O Primeiro Homem

Ficção científica dramática O Primeiro Homem (First Man, Estados Unidos, 2017) de Damien Chazelle nos leva a um passeio pelo espaço, nos colocando literalmente dentro das naves pilotadas pelo americano Neil Armstrong em suas missões da NASA, mostrando sua jornada até se tornar o primeiro homem a pisar na lua em 1969. Roteiro de Josh Singer (Spotlight – Segredos Revelados) é baseado no livro de James R. Hansen.

A trama apresenta a biografia do astronauta norte-americano Neil Armstrong (Ryan Gosling) e sua jornada para se tornar o primeiro homem a andar na Lua. Os sacrifícios e custos que Neil e toda uma nação teve que pagar, durante uma das mais perigosas missões na história das viagens espaciais são viscerais e bem retratados pelo filme que indiretamente deixa claro que guerra espacial se mostra vazia e sem sentido, tendo servido mais para os egos políticos que para qualquer outra coisa. As cenas que mostram Neil Armstrong bem como os demais astronautas na Terra, sendo pai, marido, companheiro e lutando contra seus traumas, especialmente a perda de sua filha são os melhores momentos do longa.

O diretor de Whiplash - Em Busca da Perfeição (2014) e La La Land - Cantando Estações (2016), ocupa a vaga que inicialmente seria de Clint Eastwood e sai de sua zona de conforto (filmes musicais) e imerge em algo diferente. É o primeiro filme de Chazelle que ele não trabalhou também no roteiro, que se mostra bem coerente, sem o uso de sentimentalismo banal e com uma dosagem pequena de nacionalismo, que se fosse exagerada, poderia estragar o tom do filme.

As cenas que mostram Gosling girando ininterruptamente numa nave, é de causar enjoos na plateia, o que é ruim por si só, mas nos coloca imerso na história que está sendo contada, como se estivéssemos ali na nave com ele, e percebemos que a ida do homem à lua, foi alcançada graças ao esforço coletivo baseado em esperança e vontade daqueles extraordinários, mais do que a execução de um projeto científico. O design de som do filme é épico e certamente estará entre as indicações técnicas do próximo Oscar. É um filme extraordinário à medida que mostra tanto a imensidão do espaço interior de um homem, quanto a imensidão dos feitos espaciais de Armstrong.

Acompanhe o trailer de O Primeiro Homem:

Tudo Por Um Popstar

Comédia adolescente baseada no livro homônimo de Thalita Rebouças, Tudo Por Um Popstar (Brasil, 2017) de Bruno Garotti, tem roteiro frágil para abordar a paixão de três meninas ingenuas do interior, por uma boyband, e até onde elas iriam para chegar perto do seu ídolo.

Na trama, conhecemos as amigas Gabi (Maisa), Manu (Klara Castanho) e Ritinha (Mel Maia), que são fãs de verdade é aquele que está disposto a fazer qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo! A banda pop Slavabody Disco Disco Boys, febre entre as mocinhas, anuncia que irá tocar no Brasil, passando pelo Rio de Janeiro. É quando as tietes e melhores amigas Gabi, Manu e Ritinha tentam fazer de tudo para que seus pais deixem que elas assistam ao show em outra cidade, ver de perto seus ídolos Slack (João Guilherme), Michael (Victor Aguiar) e Julius (Isacque Lopes).

O filme não incomoda, apesar de personagens toscos como o blogueiro ranzinza (Felipe Neto), e da prima hippie Babette (Giovanna Lancellotti). O longa tem seus números musicais, e até emociona um pouco na cena em que uma das garotas lembra da uma música que sua mãe cantava para ela, mas é só.

Veja o clipe da canção Tudo Por um Popstar:


Segue trailer de Tudo Por Um Popstar:

Cinderela e o Príncipe Secreto

Animação Cinderela e o Príncipe Secreto (Cinderella 3D, Estados Unidos, 2017) de Lynne Southerland, apresenta um novo ponto de vista do clássico conto de fadas, que começa interessante ao focar nos ratinhos, mas que vai perdendo o encanto durante a projeção. 

Com a ajuda da Fada Madrinha, Cinderela e seus amigos camundongos conseguem escapar do sótão onde vivem e ir ao Baile Mágico, no palácio real. Tudo parece perfeito, mas eles logo descobrem um segredo terrível: o verdadeiro príncipe encantado foi transformado em um rato pela Bruxa Má, aquele príncipe no baile não passa de um impostor. Agora, cabe a Cinderela e seus leais amigos embarcarem em uma perigosa aventura para derrotar as forças do mal e ajudar o príncipe a voltar a sua verdadeira forma.salvar o verdadeiro príncipe, com a ajuda de seus companheiros.

