quinta-feira, 31 de julho de 2025

Sobre o amor... (Amores Materialistas)

 


Texto de Sara Albuquerque, após refletir sobre o filme Amores Materialistas. Quanta maturidade numa jovem que vive fora de sua época.

Sugiro ler ao som de O Que Não Se Pode Explicar Aos Normais da banda Catedral.

Em alguns momentos, foi dito no filme que "amar é fácil"... como uma boa romântica, percebo que o tal amor verdadeiro não se baseia em idealizações como essa (ou não deveria, rs), mas a capacidade de ver o outro como ele é, e ainda sim escolher simplesmente amar. O amor reconhece limites, e não padrões a repetir. Acolhe as imperfeições, e não cria uma lista de expectativas que o outro precisa ter. O amor se constrói no cotidiano. Relacionamento é composto por duas pessoas imperfeitas que escolhem se amar, isso é que torna fácil. 

Nós crentes em Cristo temos esta convicção por sermos amados a cada dia por um Deus perfeito, sendo nós de natureza impuros, imperfeitos, perversos... temos a escolha de nutrir este relacionamento, a necessidade de nos expor diante de Deus e sermos acolhidos, amados e perdoados com todas essas imperfeições.



 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Amores Materialistas


 

Comédia Romântica Amores Materialistas [Materialists, Estados Unidos], de Celine Song distribuído pela Sony Pictures estreia mostrando que o maior de todos os sentimentos, o amor, perdura desde os tempos das cavernas e a química rola solta na sala escura.


Na trama, acompanhamos os negócios de Lucy uma casamenteira de Nova York (Dakota Johnson) se complicam quando ela se envolve em um triângulo amoroso com John (Chris Evans) seu ex-namorado ator , que ganha a vida como garçom, e um novo pretendente empresário misterioso e ricaço Harry (Pedro Pascal).


Dizem que o amor está fora de moda. Os números dos divórcios superam os de novos casamentos, e as novas gerações não conhecem o que é o amor, e guardam traumas de verem as pessoas que amam (os pais) brigando e se separando, muitas vezes por contas de números (seja dos valores da conta bancária, da altura, etc).

Já dizia o apóstolo Paulo (I Coríntios 13:1-3), falando sobre a suprema excelência do amor:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
Luís de Camões, o peta português que inspirou Renato Russo a compor a canção Monte Castelo já dizia:
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Amei as sessões de pré-estreias, onde em duas salas, separaram quem era #TimePedro de quem era #TimeChris Como eu não estava sabendo da proposta, acabei escolhendo a sala mais vazia e constatei que peguei ingresso do #TimeChris No fim das contas, vi o filme na melhor sala! Me achava #TimePedro antes do filme, mas percebi que de fato sou #TimeChris


Muito bom poder ganhar pôsteres do filme! Obrigado Espaço Z por prestigiar a pré-estreia no lançamento do filme. Adorei a simpatia da Carolina Santos e sua equipe na recepção das salas! Precisamos de mais ações como estas para resgatar o público cinéfilo e formarmos a geração Nutella que prestigia filmes de herói, mas despreza as demais produções.


Agora se você chegou até aqui, você certamente quer saber minha opinião sobre o filme, e me permita alguns spoilers. VEJA O FILME ANTES!!! Continue por conta e risco... Então, permita enumerar alguns pontos:

1. Dinheiro compra prazer, mas não compra amor e felicidade. E parafraseando a pernambucana Céu Maia na música "Alvejante" "material de limpeza limpa a sujeira, não limpa amor". Em tempos de relacionamentos forjados via match em aplicativos (prefiro não citar nomes, nem divulgar), uma consultoria de encontros amorosos é um mercado que tem seu valor. Lucy é uma casamenteira de Nova York e é boa em proporcionar encontros que resultam em casamentos. Na celebração de uma de suas conquistas (uma cliente que desencalhou!) ela tanto conhece Harry, irmão do noivo, quanto reencontra o garçom John, um ex pela qual ela ainda nutre algum sentimento.

2. Melhor ser pobre feliz do que rico e infeliz. É melhor um casamento "pobre" economicamente, mas cheio de amor e felicidade, do que um casamento "rico" economicamente, mas onde predomina a infelicidade. O conceito de riqueza e pobreza é muito relativo. Já o contentamento é um tema central na Bíblia Sagrada. Segue alguns textos: "Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm." (Hebreus 13:5); "Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação." (1 Timóteo 6:17); "Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade." (Filipenses 4:12).

