Blockbuster Aquaman (Estados Unidos, 2018) de James Wan apresenta a história solo do herói da DC, que reluta em liderar seu povo. Mostra a saturação dos filmes de super heróis, sendo enfadonho e desinteressante, apesar dos bons efeitos embaixo d'água e do uso excessivo de fundo verde na superfície.
Filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a atlante Atlanna (Nicole Kidman), Arthur Curry (Jason Momoa) cresce com a vivência de um humano e as capacidades metahumanas de um atlante. Quando seu irmão Orm (Patrick Wilson) deseja se tornar o Mestre dos Oceanos, subjugando os demais reinos aquáticos para que possa atacar a superfície, cabe a Arthur a tarefa de impedir a guerra iminente. Para tanto, ele recebe a ajuda de Mera (Amber Heard), princesa de um dos reinos, e o apoio de Vulko (Willem Dafoe), que o treinou secretamente desde a adolescência. Aquaman aprende que não pode fazer tudo sozinho quando começa uma jornada com Mera em busca de um algo muito importante para o futuro de Atlantis.
O filme se propõe a ser uma aventura repleta de ação pelo vasto e deslumbrante mundo subaquático dos sete mares. O filme revela a origem de Arthur Curry, meio homem, meio atlante, que embarca em uma jornada para descobrir quem ele realmente é e se ele é digno de seu destino de ser rei. O ego do personagem e do longa como um todo parece inflado depois do sucesso de Liga da Justiça (Justice League, Estados Unidos, 2017) de Zack Snyder e especialmente Mulher-Maravilha (Wonder Woman, EUA, 2017), de Patty Jenkins.
A trilha do filme não é marcante, o roteiro não empolga, pelo contrário, faz você perder o interesse, pois o herói não está nem aí para exercer o seu papel. O figurino é cafona, a fotografia alterna entre boas tomadas e outras bem simplórias. Continuo sem conhecer o personagem, embora tenha sido levado pelas profundezas de Atlântida e mergulhado em toda mitologia. Achei o filme decepcionante.
Assista ao trailer de Aquaman:
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