terça-feira, 22 de outubro de 2013

Filme: Mato Sem Cachorro

Na noite do dia 22 de outubro de 2013, fui com a Mariana ver "Serra Pelada" no UCI Cinemas do Shopping Iguatemi, mas o Mercadinhos São Luiz fez o favor de fechar a sessão do filme e sem muitas opções, tive que ver "Mato Sem Cachorro".

Quando vi o trailer de "Mato Sem Cachorro", decidi que passaria longe desse longa nacional, para não apoiar mais uma produção desse tipo de baboseira, que arrecada milhões, e tira espaço de distribuição de filmes de melhor qualidade, que infelizmente não tem espaço nas telonas.

O que o filme tem de melhor é a participação da linda e talentosa Leandra Leal no papel da produtora de rádio Zoé, mas isso não é o suficiente para salvar o filme que apresenta Deco, um rapaz que vive jogado, apesar de ter talento para trabalhar na edição de vídeos, interpretado de forma caricata pelo Bruno Gagliasso em seu primeiro filme lançado no mercado comercial. Não existe carisma no personagem principal que justifique que se importemos com ele, ou até mesmo com o cachorro que é o mote da união do casal principal e que é usado na vigança de Deco. Gagliasso, por gentileza volte para novelas globais...

As participações são risíveis. Rafinha Bastos faz um veterinário que tenta ser cômico, mas se mostra ridículo. Enrique Diaz faz o novo namorado afetado da Zoé. Danilo Gentili interpreta um repulsivo Leléo, primo de Deco, que vive com brincadeiras sem graça... Se não gosto desse rapaz como apresentador, imagine como ator... Suas piadas são de extremo mau gosto, e ao invés de riso, causa é constrangimento.

Pedro Amorim demonstra sua total falta de experiência em longas metragens nesta sua estréia. Os cachorros vistos em cena, foram treinados pelo americano Boone Narr, responsável pelo treinamento do cachorro Akira  de "Sempre Ao Seu Lado" e do macaco de "Piratos do Caribe". Além da Leandra Leal, eu perdoo os cachorros, que cumpriram seus papéis, melhor que alguns atores por sinal...


O filme serve apenas como 'merchandising' de algumas marcas que financiaram o projeto, entre elas, uma operadora de telefonia celular e determinada ração para cachorro. O roteiro é fraco, o ritmo não engrena e o filme é demasiadamente longo. Não sei se o filme transmite alguma mensagem interessante no final, pois nós e outro casal que estava na sala escura não tivemos paciência para suportar a projeção até o final. Não recomendo. Nota 2/10.

Se contente apenas com o trailer:



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