domingo, 22 de outubro de 2017

Cristão homoafetivo? Um olhar amoroso à luz da bíblia



O culto desse domingo, 22 de outubro de 2017 foi especial. Não só pela temática, mas porque geralmente os cultos são extremamente abençoados, e nesse domingo não diferente. Poder ir ao culto, ou seja, conseguir colocar gasolina no carro para ir até a tenda, já é motivo de grande alegria.

Deixamos as crianças no Geração e Futuro e fomos louvar a Deus com Eu Te Louvarei do Ronaldo Bezerra, cantamos novamente Eterno Deus do Vineyard (tem sido uma frequente no repertório), exaltamos a Deus com o Poder do Teu Amor de Geoff Bullock e Teu Santo Nome da Gabriela Rocha. Para fechar o belo set list de louvores, Em Teus Braços da Laura Souguellis.

Aristides cumprimentou os visitantes, os internautas, falou sobre grupo de relacionamento apresentando inclusive o conceito de GR. Falou sobre o próximo sábado da liderança, dia 04/11. Informa sobre o ser criança, dia 28/10 as 14h e indica o livro cristão homoafetivo, um olhar amoroso a luz da Bíblia, tema da ministração do culto. Anuncia o tema do próximo domingo: 500 anos da reforma protestante!
Ofertas ao som de Colisão de Anderson Freire.

Pr Armando introduz o pregador Pr Lisânias Moura da Igreja Batista do Morumbi e o Renato da editora Mundo Cristão, que publicaram o livro Cristão homoafetivo? Um Olhar amoroso à luz da bíblia que proporcionou a visita deles à nossa igreja. Lembrou o início da igreja na Gonçalves Ledo, que inspirados na Igreja Batista do Morumbi, mudou-se para um hotel.

Lisanias inicia sua fala indagando como você reagiria se uma filha de 13 anos lhe dissesse que estava grávida? Ou se 3h o telefone toca convocando o pai a comparecer a delegacia. E se um filho confessasse aos pais que é gay? Como reagir diante dessas situações?

Posteriormente leu-se o texto de Marcos 1:40-45
40. Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!”
41. Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!”
42. Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado.
43. Em seguida Jesus o despediu, com uma severa advertência:
44. “Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”.
45. Ele, porém, saiu e começou a tornar público o fato, espalhando a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente em nenhuma cidade, mas ficava fora, em lugares solitários. Todavia, assim mesmo vinha a ele gente de todas as partes.
O texto não fala de homossexualidade, nem de gravidez, mas de um encontro de Jesus com uma situação que causa impacto. Lisanias fala sobre a vida de um leproso. O estigma da sociedade da época, que discriminava o leproso. O homoafetivo vive isolado. Por mais que a sociedade pinte um quadro colorido, eles sentem que vivem algo errado, incomum.

Jesus sempre é bom mas pessoa abordavel. Esse homem leproso chega diante de Jesus e vence diversas barreiras. Eles andavam com sino, tinham que se manter em regiões periféricas. Mas ao ouvir falar de Jesus, resolve ir ao encontro do mestre. 

O pedido de ajuda de um jovem, que clama por intimidade, após buscar em lugares errados. Lisanias fala sobre as duas noites que não dormiu. Fazendo um trabalho no seminário e quando recebeu a notícia que seu filho era gay.

Os questionamentos que surgem diante dessa situação. Deus responde nossas orações de acordo com sua vontade. Jesus não concorda com o comportamento da mulher samaritana, mas aceita se relacionar com ela. Jesus sabe que somos pecadores. Um pai nunca deixará de amar um filho, mas não precisa concordar com o comportamento homossexual. 

Jesus nunca foi leproso, mas teve compaixão do leproso. Mesmo sendo hétero, precisamos ter compaixão do homoafetivo. O que um homeafetivo precisa? Não precisa de condenação, de julgamento, mas do toque de Jesus. Jesus vai de encontro ao pecador e toca no leproso. Jesus chegou perto do leproso sem se preocupar com os comentários alheios. 

A única pessoa que poderia impedir que a situação ocorresse era Deus, e se ele permite, é porque tem algo para nos ensinar. Podemos se distanciar de Deus, ou se aproximar ainda mais do Pai celestial. Ficar na sala de espera de Deus, demora. Quando questionamos Deus e ele não responde, ganhamos a marca da graça em nossas vidas. Deus não trabalha apenas numa pessoa da família, mas em todos os membros. Nos preocupamos mais com nossa imagem, do que com a situação de nosso filho.

O laço criado em meio a dificuldade. Tirar as máscaras. Um aprendizado contínuo. Sentar do outro lado da mesa. Deus usa a dor, para nós tornar mais semelhante a Cristo. Os pais não tem o controle. Só Deus tem o controle. A parábola do filho pródigo vemos uma afronta do filho que vai embora, gasta tudo, come com os porcos (onde Deus permitiu e evitou algum tipo de infecção), mas volta para a casa do pai.

É possível um cristão ser homoafetivo? Sim. Deus que transforma a vida do pecador. Devemos buscar ser imagem e semelhança de Cristo. Jesus manda o leproso ir ao templo. Traduzindo prós dias de hoje, Jesus instrui, vinde a mim. Ele quer uma vida pura. Não há um ritual para deixar de ser homoafetivo, mas correr para Jesus todas as vezes que a impureza surgir na mente.  O leproso desobedeceu Jesus, pois contou a todos sua mudança de vida quando Jesus dera outra instrução.

3 lições importantes:
1. Jesus sabe que precisamos de intimidade com Ele. Não em relacionamento sexual com pessoa do mesmo sexo. Ele é a resposta para o quê procuramos. Ele quer nos dar uma nova vida.
2. Pais, que tem que lidar com uma situação delicada, não devem carregar sentimentos de culpa. Renovar nossa confiança em Deus. Amar apesar do comportamento indevido. Não pode perder o papel de impor os limites em casa.
3. Como igreja vemos que o mundo tem mudado. Os papéis de homens e mulheres têm se investido. Devemos nos firmar na palavra, buscando o que Deus está nos dizendo, e o que vamos fazer a respeito.
Jesus está sempre pronto para ouvir, intervir e dizer venha como está.

Armando propõe o mapa. Informa que sem querer complementar, cita o fato de quando geramos um filho, nos consagramos, mas não entregamos. Queremos fazer o papel de Deus. Damos programas, regras, coisas, eventos. Isso não segura ninguém. Não ter outros deuses. Devemos incutir com palavras e com exemplos. Deuteronômio 6. Quando acorda, quando dorme, no caminho.

O amor de Deus não é seletivo. Devemos amar as crianças, os bandidos, os homossexuais.
Apelo. Aviso a lutarmos pelos valores da família. Culto encerrado com Vou deixar na cruz de Kleber Lucas.

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