quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Bohemian Rhapsody


Biografia de Freddie Mercury Bohemian Rhapsody (Estados Unidos, 2018) de Bryan Singer apresenta a trajetória de vida do vocalista do Queen, desde seu surgimento, passando pelos grandes sucessos da banda e culminando em sua trágica derrocada perante o vírus da AIDS. Um espetáculo de bom rock'n roll na tela grande.


O título Bohemian Rhapsody faz referência a magnífica canção homônima, considerada uma das melhores canções já feitas na história da música e que por si já mostra que a banda não era convencional. O longa é uma celebração exuberante da banda de rock britânica Queen, com sua música e seu extraordinário vocalista Freddie Mercury (Rami Malek), que desafiou estereótipos e quebrou convenções para se tornar um dos artistas mais amados do planeta.

Junto com seus companheiros Brian May (Gwilyn Lee), Roger Taylor (Ben Hardy) e John Deacon (Joseph Mazzello) mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen, durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas, apesar do longo relacionamento com Mary (Lucy Boynton), Freddie sempre demonstrou problemas em lidar com a solidão típica daqueles que não constituem família.

A trama do filme mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e um som revolucionário, até a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e por fim o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Mercury, agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock. Os conflitos familiares, os amores, a bisexualidade e as amizades rompidas estão todas bem expressas.

Durante esse processo, foi consolidado o legado da banda que sempre foi mais como uma família, e que continua a inspirar desajustados, sonhadores e amantes de música até os dias de hoje. O roteiro de Anthony McCarten aborda várias músicas, seja utilizando na trilha sonora, ou relatando o processo de criação. Ao longo do filme ouvimos sucessos como We Are the Champions, Love of my Life, Who Wants to Live Forever, Bohemian Rhapsody, e We Will Rock You. 

As exibições ao vivo de Mercury eram lendárias, e tornou-se imagem de marca da banda. A facilidade com que Freddie dominava as multidões e os seus improvisos vocais envolvendo o publico no show tornaram as suas turnês um enorme sucesso na década de 1970 e 80. Lançou dois discos-solo, aclamados pela crítica e pelo público. Em 1991, surgiam rumores de que Mercury estava com AIDS, que se confirmaram em uma declaração feita por ele mesmo em 23 de novembro, um dia antes de morrer, vindo a falecer na noite de 24 de novembro de 1991, em sua própria casa.

Sacha Baron Cohen era a escolha original para o papel de Freddie Mercury, mas ele deixou a produção por causa de diferenças criativas com Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista do Queen, respectivamente. eles atuaram como consultores criativos e  devem ter sido de suma importância. A produção do filme foi um tanto quanto conturbada, inclusive com a substituição de Bryan Singer por Dexter Fletcher. Além da atuação icônica de Rami Malek incorporando Mercury que por si só é digna de aplausos, o filme se destaca pelos Figurinos utilizados e por ser uma experiência cinematográfica digna e comparável a um eletrizante concerto de rock'n roll. Pra quem não teve a oportunidade de ver o Queen ao vivo, o meu caso, o filme tem uma sensação própria de quando terminamos de ver um show e não vemos a hora de termos outra oportunidade.

Segue trailer de Bohemian Rhapsody:

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