Comédia dramática Divórcio (Brasil, 2016) de Pedro Amorim apresenta situações hilárias envolvendo um casal à beira do divórcio e consegue ser divertido, embora banal ao apresentar uma história muito bem ambientada no interior paulista.
No final dos anos 90, Noeli (Camila Morgado) não hesitou. Para a infelicidade de seu pai, Leon (Antônio Petrin), abandonou o noivo em pleno altar e fugiu com Júlio (Murilo Benício). Viveram modestamente e em harmonia. Com o passar do tempo, aumentaram a conta bancária graças a um molho de tomate de receita secreta e infalível. Algo, porém, saiu errado: quanto mais o dinheiro entrou, mais o convívio esfriou. Durante a separação, eles são aconselhados por advogados manipuladores (André Mattos e Ângela Dippe).
O filme começa com uma bela cena de ação, onde Júlio impede o casamento de Noeli e esta briga com o pai e fica com Júlio. O casal aos poucos vão se distanciando, à à medida que vão prosperando no ramo de molho de tomate. No processo litigioso, ambos não economizam com advogados para "ganharem" o processo de separação. Ribeirão Preto, cidade do abastado interior de São Paulo acaba sendo também um personagem, haja vista muito do que é mostrado em tela remeter ao modo de vida da região, e com os atores fazendo rir especialmente com a utilização do sotaque.
O roteiro de Paulo Cursino é clichê e previsível, mas nada que incomode ou impeça o público de se divertir com as situações mostradas em tela. A montagem é ágil e bem intercalada entre cenas de ação e cenas engraçadas. É hilária a situação envolvendo Catanduva (Gustavo Vaz), um cantor do universo sertanejo universitário que não mede esforços para conquistar Noeli. A trilha sonora de Lucas Marcier e Fabiano Krieger é correta, e se destaca com o uso de uma versão rock'n roll do clássico Evidências.
Veja o trailer de Divórcio:
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