O protagonista da trama é na verdade um dos ratinhos que é bem educado, simpático, arrasa na dança, é solidário, guerreiro e fofo. Junto com dois amigos transitam ao redor de Cinderela, que faz o que pode para alimentá-los e defendê-los da fúria da família. É por eles que ela decide ir ao grande baile do reino e através deles que entra em contato com a fada madrinha - na verdade uma aprendiz - capaz de ajudá-la na empreitada. A partir de então as coisas tomam um rumo previsível, mas bem diferente da trama popularmente conhecida, conforme anunciado pelo narrador no início da história.

A parte técnica da animação deixa a desejar, parecendo ser bem retrógrada. O roteiro é simplório, a trilha inexistente e a produtora Gold Valley Films demonstra além de não ter potencial para bater de frente com as grandes animações, tem a pretensão de fazer uma continuação improvável.

Veja o trailer de Cinderela e o Príncipe Secreto:

Podres de Ricos

Comédia romântica asiática Podres de Ricos (Crazy Rich Asians, Estados Unidos, 2017) de Jon M. Chu, baseada no livro homônimo escrito por Kevin Kwan, apresenta uma comovente história de amor global, entre um rico e uma plebeia em tempos modernos, sendo uma produção americana realizada com atores asiáticos, diretor asiático, trilha sonora asiática, com direito a versão chinesa de Yellow, do Coldplay. É o Pantera Negra dos asiáticos!

No filme, Rachel Chu (Constance Wu) é uma professora de economia nos EUA e namora com Nick Young (Henry Golding) há algum tempo. Quando Nick convida Rachel para ir no casamento do melhor amigo, em Singapura, ele esquece de avisar à namorada que, como herdeiro de uma fortuna, ele é um dos solteiros mais cobiçados do local, colocando Rachel na mira de outras candidatas e da mãe de Nick (Michelle Yeoh), que desaprova o namoro.

Embora o filme siga a cartilha do gênero, ele emociona com o momento de redenção. Chu antes de conhecer a mãe de seu namorado, reencontra uma uma ex-amiga de faculdade (Awkwafina) que mora em Singapura e que irá auxiliá-la no mundo dos ricos do local. O pai desta amiga (Ken Jeong) é uma espécie de alívio cômico.

Como diz o ditado, podemos escolher quem amar, mas não podemos escolher sua família e embora dinheiro não compre amor, pode definitivamente complicar a vida. Rachel está totalmente despreparada para lidar com alguns detalhes importantes que Nick “esqueceu” de contar sobre a vida dele. A verdade é que Nick não apenas é o herdeiro de uma das famílias mais ricas como também um dos solteirões mais cobiçados do país. Como namorada de Nick, é como se Rachel tivesse um alvo pintado em suas costas bem na mira de invejosas socialites

O filme acaba sendo então um romance sobre riqueza, poder e confrontos culturais. O casal protagonista, estão claramente mais preocupado com a felicidade mútua do que com toda a riqueza e luxo que os separa. O segundo livro da trilogia China Rich Girlfriend, já recebeu a confirmação de que será adaptado para as telonas como sequência de Podres de Ricos.

Segue trailer de Podres de Ricos:

Eleições 2018 - 2º Turno

Nesse 28 de outubro, o Brasil elegeu um político da pior estirpe para governar nossa nação nos próximos 4 anos. O que mais lamento, é que os evangélicos foram decisivos para eleição do tal Messias, chamado de Mito pelos seus seguidores. É óbvio no evangelho de Cristo, que a Pax de Bolsonaro é Romana, bem diferente da Pax Cristã...

O que mais me chama atenção são as propostas esdrúxulas do candidato, como a prioritária que é armar a população, ser aceita pelos eleitores que em tese deveriam ser agentes de paz, e não de ódio e intolerância. Eu fiz a minha parte e estarei com a consciência tranquila nos próximos quatro anos. Consegui nesse segundo turno, alguns votos para o candidato do PT Fernando Haddad, mas infelizmente não foi suficiente para reverter a vantagem que o opositor tivera desde o 1º turno. Fui às ruas, gritei, bradei, mas infelizmente saímos derrotados dessa eleição, já cientes de que teremos que ir às ruas para manter nossos direitos que certamente serão surrupiados e para barrar as propostas do capitão louco, como educação pública infantil à distância, privatizações de estatais, diminuição da maior idade penal, etc.

Pic Nic do CODL no Parque do Cocó

Na manhã deste sábado, estive com a família em um pic nic proposto pelo Clube de Orientação Desporto e Lazer.

