa Bandeira, num pic nic no Parque Adahil Barreto.
Teve momento devocional de estudo, lanche compartilhado, brincadeiras divertidas e muita comunhão e interação.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Minha Mãe é Uma Peça 3
Comédia Minha Mãe é Uma Peça 3 [Brasil, 2019], de Susana Garcia, retorna com a mãe mais divertida do Brasil reagindo a todas as confusões de sua família e gerando identificação em muitas mães de nosso país. O fato de sabermos a inspiração dos longas anteriores, Minha Mãe é Uma Peça (Brasil, 2013) de André Pellenz e Minha Mãe é Uma Peça 2 (Brasil, 2016) de César Rodrigues, tira um pouco o tom de comédia e acrescenta conteúdo dramático na trama.
Por mais que algumas cenas pareçam um episódio estendido de uma esquete televisiva, as piadas funcionam demais, seja você mãe, filho(a), ou nenhuma das alternativas anteriores. Apesar da trilogia ter diretores diferentes, Paulo Gustavo sempre acrescenta questões importantes, colocando o filme centrado na atualidade, e com a maturidade necessária para tratar de tópicos relevantes.
O roteiro é bem mais consistente que seus anteriores, provocando os risos esperados e até emocionando em alguns momentos. Se os outros já foram um sucesso de público, este aqui tem tudo pra repetir o padrão de alto faturamento e quem sabe até superar, sendo um marco no cinema nacional.
Segue trailer de Minha Mãe é Uma Peça 3:
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Oito longas de Fellini entram em exibição a partir deste sábado (04) na CAIXA Cultural Fortaleza
A mostra acontece de 04 a 12 de janeiro, como parte do projeto A Estrada da Vida – 100 Anos de Federico Fellini
Com “Mulheres e Luzes” (1950) e “Abismo de um Sonho” (1952), começa neste sábado, 04 de janeiro, respectivamente às 16h e 18h, na CAIXA Cultural Fortaleza, a Mostra de Filmes do projeto A Estrada da Vida – 100 Anos de Federico Fellini, uma homenagem a um dos mais importantes cineastas italianos de todos os tempos. Até o dia 12 serão exibidos oito longas-metragens, entre ficções e documentários sobre a obra do cineasta italiano. Só não haverá programação na segunda-feira, dia 06.
O projeto teve início em Fortaleza com o curso "A Tela que Pensa - Fellini e a proliferação das imagens” ministrado nos dias 19 e 20 de dezembro pelo professor Luame Cerqueira, doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e agora, de 04 a 12 de janeiro, segue com a mostra reverenciando o cineasta Federico Fellini, que alcançou notoriedade e reconhecimento internacional, conquistando alguns dos maiores prêmios do cinema internacional.
Para abrir a mostra, que tem a curadoria de Fernanda Vogas, foi escolhido “Mulheres e Luzes” primeiro filme de Felllini. Nele, uma companhia de espetáculos viaja para Roma e, no trem, o diretor é abordado por uma bela jovem que deseja ser dançarina. Na quarta-feira, dia 08, às 16h, o filme será reexibido em sessão com legenda descritiva.
Também são destaques na programação “A estrada da vida” (1954) e “Noites de Cabíria (1957), premiados no Oscar, “Toby Dammit”, segmento de sua autoria do longa-metragem “Histórias Extraordinárias” (1968), baseados em três contos de Alan Poe, cada um dirigido por um diretor diferente, e os longas “Ciao, Federico!” (1970), do alemão Gideon Bachmann, e “Que estranho chamar-se Federico” (2003), do italiano Ettore Scola, que homenagearam Fellini e sua obra com estes trabalhos.
