Na noite do dia 25 de maio de 2014, fui com o Márcio Oliveira do Calango Nerd, ver o novo filme do rei dos monstros "Godzilla" no UCI Cinemas em Imax e em 3D. O filme celebra os 60 anos da 1ª aparição de Godzilla nas telas, que aconteceu no filme homônimo japonês de 1954.
Confesso que estava cansado dos afazeres do fim de semana (jogo de vôlei, corrida de rua), mas o filme me deixou ainda mais fatigado. Ele tenta ser dramático, não consegue, acaba sendo enfadonho e a parte que era pra ser divertida, se torna maçante, sendo pior do que o mediano Godzilla (19998) de Roland Emmerich.
O longa começa com imagens de arquivos, onde vemos relatos de uma aparição do monstro. Somos então apresentados a Joe Brody (Bryan Cranston) criou o filho sozinho após a morte da esposa
(Juliette Binoche) em um acidente na usina nuclear em que ambos
trabalhavam, no Japão. Daí o filme se perde... Ele nunca aceitou a catástrofe e 15 anos
depois continua remoendo o acontecido, tentando encontrar alguma
explicação.
Vemos os cientistas investigando a existência de monstros, mas tudo é mostrado ao acaso, e ficamos perplexos olhando pra cara dos excelentes atores espantados com o que seria a grandeza dos monstros. É inadmissível o filme pagar cachê para que excelentes atores como Bryan Cranston, Juliette Binoche, Ken Watanabe, Sally Hawkins e David Strathairn pouco participem da trama. É muito personagem mal aproveitado minha gente!
A trama gira em torno de Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson, o Kick-Ass irreconhecível), que na fase adulta, é soldado
do exército americano e precisa lutar desesperadamente para salvar a
população mundial - e em especial sua família - do gigantesco,
inabalável e incrivelmente assustador monstro Godzilla. A relação de Ford com o monstro é constrangedora, inclusive na troca de olhares!!!
Fico indignado quando um trailer consegue ser melhor que o filme. A montagem do longa é desastrosa, sem ritmo e morosa. O roteiro possui falhas de continuidade e algumas imagens da fotografia são desproporcionais, pois ora o monstro é enorme, ora é do tamanho de um prédio, isso sem falar dos outros monstros, que recebem mais destaque que o protagonista que deveria ser Godzilla. Méritos apenas para os trabalhos de som do filme.
Alguns personagens secundários, como as crianças (garotinho ajudado pelo protagonista no Havaí ou a garotinha que é salva pelo pai de um tsunami), que surgem com destaque no filme e desaparecem sem percebemos importância nenhuma nas suas participações. Chega um ponto, que a vontade é que o Godzilla destrua todo mundo e acabe o filme. Nunca escondi de ninguém que não gosto de 3D. Eles escurecem o filme, em Imax, a escuridão ficou maior ainda, e com cenas noturnas, foi um belo convite ao sono... Não recomendo. Nota: 5,0/10,0
Segue trailer:
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