Ação Zona de Risco [Land of bad, Estados Unidos], de William Eubank não empolga, mas também não ofende. Tem o Russell Crowe pagando seu aluguel.
Um piloto de drone das Forças Aéreas é a única esperança de uma força-tarefa presa em uma emboscada. Cercados pelo inimigo em um território remoto nas Filipinas, a única chance de sobreviverem está nas mãos de Reaper (Russell Crowe), um piloto de drone, e Kinney (Liam Hemsworth), um jovem oficial da aeronáutica. Eles têm 48 horas para resgatar os soldados antes que esta missão vire um verdadeiro desastre.
Épico de ficção científica Duna - Parte 2 [Dune - Part two, Estados Unidos, Canadá], de Denis Villeneuve continuação da adaptação para o cinema do célebre romance “Duna”, de Frank Herbert e continuação de Duna - Parte 1.
A jornada mítica de Paul Atreides (Timothée Chalamet) se une a Chani (Zendaya) e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família, especialmente após o assassinato de Duque Leto (Oscar Isaac). Uma jornada espiritual, mística e marcial se inicia. Para se tornar Muad'Dib, enquanto tenta prevenir o futuro horrível, mas inevitável que ele testemunhou, Paul Atreides vê uma Guerra Santa em seu nome, espalhando-se por todo o universo conhecido.
Enfrentando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo, Paul deve evitar um futuro terrível que só ele pode prever. Se tudo sair como planejado, ele poderá guiar a humanidade para um futuro promissor.
Lady Jessica (Rebecca Ferguson) e Stilgar (Javier Bardem) em sua função na jornada messiânica de Paul funcionam como excelentes coadjuvantes. Publicado há quase 60 anos, Duna parece cada vez mais atual em diversos aspectos, do alerta sobre a relação predatória que a humanidade tem com o meio ambiente aos caminhos políticos perigosos.
Imperdível. Não deixe de ver na maior tela que você tiver oportunidade.
Drama Zona de Interesse [The zone of interest, Reino Unido], de Jonathan Glazer é muito interessante pela perspectiva de mostrar além do que os olhos podem ver.
Um retrato impactante de uma família nazista vivendo nas proximidades de Auschwitz. No filme, Rudolf Höss (Christian Friedel), o comandante de Auschwitz, e sua esposa Hedwig (Sandra Hüller), desfrutam de uma vida aparentemente bucólica em uma casa com um jardim ao lado do campo de concentração.
Talvez eu preferisse ver o filme não visto, mas compreendo a intenção do diretor e acredito que ele foi bem assertivo, tornando o filme quase intragável, não pela qualidade, mas pelo conteúdo.
Terror Baghead - A Bruxa dos Mortos [Baghead, ], de Alberto Corredor tem uma premissa interessante ao apresentar um homem de luto que busca ajuda de uma bruxa que muda de forma para se comunicar com os mortos.
Após o falecimento de seu pai, Iris (Freya Allan) herda um antigo bar e se depara com um segredo obscuro: o local abriga uma entidade capaz de incorporar os mortos. Tentada a explorar os poderes da criatura e ajudar pessoas desesperadas em troca de dinheiro, Iris mergulha em um terreno perigoso. Ao lado de sua melhor amiga Katie (Ruby Barker), ela agora precisa lutar para manter o controle sobre Baghead e descobrir como destruí-la antes que ela as destrua.
Revi Bob Marley - One Love [Bob Marley - One love, Estados Unidos], de Reinaldo Marcus Green (veja meus comentários aqui) e apesar de não ter parecid ser tão rápido quanto na primeira assistida, o filme é bom demais!
Drama biográfico Ferrari [Ferrari, Estados Unidos, Reino Unido], de Michael Mann deveria ter sido filmado por italianos, pois vemos uma história americanizada.
Em 1957, nos bastidores da Fórmula 1, o ex-piloto Enzo Ferrari está em crise. A falência assombra a empresa que ele e sua esposa, Laura, construíram do nada uma década atrás. Seu casamento instável é ainda mais abalado pela perda do único filho. Ele decide contrapor essas perdas apostando tudo em uma corrida - a icônica Mille Miglia, na Itália.
Drama romântico Vidas Passadas [Past lives, Estados Unidos, Coreia do Sul], de Celine Song aborda os desencontros da vida, e nos faz refletir sobre o que poderíamos ter sido se tivéssemos seguido outro caminho.
Nora (Greta Lee) e Hae Sung (Teo Yoo), dois amigos de infância com uma conexão profunda, mas que acabam se separando quando a família de Nora decide sair da Coréia do Sul e se mudar para a cidade de Toronto. Vinte anos depois, os dois amigos se reencontram em Nova York e vivenciam uma semana fatídica enquanto confrontam as noções de destino, amor e as escolhas que compõem uma vida.
Aventura Madame Teia [Madame Web, Estados Unidos], de S.J.Clarkson tão criticado, que me fez ver com baixas expectativas e até que não é tão ruim quanto andam dizendo.
A história de origem de uma das heroínas mais enigmáticas da Marvel. Cassandra Webb é uma paramédica em Manhattan que descobre que tem habilidades de clarividência. Forçada a confrontar revelações sobre seu passado, ela forja uma relação com três jovens destinadas a futuros poderosos... se elas conseguirem sobreviver ao presente ameaçador.
Animação Marcha e o Urso: Diversão em Dobro [Masha and the bear - Twice the fun, ], de Artyom Naumov apresenta jornadas inéditas da pequena e incansável Masha, junto ao seu amigo Urso.