O encontro marcou também a despedida de nossa atleta Alicia, que estará retornando ao Rio Grande do Norte.

Foi servido um lauto café da manhã, com fartas opções de lanches, pães e bebidas.

As crianças se divertiram bastante, especialmente no sofá inflável que o Reuber levou...

Foi uma manhã de muito lazer, orientação para novatos e desenvolvimento para os recém iniciados.

Segue mais fotos:

  

Série B 2018: Fortaleza 1 x 1 Ponte Preta

Na noite desse 26 de outubro, estive em mais ma partida válida pela Série B 2018, acompanhado da família. Mariana foi com o Izahel ao meu encontro, saí do trabalho mais cedo e fomos merendar no Marcos e na Cláudia, que moram pertinho do estádio... A torcida fez uma linda festa novamente, mas o jogo ficou no empate entre o Leão e a Macaca. A ponte abriu o placar no segundo tempo, mas Marcinho empatou.

Diante de uma Arena Castelão lotada, o Fortaleza criou a primeira oportunidade logo aos dois minutos. Nenê Bonilha cobrou falta fechada e Ivan espalmou. Na sequência, em um lance parecido, o goleiro pontepretano se esticou todo e mandou para escanteio.

A Macaca não conseguia ficar com a bola e era encurralada pelo Fortaleza. Aos 14, Dodô cruzou, Ivan saiu mal e Marcinho desviou no susto pela linha de fundo. No minuto seguinte, a primeira chegada da Ponte. André Luis recebeu dentro da área, passou por Ligger e finalizou para fora. O Fortaleza dominou a partida inteira, enquanto a Ponte se defendia como podia.

O Fortaleza não voltou do intervalo com o mesmo ímpeto e a Ponte Preta foi quem criou o primeiro lance de perigo. Tiago Real chutou de longe e Marcelo Boeck espalmou para escanteio. Ceni colocou Éderson no lugar de Wilson, a Ponte Preta abriu o placar aos 17 minutos. Nathan recebeu de Ruan e cruzou rasteiro na marca no pênalti. Livre de marcação, André Luis completou no cantinho de Marcelo Boeck. Três minutos depois, o goleiro da Ponte rebateu cruzamento de Gustavo para dentro da área e a bola caiu nos pés de Marcinho, que tirou dois marcadores e finalizou rasteiro, sem chances para Ivan. Empolgado com o empate, o Fortaleza partiu com tudo para cima da Ponte Preta.

O Leão do Pici perdeu uma chance incrível aos 31. Marcinho fez grande jogada e cruzou para Éderson, que não conseguiu fazer o domínio. A bola sobrou limpa para Romarinho finalizar ao lado do gol. Na sequência, Marcinho só não completou cruzamento porque Renan Fonseca chegou antes. Foi uma excelente partida de futebol.

FICHA TÉCNICA
Fortaleza 1x1 Ponte Preta
Local: Arena Castelão, em Fortaleza
Data: 26 de outubro de 2018, sexta-feira
Árbitro: Alexandre Vargas Tavares de Jesus (RJ)
Assistentes: Diego Carvalho Silva (RJ) e Daniel de Oliveira Alves Pereira (RJ)
Cartões amarelos: Diego Jussani, Bruno Melo e Felipe (FOR); Roberto (PON)
Gols: FORTALEZA: Marcinho, aos 20 minutos do 2º Tempo; PONTE PRETA: André Luis, aos 17 minutos do 2º Tempo
Publico pagante: 50.165
Não pagante: 791
Total: 50.956
Renda: R$ 950.869

FORTALEZA: Marcelo Boeck; Tinga, Ligger, Diego Jussani e Bruno Melo; Nenê Bonilha (Derley), Felipe e Dodô (Romarinho); Wilson (Ederson), Marcinho e Gustavo Henrique. Técnico: Rogério Ceni

PONTE PRETA: Ivan; Ruan, Renan Fonseca, Reginaldo e Danilo Barcelos; Nathan, André Castro (Paulinho), Tiago Real (Murilo Henrique) e Matheus Vargas (Roberto); André Luis e Júnior Santos. Técnico: Gilson Kleina

Segue melhores momentos da partida:

Halloween da Maysa

Na noite deste 25 de outubro, estivemos no Halloween da Maysa, celebrando seu 8º aniversário. A turma do Hotel Transylvânia esteve presente, estava tudo lindo na decoração. Tivemos o privilégio de orar abençoando a vida dessa criança, que faz parte da nossa vida diariamente. Foi um momento precioso.

As crianças gostaram das aranhas de brinquedos, das dentaduras, das guloseimas e especialmente da pataca que proporcionou muitos doces além das travessuras!