3. Tamanho importa. Alguns se preocupam com o tamanho da conta bancária, outros com altura, outros com IMC (vou parar por aqui...) O fato é que o nível de "exigências" só tem aumentado. O que percebo, é a humanidade com um fim bem próximo. Homem heterossexual é uma espécie rara, os poucos que sobraram, agem com violência e desrespeito às mulheres, estas por sua vez não querem mais ter filhos. Desta forma, o "crescei e multiplicai-vos" do Gênesis está altamente comprometido, fazendo com que novos relacionamentos que surjam, sejam celebrados por aqueles que ainda acreditam no amor.

4. Celine Song é uma das melhores roteiristas e diretoras da atualidade. Já vimos e ficamos encantados com o talento dela em Vidas Passadas [Past lives, Estados Unidos, Coreia do Sul, 2023] que propõe uma reflexão sobre afeto, escolhas e relações humanas. Temos a sensação contínua que deslizando a tela do aplicativo do momento, encontraremos o match perfeito, e nisso deixamos passar pela nossa existência o amor de nossas vidas e depois lamentamos o fato de nunca o termos encontrado. Estejam atentos. Depois não adianta ficar ouvindo "sofrência"...

5. Capitão América - O Primeiro Vingador (2011) > Quarteto Fantástico (2025). O Sr. Fantástico atual (Pedro Pascal) não calça as sandálias do Capitão América (Chris Evans) da minha época. E olhe que minha tendência era torcer para que a mocinha ficasse com o mais experiente e mais rico. No entanto, o amor é imprevisível e às vezes ele não é nutrido pelo que seria considerado o homem perfeito. A sugestão é: desfrute das belezas que só há nas imperfeições.

6. Comédia romântica é um bom gênero desde os tempos das cavernas. As comédias românticas andam meio escassas. Em 2024 tivemos os excelentes Todos Menos Você [Anyone but you, Estados Unidos], de Will Gluck e Todo Tempo que Temos [We live in time, Reino Unido, França], de John Crowley, mas lembro que na minha adolescência, era comum vermos filmes com a Meg Ryan e Julia Roberts nos cinemas, formando os românticos daquela época. O filme da Celine Song tenta literalmente nos levar aos tempos das cavernas, onde o amor genuíno era prestigiado, apesar das trocas que às vezes ele envolvia. Relacionamento é isso: troca. Você cede um pouco de você para receber o que o outro tem a oferecer. E isso é lindo! No mundo que vivemos, todos parecem ter altíssimas exigências e muitas delas inegociáveis para encontrar o parceiro em ideal, mas com muito pouco ou quase nada a oferecer em troca. 



Destaco o setlist das músicas, bem como a trilha sonora disponível no Spotify


Se tivemos em Julho o Superfantástico mês do cinema de herói (Superman e Quarteto Fantástico: Primeiros Passos), encerramos o mês com essa estreia deliciosa, que é muito melhor que o tal morango do amor.




Veja trailer de Amores Materialistas:
 



sexta-feira, 18 de julho de 2025

Revendo Sonic 3

 


Aproveitando a programação de Férias do Cine Teatro São Luiz, fui rever com os meninos Sonic 3

Quando vi no lançamento, havia perdido a primeira cena do filme, que não comprometeu a assistida, mas foi interessante ver na telona. 

Me chamou a atenção de diversas crianças especiais na sala, tornando a sessão barulhenta, mas bem diversificada e acessível. 


quinta-feira, 17 de julho de 2025

Até logo Vojvoda



É muito estranho o luto que estou sentindo, pela demissão do treinador de futebol do meu time. Nunca terminei um relacionamento amoroso (sou casado com a mulher que conheci ainda na juventude, ela é única em minha vida). Não tinha relacionamento com meu pai, quando o perdi lamentei não sentir a dor da perda. Agora sinto um nó na garganta há 3 dias. 

O choro surge copiosamente a cada vídeo que surge na time line. Infelizmente não estava na arquibancada em seu último jogo à frente do Fortaleza. Isso traz uma sensação de culpa, que não tenho. Fica o ranço pelos responsáveis do término dessa união que será eterna. Vi meu time chegar em lugares nunca imaginados, com o comando de Vojvoda. 

Em breve ele irá retornar. Quando os vermes que o derrubaram não mais estiverem lá. E voltaremos a ser felizes. Hoje, a tristeza e a dor são inexplicáveis. Mas retornarei a arquibancada em breve e irei superar esse sentimento que nunca havia experimentado. Vojvoda, te amo pelo ser humano fantástico que você sempre demonstrou ser. Obrigado por tanta inspiração professor.

sábado, 12 de julho de 2025

Mundo Suassuna

 

Na noite desse 12 de julho, fomos ao teatro da Caixa Cultural Fortaleza, ver a obra Mundo Suassuna, uma história espetaculosa sobre a obra e vida do mestre Ariano Suassuna!

Mundo Suassuna oferece um tabuleiro de histórias no qual a mítica do sertão nordestino é o fio condutor, celebrando a força encantada do Brasil profundo. Montado em seu cavalo Pantero (referência ao Cavalo Marinho, brincadeira nordestina com origens ibéricas), esse príncipe sem rei (um Suassuna órfão de pai, interpretado por Guryva Portela), carrega seu caderno e anota nele a vida, representando o viajante imaginário que precisa reencontrar a cultura popular. Em sua jornada o Cavaleiro atravessa a Cidade e o Sertão, enfrenta a Morte, decifra enigmas e é guiado pela Santa Compadecida. Sua aventura é escrita e documentada e o livro é a sua obra, que será coroada na Festa do Meio-Dia.



Excelente obra, incluindo o público infanto-juvenil, numa obra inspirada nas diversas obras de Ariano Suassuna.

Ficha Técnica:

Direção e dramaturgia: Marcelo Romagnoli.
Elenco: Fabio Espósito, Guryva Portela e Henrique Stroeter.
Criação de arte e pinturas: Manuel Dantas Suassuna.
Música original e voz em off: Renata Rosa.
Figurinos: Silvana Marcondes.
Costureiras: Celma Souza Aguiar, Dany Day e Roxana Jimenez.
Adereços: Vinícios Debs e Silvana Marcondes.
Produção cenográfica e adereços: Zé Valdir Albuquerque.
Desenho de luz e operação: Rodrigo Bella Dona.
Direção de arte: Equipe do Projeto.
Ilustrações do kamishibai: AndréKitagawa.
Programação visual: Andrea Pedro.
Assistência de produção: Madu Arakaki e Gabriela de Sá.
Fotos: Erik Almeida.
Design gráfico: Andrea Pedro.
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.
Produção: Beijo Produções Artísticas.

Segue mais registros:










Revendo Wicked - Parte 1


Revi a primeira Parte do musical Wicked [Wicked - Part 1, Estados Unidos], de John M. Chu na programação de férias do Cineteatro São Luiz.


É incrível como o filme é bom! Já saiu poster, trailer da Parte II, mas eu quero distância, pra não aumentar expectativas.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Noite de Game Station


 

Na noite desse 11 de julho, fomos ao Game Station celebrar a vida da Rebeca do Fábio e da Mariana. A festa foi no Game Station do Rio Mar, e aproveitamos a noite!










quinta-feira, 10 de julho de 2025

Superman

 



Blockbuster Superman [Superman, Estados Unidos, 2025], de James Gunn é divinamente humano ao mostrar o heroísmo que há nas pequenas coisas da vida, como cuidar de um cachorro (Krypto, um poderoso cão hiperativo), ou preparar um café da manhã, mesmo que à noite. Um herói movido pela crença e pela esperança na bondade da humanidade.



James Gunn sabe como contar uma boa história. Já vimos tantas vezes ele fazer isso nos cinemas. Nesse novo filme, que se apresenta como o primeiro longa-metragem da DC Studios a chegar às telonas, ele mantém seu estilo característico, e assume a nova história do super-herói original, neste recém-imaginado universo DC, com uma combinação singular de ação épica, recheada com humor e um bom drama para o coração, com um Superman movido pela empatia e compaixão.  




Na trama, Superman (David Corenswet) embarca em uma jornada para reconciliar sua herança kryptoniana com a sua criação humana e a rotina na pele do jornalista Clark Kent, do Planeta Diário, criado na cidade de Smallville no Kansas. Ele está com 33 anos vividos e perdeu sua primeira batalha para o Martelo da Borávia/Ultraman (um clone do Superman) criado pra ser um capanga de Lex Luthor (Nicholas Hoult, que entrega uma atuação magistral como o bilionário do ramo tecnológico que pretende destruir Superman). Quando Superman decide impedir a invasão de Jarhanpur planejada pela Boravia, a fim de salvar vidas inocentes, começa-se um debate na sociedade sobre as ações políticas do herói, em meio a divulgação de fake news e notícias propagadas na mídia televisiva.



Não vemos aqui um filme de introdução à personagem. Superman já se relaciona com Lois Lane (Rachel Brosnahan), que não é uma mera donzela em perigo, e já entra no jogo com sua inteligência e determinação, apesar de deixar claro suas divergências com Clark. Vemos também a atuação da Gangue da Justiça, que conta com Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion), Kendra Saunders/Mulher-Gavião (Isabela Merced) e o Michael Holt/Senhor Incrível (Edi Gathegi, que também rouba a cena sempre que aparece).




Uma cena específica chama a atenção, pois enquanto a Gangue resolve uma problema que acontece ao fundo (um alien gigante invandindo Metropolis), Clark lida com problemas digamos maiores, de cunho pessoal. Superman valoriza a vida acima de qualquer consequência política, mostrando como Clark ainda está aprendendo sobre sua missão a cada dia. Gosto muito da cena em que Clark conversa com seu pai adotivo. Ali me emocionei.



"Os pais não deveriam dizer aos seus filhos quem eles deveriam ser. Estamos aqui para dá-los todas as ferramentas. Para ajudá-los a se fazerem de tolos por conta própria. Suas escolhas, Clark, suas ações...é isso que faz de você quem você é. Te direi uma coisa, filho. Eu não poderia...estar mais orgulhoso de você." Jonathan Kent


Por mais que o filme tenha vários núcleos, o roteiro funciona conectanto todos na história, que por incrível que pareça, tem início, desenvolvimento e conclusão. Seja com a equipe do Planeta Diário, com os capangas do Lex Luthor, com a família Kent, ou com a Gangue da Justiça todos participam ativamente da trama e tem seus momentos. Imperdível. Vale o ingresso.




Segue trailer:


Segue prévia oficial dublada:



segunda-feira, 7 de julho de 2025

Revendo F1 em IMAX


 

Revi o espetacular F1 [F1, Estados Unidos], de Joseph Kosinski em IMAX e curti demais o filme na revisita. A dublagem brasileira está excelente. É Sempre um prazer ver o Marco Antônio Costa Dublando Brad Pitt e Luiz Carlos Persy Dublando Javier Bardem. Destaco também a excelente trilha sonora de Hans Zimmer, bem como o set list que ouvimos ao longo do filme.


Claramente inspirado em Top Gun Maverick, a nova aventura faz um "pitt-stop" na espera por novos filmes de heróis e entrega o melhor filme já realizado sobre o mundo da Fórmula 1. Nos últimos anos, tivemos vários filmes interessantes sobre automobilismo com cineastas renomados, incluindo Rush - No Limite da Emoção (2013), Ford vs. Ferrari (2019), Gran Turismo – De Jogador a Corredor (2023) e Ferrari (2023).


O filme é bem imersivo, lhe colocando praticamente no "cockpitt" traduzindo nas telonas toda adrenalina e intensidade que é pilotar um carro de Fórmula 1. A produção tem parceria com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), então foram feitas gravações durante Grandes Prêmios, com participação de pilotos reais.


Seguindo os passos de Tom Cruise, Brad Pitt se arriscou de verdade nos bastidores de F1 ao lado de Damson Idris, pilotando de verdade carros de corrida após meses de treinamento com Lewis Hamilton – 7 vezes campeão de Fórmula 1 e produtor do filme. É de se esperar uma continuação com a participação do personagem do Tom Cruise no filme Dias de Trovão (1990).

Segue trailer:


sábado, 5 de julho de 2025

O Poderoso Chefão

 

Revi com meu filho, o clássico O Poderoso Chefão [The Goodfather, Estados Unidos, 1972], de Francis Ford Coppola na celebração do aniversário de 20 anos do Cinema do Shopping Benfica. O filme já tem 53 anos, mas continua sendo magistral na abordagem dos filmes de máfia e gângster, onde opatriarca idoso de uma dinastia do crime organizado transfere o controle de seu império clandestino para seu filho relutante.


Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma "família" de Nova York que está feliz, pois Connie (Talia Shire), sua filha, se casou com Carlo (Gianni Russo). Porém, durante a festa, Bonasera (Salvatore Corsitto) é visto no escritório de Don Corleone pedindo "justiça", vingança na verdade contra membros de uma quadrilha, que espancaram barbaramente sua filha por ela ter se recusado a fazer sexo para preservar a honra. Vito discute, mas os argumentos de Bonasera o sensibilizam e ele promete que os homens, que maltrataram a filha de Bonasera não serão mortos, pois ela também não foi, mas serão severamente castigados. Vito porém deixa claro que ele pode chamar Bonasera algum dia para devolver o "favor". 



Do lado de fora, no meio da festa, está o terceiro filho de Vito, Michael (Al Pacino), um capitão da marinha muito decorado que há pouco voltou da 2ª Guerra Mundial. Universitário educado, sensível e perceptivo, ele quase não é notado pela maioria dos presentes, com exceção de uma namorada da faculdade, Kay Adams (Diane Keaton), que não tem descendência italiana mas que ele ama. Em contrapartida há alguém que é bem notado, Johnny Fontane (Al Martino), um cantor de baladas românticas que provoca gritos entre as jovens que beiram a histeria. Don Corleone já o tinha ajudado, quando Johnny ainda estava em começo de carreira e estava preso por um contrato com o líder de uma grande banda, mas a carreira de Johnny deslanchou e ele queria fazer uma carreira solo. Por ser seu padrinho Vito foi procurar o líder da banda e ofereceu 10 mil dólares para deixar Johnny sair, mas teve o pedido recusado. Assim, no dia seguinte Vito voltou acompanhado por Luca Brasi (Lenny Montana), um capanga, e após uma hora ele assinou a liberação por apenas mil dólares, mas havia um detalhe: nas "negociações" Luca colocou uma arma na cabeça do líder da banda. Agora, no meio da alegria da festa, Johnny quer falar algo sério com Vito, pois precisa conseguir o principal papel em um filme para levantar sua carreira, mas o chefe do estúdio, Jack Woltz (John Marley), nem pensa em contratá-lo. Nervoso, Johnny começa a chorar e Vito, irritado, o esbofeteia, mas promete que ele conseguirá o almejado papel. 

Enquanto a festa continua acontecendo, Don Corleone comunica a Tom Hagen (Robert Duvall), seu filho adotivo que atua como conselheiro, que Carlo terá um emprego mas nada muito importante, e que os "negócios" não devem ser discutidos na sua frente. Os verdadeiros problemas começam para Vito quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros, conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta ideia, pois está satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as "famílias".

Essa cena inicial no casamento, já traça todo o panorama do filme. Quando Michael (Al Pacino) vai para a Itália e toca a trilha, vamos imergindo na trama.

Segue trailer:



quinta-feira, 3 de julho de 2025

Jurassic World: Recomeço

 


Blockbuster caça níquel Jurassic World: Recomeço [Jurassic World rebirth, Estados Unidos], de Gareth Edwards tem uma história pífia e busca arrecadar dinheiro com o fascínio do ser humano por dinossauros.


Cinco anos após os eventos de Jurassic World Dominion, a ecologia do planeta se mostrou amplamente inóspita para os dinossauros. Os remanescentes existem em ambientes equatoriais isolados, com climas semelhantes àqueles nos quais prosperaram no passado. As três criaturas mais colossais dessa biosfera tropical possuem a chave para um medicamento com benefícios milagrosos que podem salvar vidas humanas. Os poucos sobreviventes vivem em ambientes equatoriais isolados, onde o clima se assemelha ao que permitiu sua prosperidade no passado. Dentro dessa biosfera tropical, as três criaturas mais colossais detêm a chave para a criação de um medicamento com potencial para salvar inúmeras vidas humanas. A missão, cercada de perigos, coloca a equipe diante de desafios extremos, enquanto lutam contra o tempo e os perigos de um mundo onde a natureza selvagem é a única soberana.



Na trama, a especialista em operações secretas Zora Bennett (Scarlett Johansson) lidera uma missão para coletar material genético de dinossauros em uma ilha perigosa. O local, outrora um centro de pesquisas do Jurassic Park, abriga espécies agressivas deixadas para trás, incluindo três colossais criaturas cujo DNA contém uma substância de valor inestimável. Totalmente desnecessário.




Veja trailer:


Compartilhar