sábado, 1 de dezembro de 2018
O Grande Circo Místico
Nacional inspirado no poema homônimo presente no livro "A Túnica Inconsútil" (1938), de Jorge de Lima e que esteve nos palcos em 1982, com músicas de Chico Buarque e Edu Lobo, O Grande Circo Místico (Brasil, Portugal, França, 2018) de Carlos Diegues, apresenta a história de cinco gerações de uma mesma família circense, mas apesar de ser uma grande produção, se mostra pequeno em conteúdo, sendo plenamente esquecível.
O longa acompanha desde a inauguração do Grande Circo Místico em 1910 aos dias de hoje. Celavi (Jesuíta Barbosa), o mestre de cerimônias que nunca envelhece, mostra as aventuras e os amores dos Knieps, do apogeu à decadência.
Em meio ao universo de uma tradicional família austríaca, que é dona do Grande Circo Knieps, nasceu um improvável romance entre um aristocrata e uma acrobata. Este é o retrato dos 100 anos de existência do Grande Circo e das cinco gerações do clã à frente do espetáculo e suas histórias fantásticas. Jean-Paul (Vincent Cassel) é um personagem do filme altamente caricato e mal aproveitado. .
O roteiro apresenta muitos personagens descartáveis, as tramas não avançam, apenas a passagem de tempo. A nudez feminina de atrizes lindas como Bruna Linzmeyer e Mariana Ximenex (com o corpo tatuado) é o tempo todo utilizada, mas sem um argumento válido. Fiquei realmente sem entender seu propósito.
Cacá Diegues revelou que não trata-se de uma adaptação do musical de Chico e Edu, mas mesmo assim optou por utilizar algumas das canções da dupla. O filme foi apresentado em sessão especial no Festival de Cannes 2018. Filme foi indicado pela Academia Brasileira de Cinema a concorrer ao Oscar 2019.
Veja o trailer de O Grande Circo Místico:
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