Na manhã deste 30 de agosto de 2015, fui competir na 3ª Etapa do Campeonato Cearense de Orientação Sprint. Fiz a prova em 10min58seg, pena ter sido o único inscrito na categoria H21N.
No fim da tarde deste sábado, 29 de agosto de 2015, vi com o Fabrício o terror Corrente do Mal
(It Follows, 2014) no UCI Cinemas do Shopping Parangaba.
Corrente do Mal (It Follows, 2014) do estreante
David Robert Mitchell, apresenta uma proposta interessante, mas fracassa na
própria premissa de possessão demoníaca transmitida pelo sexo, passando uma mensagem
libertinosa de sexo a qualquer custo, com uma visão extremamente egoísta, a
ponto de incentivar aos adolescentes a pensar apenas em si mesmo.
A
jovem Jay (Maika Monroe) é uma típica adolescente, cheia de sonhos e
interessada nos garotos da escola. Após um encontro sexual ela é contaminada
por uma força sobrenatural que abala a sua vida drasticamente. Jay passa a
sentir uma grande agonia e tem a sensação de que algo está atrás dela. O garoto
com quem ela fez relações explicou que carregava no corpo uma força maligna,
transmissível às pessoas apenas pelo sexo. Enquanto vive o dilema de carregar a
sina ou passá-la adiante, a jovem começa a ser perseguida por figuras estranhas
que tentam matá-la e não são vistas por mais ninguém.
Chamou
a atenção o fato do longa ganhar o prêmio de Melhor Filme e Roteiro no Austin
Fantastic Fest 2014, dedicado ao cinema fantástico, tendo sido selecionado para
a Semana da Crítica do Festival de Cannes 2014, onde recebeu muitos elogios do
público da crítica. Foi exibido na seleção oficial do Festival de Sundance e no
Brasil durante o Festival do Rio 2015.
Na tarde deste sábado, 29 de agosto de 2015, vi com o Josias o thriller pós apocalíptico Expresso do Amanhã no UCI Cinemas do Shopping Parangaba.
Filme de 2013 que finalmente foi lançado nos cinemas brasileiros Expresso
do Amanhã (Snowpiercer, 2013) de Joon-ho Bong é baseado na graphic novel francesa Transperceneige de Jacques Lob e
Jean-Marc Rochette, que aborda um mundo pós apocalíptico, após uma mudança
climática que já dura por 17 anos, congelando o mundo inteiro.
Quando um experimento para impedir o aquecimento global falha, uma
nova era do gelo toma conta do planeta Terra. Os únicos sobreviventes estão a
bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer. A divisão de classes ocorre
nos vagões. Enquanto que nos frontais os ricos vivem no luxo, nos últimos
vagões alguns passam fome e frio. O trem circula o mundo inteiro, sem paradas, até
o dia em que um dos miseráveis Curtis (Chris Evans), insatisfeito com essa
divisão, resolve fazer mais uma revolução e descobrir os segredos deste
intrincado maquinário, ao lado com seus companheiros resolvem invadir os demais
vagões atrás da autoridade que está por trás de toda a injustiça e crueldade
que comanda o trem.
O filme merece destaque especialmente pela crítica social, mas algumas
cenas são de tirar o fôlego, como a flimada apenas com luzes de tochas de fogo.
O elenco também está muito bem, inclusive ótimas participações
de Tilda Swinton, Ed Harris, John Hurt, Song Kang-Ho, Jamie Bell, Octavia
Spencer e Alison Pill. A trilha sonora de Marco Beltrami está correta e também
conta com um bom trabalho de direção de arte, figurino e maquiagem.
Na noite desta quarta-feira, 26 de agosto de 2015, tive a oportunidade de ir novamente ao Estádio Maracanã ver uma partida de futebol, dessa vez entre Vasco e Flamengo, válido pelas oitavas de finais da Copa do Brasil 2015.
Saí do hotel onde estava hospedado às 9h15, apenas 45 minutos antes da partida e de metrô rapidamente cheguei ao Maraca. Demorou mais contornar o estádio até o acesso D, onde vi o jogo no anel inferior. Meu ingresso havia pego à tarde na bilheteria do estádio.
Como havia ganho o primeiro jogo, o Vasco jogava pelo empate. Como precisava do resultado, o Flamengo foi pra cima e logo nos primeiros minutos fez o gol após cruzamento ser escorado contra a própria meta por Madson, zagueiro vascaíno.
O Flamengo perdeu Guerrero aos 13, por contusão, não conseguiu mais
segurar a bola na frente, Éderson também saiu machucado, e o Vasco teve certo domínio de bola, mas não conseguiu criar jogadas. Vale registrar, no entanto, que o time de São Januário
desperdiçou a única chance real que teve, quando Jorge Henrique, aos 37,
livre, tropeçou, ou preferiu se jogar, sabe-se lá o motivo. No segundo tempo, Rafael Silva empata após bola cruzada na área e classificou o time cruzmaltino às quartas de finais.
Na noite desta quarta-feira, 26 de agosto de 2015, tive a oportunidade de ver o espetáculo Eject, um ensaio coreográfico para três corpos multiplicados. Estava passando de bobeira pelo Centro e descobri esta excelente programação, que começou com um pequeno atraso, mas que não comprometeu minha ida ao Maracanã.
Inspirado no conceito cinematográfico do enquadramento que define os
limites de uma realidade. Reenquadrar supõe uma mudaça de olhar e o
corpo se adapta a esta nova configuração. Eject é o botão definitivo, a
função mais humana do reprodutor, pois ele devolve a fisicalidade às
imagens contidas numa fita de vídeo.
Programação fez parte do Dança em Trânsito 2015, que já está em seu 10º ano, o espetáculo me prendeu a atenção, com suas repetições, sua interação com o público através de mensagens direcionadas à plateia e o uso de uma câmera para filmar imagens que se inter relacionam com o espetáculo.
Uma peça por Pablo Esbert Lilienfeld, com Janet Novás e Ricardo Santana. Música e Programação por Pablo Esbert Lilienfeld. Iluminação por Daniel R. Boto
Na noite deste 26 de agosto de 2015, estive novamente no Centro Cultural Banco do Brasil do RJ, dessa vez para ver a exposição Picasso formada por 90 peças que demonstram como o mestre, nascido em Málaga,
transita entre a arte clássica, o surrealismo e outras correntes, numa
mistura de cores e referências visuais. A mostra já passou por Florença,
na Itália, e foi exibida em São Paulo, com grande visitação.
As obras, entre pinturas, gravuras e esculturas, vieram da Espanha, do
Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri, e são todas do
período do Modernismo. Foram divididas em oito módulos temáticos pelos
quais é possível conhecer a trajetória do artista: os desenhos, a
obsessão pela figura feminina, a habilidade na criação de imagens por
meio de figuras de geometria (círculos, linhas retas e triângulos), a
associação à figura do minotauro, e esboços e pinturas que serviram de
preparação para “Guernica”.
Trata-se da obra mais popular do artista, um registro do bombardeio
nazista que destruiu a pequena cidade espanhola em 1937, matando 100
civis. O quadro, uma das mais impactantes obras de arte de todos os
tempos, por razões de segurança, não pode mais deixar o território
espanhol.
A exposição também evidencia a influência de Picasso na arte moderna
espanhola, fazendo referência a seu percurso como artista e como mito,
até chegar à realização de “Guernica”. O visitante poderá ver a relação
de Picasso com mestres da arte moderna espanhola como Gris, Miró, Dalí,
Domínguez e Tàpies, entre outros presentes na mostra, e suas
contribuições para uma noção de modernidade voltada para o tempo
presente.
Entre as obras presentes estão "Cabeça de mulher" (1910), "Busto e
paleta" (1932), "Retrato de Dora Maar" (1939) e "O pintor e a ,odelo"
(1963), além de estudos e esboços para “Guernica".
Quem for à exposição poderá notar que as telas de Miró parecem
conversar com a tela de Picasso, e que os traços de Salvador Dalí, em
1926, já eram influenciados pelas criações de Picasso.
Duas importantes séries do artista na mostra são a do “Minotauro” e os
esboços de "Guernica", além de um segundo esboço da obra feito em
grafite num papel azul.
“Guernica” é representada na exposição por uma projeção onde o público
vai poder conhecer cada etapa do processo criativo do artista.
Na noite desta terça-feira, 25 de agosto de 2015, tive a oportunidade de ver Woody Allen: Um documentário (Woody Allen: A Documentary, 2012) de Robert B. Weide, no Estação Botafogo. Certamente este é um dos que ficarão inéditos em Fortaleza por muitos anos...
Pela primeira vez o roteirista, diretor, ator e músico Woody Allen permite que uma câmera documente sua intimidade e seu processo criativo
no set de filmagens. Com imagens registradas durante um ano e meio, o
documentário relembra os mais de 60 anos de carreira do cineasta, desde
sua infância no Brooklyn, passando pelo início da carreira como
roteirista de TV e comediante stand-up até a consagração com o Oscar de
Melhor Roteirista e Diretor por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1978) e outros 2 prêmios por Hannah e Suas Irmãs (1986) e Meia-Noite em Paris (2011).
O longa percorre a carreira do cineasta com depoimentos de artistas como Diane
Keaton (que foi casada com Allen), Sean Penn, Owen Wilson, Scarlett
Johansson, Penelope Cruz, Martin Scorsese e Gina Lollobrigida. A produção é a versão do diretor, lançado em 2012, que, por sua vez, é oriundo do episódio American Masters: Woody Allen: A Documentary (2011).
Na noite deste 25 de agosto de 2015, tive a oportunidade de ver o drama Party Girl (Angeliqué, 2015) de Marie Amachoukeli, Claire Burger e Samuel Theis, produção que venceu a Câmera de Ouro e o prêmio de Melhor Diretor na mostra Um Certo Olhar, no Festival de Cannes 2014.
Angélique é uma hostess de 60 anos que ainda gosta de festa e de homens.
Trabalhando em um cabaré perto da fronteira franco-alemã, ela começa a
ver a clientela tornar-se cada vez mais rara. Mas Michel, seu cliente
regular que sempre foi apaixonado por ela, um dia a pede em casamento.
Inspirado na história da mãe do diretor Samuel Theis, o filme conta com a
própria família do realizador no elenco, no qual interpretam a si
mesmos. Filme de abertura da mostra Un Certain Regard, do Festival de
Cannes 2014, ganhador do prêmio Caméra D’or.
Angélique (Sonia Theis) tem 60 anos e trabalha em um cabaré na fronteira da França com a Alemanha, sendo uma das funcionárias mais velha da casa, e apesar da
idade avançada e continua sedutora e festeira como sempre foi. Ela aparenta estar feliz com a vida que leva, mas no fundo sente medo de envelhecer sozinha. Mas um amigo do seu passado reaparece e a surpreende com um pedido de casamento e ganha a
oportunidade de mudar de vida. Resta saber se ela terá coragem em embarcar numa nova jornada. Por
impulso, ela aceita se casar com um de seu velhos clientes, Michel
(Joseph Bour), e sua vida toma novos rumos.
A partir daí, descobrimos que ela possui
quadro filhos, alguns mais próximos, outros distantes. Ela tanta fazer
com que todos participem do casamento, mas com o tempo ela mesma vai
ficando com dúvidas acerca do casamento. Apesar do filme ser curto, ele parece ser mais longa, evidenciando um problema de ritmo. No entanto, o filme transparece uma verdade nítida aos olhos, talvez por ser uma realidade vivida pelas pessoas envolvidas na história.
O filme é baseado na história de vida de Angélique Litzenburger. Interessante que vários familiares da atriz integram o elenco, como o filho Samuel Theis, que ainda também roteirizou e dirige o longa ao lado de Marie Amachoukeli-Barsacq e Claire Burg, parceria que já vem de alguns curtas-metragens e que aqui estreiam como roteiristas e diretores de longa-metragem.
Na noite desta terça-feira, 25 de agosto de 2015, fui ao Estação Botafogo ver o filme Ato, Atalho e Vento de Marcelo Masagão, aproveitando minha rápida estadia na capital carioca.
A partir de ideias propostas no livro "O Mal-estar na Civilização", de
Sigmund Freud, o diretor Marcelo Masagão faz uma colagem utilizando
cenas de 143 filmes produzidos nos quatro cantos do planeta. Isto é dito logo no início da projeção em um letreiro no formato clássico de Guerra nas Estrelas.
Percebe-se de imediato que não estamos diante de um filme comum. O fragmento propõe uma experiência cinematográfica de vermos cenas marcantes de alguns longas, montados como que numa colcha de retalhos, com o objetivo de ter algum sentido. Foram utilizados 4.891 cortes, exibindo aproximadamente 2.223 atores, 5.041 locações e 722 cidades.
São 75 minutos de uma declaração de amor ao cinema. Tive a oportunidade de tentar identificar alguns dos
filmes, conforme confirmado nos créditos finais, quando é elencado por diretor os devidos créditos.
O grande mérito reside na trilha sonora de Eduardo Queiroz, Guilherme Rios, Felipe Alexandre e Wilso Sukorski, que conseguem unificar as diversas cenas. Fico a imaginar o trabalho árduo de montagem, que fazem valer o valor do ingresso. Filme integrou a programação da 9ª edição do Festival Internacional de
Cinema de Roma e também do IDFA, em Amsterdã, considerado o maior
festival de documentário do mundo.Vi de curioso, e pelo filme caber no meu horário disponível, fiquei satisfeito.
Na noite deste 20 de agosto de 2015, fui com o Márcio Oliveira do Callango Nerd conferir o quinto filme da franquia Missão
Impossível, Missão Impossível – Nação Secreta (Mission: Impossible - Rogue Nation, 2015)
de Christopher McQuarrie falha ao mostrar uma trama longa e desinteressante, mas
recheada de boas cenas de ação. Franquia havia derrapado
anteriormente apenas no segundo filme. McQuarrie, roteirista de Operação Valquíria (2008)
e do excelente No Limite do Amanhã (2014), além de ter assinado roteiro e
direção de Jack Reacher – O Último Tiro (2012), mostra que tem trabalhado com
certa frequência nos últimos anos com Tom Cruise, que além de atuar, também
produz o longa.
Neste episódio, a agência secreta
IMF está em perigo, pois uma organização, denominada O Sindicato, é uma nação
secreta treinada para fazer o trabalho dos agentes da IMF, só que para o mal.
Resta a Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe, formada por Benji Dunn (Simon
Pegg), William Brandt (Jeremy Renner), Luther Stickell (Ving Rhames) e uma
misteriosa aliada Ilsa Faust (Rebecca Ferguson), fazer o impossível para
impedir os planos dessa organização criminosa.
Ethan descobre planos do Sindicato
para capturar e assassinar importantes políticos da Europa. Assim, sem o apoio
de seu governo, tentará impedir o Sindicato de seguir com seus planos. A agente
infiltrada no Sindicato, tem uma participação importante na ação, pois ao mesmo
tempo em que ajuda Hunt, deixando a sensação de que ela não pode ser confiável,
sendo mais do que uma simples sexy simbol,
como ocorre na franquia 007.
Destaque como sempre para a trilha
sonora, que faz bom uso do tema clássico de Lalo Schifrin. Os diálogos
longos, embora tornem o filme cansativo, deixam tudo bem exposto na trama. O
IMAX corrobora ainda mais para a grandeza que o filme propõe.
Nas noites dos dias 17 e 18 de agosto de 2015, estive com a família no auditório do Colégio Batista, conferindo as apresentações do Modernismo, espetáculos criados pelos alunos do colégio, para compor nota anual.
Na segunda, vi o espetáculo Proibido Proibir, com vários números de dança, inclusive um lindo e emocionante dueto onde a Júlia Marcelino dançou com a bandeira do Brasil. Tem um garoto que deu um show nos solos de dança...
Na terça, foi a vez de prestigiar o espetáculo Brasil, um País de Poucos, que teve uma sacada bem legal de interagir apresentação teatral com números musicais. Tirando um funk ridículo que foi dançado por umas meninas, a apresentação pediu mais amor e teve um final singelo e emocionante.
Na terça, fomos celebrar o término das apresentações na praça de alimentação do Del Paseo. Segue mais algumas fotos.
Na manhã deste 16 de agosto de 2015, participei da 4º etapa do Campeonato Cearense de Orientação na Fazenda Riacho Verde, Lagoa das Canas, em Aquiraz/CE.
A prova foi muito bem organizada pela Coqueiro e Grupo de Orientistas Lagoa do Jirau. A 4ª etapa do XI CCO recebeu o nome de Etapa Duque de Caxias, tendo sido apoiada pela 10ª Região Militar, e inclusive com uma competição militar à parte, utilizando o percurso da prova.
Apesar de estar um pouco gripado, tinha um objetivo muito claro nesta prova: chegar na frente do Áquila Alencar, que lidera a categoria H21N, pra ainda ter chances de conquistar o campeonato. O sorteio me ajudou e o colocou largando às 9:44, enquanto eu larguei às 9:50. Fiz pressão pra cima dele, que largou sem bússola e acabou perdendo um pouco de tempo no início, mas ainda assim fez uma excelente prova e tive que dar um gás para alcançá-lo. Consegui cumprir meu objetivo e completei a prova em 32:58, liderando o percurso do início ao fim.
O CODL marcou presença e conseguiu alguns bons resultados, como a vitória da Kelly na D21N.