PROGRAMAÇÃO
DIA 04.01 (Sábado)
16h - Mulheres e Luzes (1950) - De Federico Fellini. Duração: 1h33min. Classificação indicativa: 12 anos
18h - Abismo de um Sonho (1952) - De Federico Fellini. Duração:1h32min. Classificação indicativa: Livre
DIA 05.01 (Domingo)
16h - A Trapaça (1955) - De Federico Fellini. Duração:1h53min. Classificação indicativa: Livre
18h30 - Noites de Cabíria (1957) - De Federico Fellini. Duração:1h48min. Classificação indicativa: 14 anos
DIA 07.01 (Terça-feira)
16h - Histórias Extraordinárias / TobyDammit (1968) - Duração: 50min. Classificação indicativa: 14 anos
18h - Casanova de Fellini (1976) - De Federico Fellini. Duração: 2h35min. Classificação indicativa: 14 anos
DIA 08.01 (Quarta-feira)
Sessão com legenda descritiva
16h - Mulheres e Luzes (1950) - De Federico Fellini. Duração: 1h33min. Classificação indicativa: 12 anos
18h - Ciao, Federico! (1970) - De Gideon Bachmann. Duração: 1h10min. Classificação indicativa: 14 anos
DIA 09.01 (Quinta-feira)
18h – Entrevista (1987) - De Federico Fellini. Duração:1h48min. Classificação indicativa: 14 anos
DIA 10.01 (Sexta-feira)
18h - Ginger e Fred (1986) - De Federico Fellini. Duração: 1h30min. Classificação indicativa: 12 anos
DIA 11.01 (Sábado)
18h30 – Que estranho chamar-se Federico (2003) - De Ettore Scola. Duração: 1h33min. Classificação indicativa: 12 anos
DIA 12.11 (Domingo)
18h30 - A Estrada da vida (1954) - De Federico Fellini. Duração:1h55min. Classificação indicativa: 12 anos
SERVIÇO:
[CINEMA] Mostra de Filmes “A Estrada da Vida – 100 Anos de Federico Fellini”
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema
Data: de 4 a 12 de janeiro de 2020
Data: de 4 a 12 de janeiro de 2020
Ingressos: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia entrada)
Horário: verificar na programação
Classificação indicativa: Verificar na programação
Acesso para pessoas com deficiência.
Paraciclo disponível no pátio interno.
Informações gerais (85) 3453-2770
Atendimento à imprensa em Fortaleza:
DÉGAGÉ
Sônia Lage
Contatos:(85) 3252-5401 / 99989-5876
Instagram e Facebook: @degagecomunicacao
Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural Fortaleza (CE):
www.CAIXA.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA
Acesse o site www.caixacultural.gov.br
Curta o Instagram @ CaixaCulturalFortaleza
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
Frozen 2
Animação Frozen 2 [Frozen II, Estados Unidos, 2017], de Jennifer Lee, Chris Buck, sequencia do fenômeno Frozen - Uma Aventura Congelante (2013), que trazem novamente Anna, Elsa, Kristoff e Olaf numa aventura adentrando nas profundezas da floresta para aprender a verdade sobre os poderes de Elsa e um antigo mistério de seu reino.
Logo de início, voltamos à infância de Elsa e Anna, as duas garotas descobrem uma história do pai, quando ainda era príncipe de Arendelle. Ele conta às meninas a história de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes.
É um filme sobre presente, passado e futuro. O filme busca trazer alguns questionamentos: por que Elsa nasceu com poderes mágicos? A resposta a este questionamento está chamando-a e ameaçando seu reino. Elsa temia que seus poderes fossem demais para o mundo, e aqui devemos torcer para que estes poderes sejam o bastante.
A animação aborda a questão da importância da família e a de seguir seus próprios caminhos. Embora não tenha a surpresa e a simplicidade do original "Frozen", a continuação ainda é em grande parte maravilhosa. O alívio cômico constante de piadas do boneco de neve Olaf rouba sempre a cena, especialmente quando ele resume o primeiro filme.
A trilha sonora não é tão arrebatadora quanto no primeiro filme, mais as músicas são fenomenais. É deslumbrante, divertido e divertido para toda a família, recheado de momentos de união entre as irmãs, com pitadas de bom humor e com lições valiosas sobre opostos aprendendo a se amar.
Veja o trailer de Frozen 2:
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