O filme se passa no século XXVIII, onde Valérian (Dane DeHaan) é um agente viajante espacial que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem é apaixonado. Eles lutam em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos. Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que desejam destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.
O grande mérito do filme é seu prólogo, quando ouvimos Space Oddity de David Bowie e acompanhamos o crescimento da estação espacial. Ao longo do filme, vemos o uso adequado das imagens e dos efeitos visuais, mas o roteiro do filme é fraco e não empolga. Não vi um 3D revolucionário e sim o de sempre, que é plenamente detestável.
A história que gira em torno dos Pearls, seres carismáticos, brilhosos, lembram um pouco os Na’Vi de Avatar (2009) de James Cameron. No entanto, o filme não respeita seus personagens, apresentando o problema, deixando o mesmo de lado por questões banais e retomando eles no final para só então solucioná-lo. Entendo a utilização da Rihanna como chamariz de um público específico, mas sua personagem Bubble é tão deslocada que não faria falta, apesar da bela apresentação que ela faz em cena.
O elenco não se destaca. Não senti química entre Dane DeHaan e Cara Delevigne, acho que houve erro na escalação do elenco principal. O talento de Clive Owen é desperdiçado, utilizando seu personagem apenas no primeiro e no terceiro ato, Rihanna e Ethan Hawke, poderiam ser descartados da produção e não fariam falta, e talvez até contribuíssem para um melhor ritmo do filme, pois tirariam a desnecessária barriga do segundo ato. Uma vez que não gosto de Star Wars, não era de se esperar muita coisa de Valerian..
Veja o trailer de Valerian e a Cidade Dos Mil Planetas:
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