Marcos Frota Circo Show

Na noite desse 24 de outubro, iniciamos a celebração das comemorações de 11 anos de casamento, com uma ida ao Marcos Frota Circo Show.

As crianças adoram as presepadas dos palhaços, admirar os malabaristas, trapezistas e todos artistas circenses. E por mais simples que o espetáculo seja, é garantia de sucesso entre os pequenos.

Segue vídeos com trechos das apresentações:

A Casa do Medo - Incidente em Ghostland

Terror A Casa do Medo - Incidente em Ghostland (Incident in a Ghostland, França, Canadá, 2018) de Pascal Laugier usa e abusa de clichês do gênero torture porn, para apresentar uma história sem noção regada com sadismo e pedofilia, sendo de extremo mau gosto inclusive, ao abordar abusos e traumas de infância.

No filme, uma mãe com duas filhas herda herda uma casa de sua tia e decide morar lá com suas duas filhas, Beth (Emilia Jones) e Vera (Taylor Hickson/). Mas, logo na primeira noite, o lugar é atacado por violentos invasores e a mãe faz de tudo para proteger as crianças. Dezesseis anos depois, Beth (Crystal Reed), agora já crescida, volta para a casa e se deparam com coisas estranhas, especialmente a irmã (Anastasia Phillips).

A trama tem várias reviravoltas, onde tenta enganar o espectador, sendo que alguns dos pontos que são descartados no filme, certamente teriam uma abordagem mais coerente do que o que vimos em tela. Vivemos tempos violentos fisicamente, e já nos basta, não sendo necessário aumentar a dosagem com violência psicológica. Os vilões são caricatos, não tendo nenhuma explicação lógica durante o filme, para justificar os atos que cometem. Dispensável.

Veja trailer de A Casa do Medo - Incidente em Ghostland:

A Justiceira

Suspense de ação A Justiceira (Peppermint, Estados Unidos, 2018) de Pierre Morel, o mesmo do excelente Busca Implacável (2008), tem uma boa premissa, mas uma execução do roteiro de Chad St. John apenas regular. A primeira parte é interessante, mas depois o filme desanda um pouco.

Quando o marido e a filha são mortos a tiros diante de um parque de diversões, Riley (Jennifer Garner) acorda de um coma e passa os anos seguintes aprendendo a se tornar uma máquina de matar. No quinto aniversário da morte de sua família, ela tem como alvo todos os responsáveis: a gangue que cometeu o crime, os advogados que os libertaram e os policiais corruptos que permitiram que tudo acontecesse.

O filme poderia ser uma versão feminina de John Wick, e virar uma franquia com Garner à frente, mas não creio que esse longa tenha força para continuações. Em tempos onde estamos prestes a eleger um presidente que permitirá que qualquer um pegue numa arma e vá resolver seus problemas, o filme se monstra um tanto quanto perigoso nesse sentido.

Veja o trailer de A Justiceira:

6ª Etapa do XIV CCO 2018 - Fazenda Cararu

Neste 21 de outubro de 2018, estive com a Sara, e o Sahel nos juntando a família orientista para a última prova do XIV Campeonato Cearense de Orientação, valendo como 6ª etapa, realizada na Fazenda Cararu em Caucaia/CE.

Fomos cedinho para o local, sendo um dos primeiros a chegarem. Destaca-se a interação que a organização teve com os atletas, através das placas que foram afixadas na estrada de terra que dava acesso ao local, provocando risos e gerando uma empatia pelo cuidado que tiveram.

A área estava bem árida, mas havia bastante pontos com água gelada, em todos os percursos, hidratando bem os atletas. O ponto negativo foi perceber a falta de sensatez de ver muitos copos espalhados pelo caminho.

Segue resultado da Sara, que ficou em 3º na D Juv N, mas já entrou na competição campeã cearense de orientação na categoria Damas Juvenil Novato.

Eu tinha chances de ser campeão da H Adu B, mas precisava ganhar a etapa para elevar minha média e contar com um péssimo resultado do líder do campeonato o João Rodrigues do Cofort. Consegui ser melhor do que ele, ficando em 2º e ele em 4º, mas não foi suficiente para diminuir a diferença. Ele será campeão por méritos. Me contento com o vice campeonato e de ter o pódio completado pelo Welton do CODL.

Sahel ficou em 4º colocado na H Inf N, e tem se desenvolvido no quesito navegação. Por enquanto ele fica apenas desfrutando da brincadeira lúdica que é a orientação. Parabéns ao Rumba na Rota pela excelente prova.

Segue vídeo com mapeamento da área da 6ª etapa: