Depois de lançar neste ano o divertido Os Smurfs e a Vila Perdida (Smurfs: The Lost Village, 2017) a Sony Pictures Animation apresenta a animação Emoji: O Filme (The Emoji Movie, Estados Unidos, 2016) de Anthony Leondis com uma criativa história, desvendando a cidade de Textopolis, uma terra secreta dos emojis, as famosas expressões que existem dentro dos smartphones, abordando temas relevantes como família e amizades, bem como o processo de autodescoberta.
Nada mais criativo e atual para entreter as crianças, que um universo que elas adoram, os celulares. Na animação, conhecemos o mundo secreto jamais visto dentro de um smartphone. Escondido no aplicativo de mensagens encontra-se Textópolis, uma cidade movimentada onde moram nossos emojis favoritos, que ficam torcendo para serem selecionados pelo usuário do celular, para enfim desempenharem sua função de expor emoções.
Neste mundo virtual, cada emoji possui apenas uma única expressão – exceto o Gene (T.J. Miller), um extravagante emoji que nasceu com um bug em seu sistema, que o permite trocar de rosto sem filtro e acaba exalando múltiplas expressões. No seu primeiro dia no cubo (local onde os emojis ficam disponíveis no aplicativo), Gene é escolhido e acaba não sabendo qual cara expor, emitindo uma mensagem visual diferente da normal. Decidido a voltar à “normalidade”, Gene pede ajuda para o seu melhor amigo Toca Aqui (James Corden) e a intrépida e famosa hacker Rebelde (Ilana Glazer).
Juntos embarcarão numa épica aventura através dos aplicativos do celular para achar na nuvem o código que consertará o Gene. Cada aplicativo tem seu próprio mundo selvagem e divertido, eles passam pelo Youtube, pelo Instagram, pelo Twitter, pelo Just Dance, Candy Crush entre outros. Mas quando um grande perigo ameaça o celular, o destino dos emojis depende desses três improváveis amigos que deverão salvar seu mundo antes que seja apagado para sempre.
O roteiro da animação escrito por de Tony Leondis, Eric Siegel e Mike White é inconsistente, apesar da trama básica que guia a história. Ou seja, a ideia é interessante, mas é banal demais para ser levada à sério. O filme rende situações interessantes, com os personagens "presos" as suas características. O filme poderia seguir a linha do que foi mostrado em Divertida Mente (Inside Out, 2015) de Peter Docter, mas ele prefere manter uma superficialidade ao provocar risos fáceis e forçados, com algumas piadas sem graça.
A técnica de animação está muito boa, o visual é colorido e cumpre sua função de entretenimento. Certamente vai agradar o público menos exigente, parecendo mais uma peça publicitária da Sony, para arrecadar com o marketing das marcas divulgadas.
Veja o trailer de Emoji - O Filme: