Comédia nacional com Leandro Hassum, O Candidato Honesto 2 (Brasil, 2017) de Roberto Santucci é infeliz ao tentar tirar graça do atual momento político que vivemos em nosso país.
Ernesto ganha a eleição, mas um ano depois, o Brasil entra em uma grande crise e, influenciado por seu vice, as decisões de Ernesto podem levá-lo ao impeachment. Enquanto o primeiro filme fazia uma paródia de O Mentiroso (Liar Liar, 1997) de Tom Shadyac este longa fica fazendo piadas com situações inspiradas em eventos recentes ocorridos no Brasil.
João Ernesto é saudado pelos seus militantes com gritos de "João, ladrão, roubou meu coração!", além disso, ele usa tornozeleira eletrônica, se apavora ao reconhecer o "Japonês da Federal", que não passa de um entregador de sushi. A comédia tem espaço para parlamentar palhaço, parlamentar que propaga o ódio, votação armada de impeachment e até áudio do "Tem que manter isso aí, viu"
O roteiro de Paulo Cursino também utiliza de situações de humor corporal, piadas sem graça sobre aparências, especialmente as que envolvem a esposa Isabel (Flavia Garrafa). Há espaço também para uma crítica infundada ao bom cinema nacional e até zoação com o e parceiro Marcius Melhem.
Lançado quatro anos depois de seu antecessor, vemos que não foi apenas a fisionomia de Hassum que mudou, mas todo o cenário político de nossa nação. O início deste novo filme nos contextualiza dos fatos ocorridos no primeiro longa, com um trecho do programa Roda Livre, uma versão do clássico Roda Viva. Não vale o ingresso.
Veja trailer de O Candidato Honesto 2:
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