segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Tal Mãe, Tal Filha


Comédia Tal Mãe, Tal Filha (Telle Mère, Telle Fille, França, 2017), de Noémie Saglio nos apresenta uma situação inusitada de inversão de posições, onde uma mãe à beira dos 50 se comporta como uma adolescente e após o divórcio, foi morar com a filha! Não bastasse isso, as duas engravidam ao mesmo tempo...

O filme nos apresenta a Avril (Camille Cottin), uma mulher de 30 anos, bem-sucedida com sua vida e carreira, que é completamente o oposto de sua mãe, Mado (Juliette Binoche), que é super dependente e mora com a filha desde que se divorciou. A relação das duas, que nunca foi das melhores, fica ainda mais complicada quando, por um azar do destino, mãe e filha ficam grávidas ao mesmo tempo.  


É engraçado ver uma mãe jovial que masca chiclete, veste roupas de couro e empurra novas compras no carrinho de supermercado da filha — turrona, pouco vaidosa, que cobra mais responsabilidade da própria genitora.

Inseparáveis, Avril e sua mãe, Mado, não podem ser mais diferentes uma da outra. Avril, 30 anos, é casada, tem um bom emprego fixo e é organizada, ao contrário de sua mãe, eterna adolescente irresponsável e petulante, que vive à custa de sua filha desde o seu divórcio. Mas quando as duas mulheres se veem grávidas ao mesmo tempo e sob o mesmo teto, o choque é inevitável. Porque, Mado, está em plena crise de juventude e não está pronta para ser avó e Avril, por sua vez, tem grande dificuldade de imaginar sua mãe... mãe!

A diretora Noémie Saglio afirmou que os produtores estavam à procura de uma história sobre mulheres, que tanto fizesse rir quanto emocionar. Quando leram o testemunho de uma jovem mãe, concluíram que era o ponto de partida ideal para um filme e começamos a trabalhar. Ao pesquisar, perceberam que esses casos de mães e meninas grávidas ao mesmo tempo eram bastante comuns, especialmente na Grã-Bretanha, em círculos populares. 

Apesar dos esforços de Juliette Binoche, a comédia é ensossa e desperdiça uma premissa interessante, não sendo engraçada, tampouco emocionante, sendo banal em seu propósito. Além disso, o filme aborda a questão do aborto com excessiva naturalidade, como se matar um feto fosse algo simples e comum. Este filme participou do Festival Varilux de Cinema Francês 2017, sendo inclusive capa do poster oficial.

Veja o trailer de Tal Mãe, Tal Filha:


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