terça-feira, 13 de novembro de 2018

Halloween


Terror Halloween (Estados Unidos, 2018) de David Gordon Green faz uma bela homenagem aos 40 anos do clássico Halloween - A Noite do Terror (Estados Unidos, 1978) de John Carpenter, numa espécie de continuação direta, apesar de ser o 11º título da franquia. Expõe o excesso de traumas do passado que carregamos no presente, bem como o peso de nossas escolhas.


Quatro décadas depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) terá que confrontar o assassino mascarado pela última vez após ele escapar de uma instituição governamental que o mantinha recluso. Ela foi perseguida pela memória de ter sua vida por um triz, mas dessa vez, quando Myers retorna para a cidade de Haddonfield, Illinois ela está preparada para enfrentá-lo.

As duas das primeiras vítimas do psicopata Michael Myers, são repórteres/podcasters que tentavam entender o que direcionava as ações maléficas do vilão. O transtorno de estresse pós-traumático fez com que Laurie Strode tivesse dois casamentos fracassados, um vício em álcool, uma vida solitária e a afastou de sua única filha, Karen (Judy Greer), que não suporta as neuroses da mãe. Karen, por sua vez, é mãe de Allyson (Andi Matichak), uma jovem que está na adolescência, vivendo seu primeiro relacionamento.

A atuação de Curtis é soberba, afinal não são todos que tem a possibilidade de encarnar o mesmo personagem 40 anos depois. O filme é feminista ao ponto de mostrar uma senhora de 60 anos, que é capaz de defender a si próprio e mais duas gerações de mulheres de sua família. A música composta por John Carpenter, Daniel Davies, Cody Carpenter continua horripilante. O ponto negativo é o personagem Dr. Ranbir Sartain (Haluk Bilginer) que se mostra doentio em proteger o vilão.

Acompanhe o trailer de Halloween:

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