A jornada começa com a missão de testemunhar o evento mais lindo de todos: um casamento! Mas prepare-se porque quando Masha está por perto, travessuras selvagens e hilárias podem acontecer como corrida com carrinho de bolo, paraquedas improvisado com véu da noiva e perseguição de pombos travessos. E tem mais: no caminho de volta para a cidade, há um emocionante conto de fadas de Natal estrelado por Masha e seu novo amigo Janeiro. Eles se juntam aos magos Doze Meses para salvar as férias e torná-las verdadeiramente inesquecíveis! É uma jornada cheia de risos e encantamento.
Suspense dramático de tribunal francês Vencedor da Palma de Ouro 2023, Anatomia de Uma Queda [Anatomy of a Fall, França], de Justine Triet é um retrato envolvente de uma mulher sendo julgada pelo assassinato de seu marido. Indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz (para Sandra Hüller), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição.
No filme, a vida da escritora alemã Sandra (Sandra Hüller) desmorona quando seu marido, Samuel (Samuel Theis), é encontrado morto. eles vivem juntos com Daniel, o filho de 11 anos do casal, que tem deficiência visual, em uma pequena e isolada cidade nos Alpes.
A investigação conclui se tratar de uma "morte suspeita": é impossível saber ao certo se ele tirou a própria vida ou se foi assassinado. A viúva é indiciada, tendo seu próprio filho no meio do conflito: entre o julgamento e a vida familiar, as dúvidas pesam na relação mãe-filho, pois o menino é a única testemunha do acontecido.
Aos poucos, o julgamento deixa de ser apenas uma investigação das circunstâncias da morte de Samuel e se torna uma inquietante jornada psicológica às profundezas da relação conturbada do casal. O roteiro se debruça sobre as verdades de um casamento e pode soar um pouco enfadonho, mas é magnífico.
O filme inicia com Sandra recebendo uma jornalista em sua casa para falar sobre sua carreira. Logo o papo descontraído entre as duas é atrapalhado pelo som alto que vem do sótão, onde seu marido Samuel coloca para tocar repetidamente P.I.M.P. do 50 Cent (num cover por Bacao Rhythm & Steel Band) como provocação enquanto trabalha na reforma do chalé deles. Com isso, a entrevista é interrompida e adiada, e Sandra resolve tirar um cochilo. Pouco tempo depois, enquanto passeava com seu cachorro, o filho do casal, Daniel, encontra o corpo de Samuel morto na neve do lado de fora da casa.
O longa focado nos diálogos, permite o julgamento não apenas dos personagens em tela, mas também do público com a história contada. Primeiro acompanhamos a investigação e a reconstituição do ocorrido. Em seguida temos o julgamento da morte de Samuel, com Sandra suspeita e acusada de assassinato, tendo que provar sua inocência com ajuda de Maître Vincent Renzi (Swann Arlaud). Somos colocados praticamente como um membro do júri colhendo as informações.
É fantástico como a narrativa subverte nossos pré-conceitos, especialmente invertendo as construções sociais dos papéis de gênero. Assim, o longa apresenta mais dúvidas do que respostas, cabendo à cada um fazer o seu juízo de valor.
Biografia Bob Marley - One Love [Bob Marley - One love, Estados Unidos], de Reinaldo Marcus Green conta a história do ícone do reggae, mostrando momentos da vida pública e privada do cantor, como o início na música, o atentado a tiros sofrido por ele em 1976 e sua luta em defesa da paz.
Bob Marley (Kingsley Ben-Adir) ficou conhecido por sua pregação pela paz, do amor e da fé rastafari. Com o reggae, ultrapassou fronteiras e o sucesso foi imenso. Mas mesmo famoso, a violência em seu país era uma realidade e chega até Marley e sua esposa (Lashana Lynch). Após um atentado, eles saem do país, mas no ano seguinte o cantor icônico decide voltar, pelo povo, para a Jamaica.
O período em que se passa a história, apresenta a força de Bob Marley, e percorre pouco mais de dois anos em que o artista viajou pelo mundo, conseguiu interferir em uma potencial guerra civil e ainda gravou Exodus, um de seus álbuns mais aclamados. O processo de confecção do disco é inteiramente pontuado pelo lado humano e artístico de um Bob e de seus companheiros - o que é ampliado posteriormente com a turnê que perpassa por festas, jogos e shows mundo afora. Menções interessantes para mostrar o alcance do músico pelo globo e também estabelecer as fortes conexões do seu desejo de paz com a criação dessas músicas.
O longa é uma celebração a vida e a música de um ícone que inspirou gerações através da sua mensagem de amor e união. Adorei ver as letras legendadas na versão dublada, tornando a trilha sonora do filme algo ainda mais especial, casando muito bem as músicas com os momentos da história. O jamaicano Bob Marley supera as adversidades para se tornar um dos o músicos mais famosos do mundo. Incrível como o tempo da sessão passou rápido...
Animação Peppa Pig: Festa No Cinema [Peppa's cinema party, Estados Unidos], de Andrea Tran cumpre o papel de formação de futuros cinéfilos, ao levar para sala escura crianças pequenas e entretê-las. Lembro com saudosismo de quando levava meus pequenos para esse tipo de sessão.
Este ano, Peppa Pig comemora seu vigésimo aniversário. Criada em 2004 por Neville Astley e Mark Baker. Para marcar essa ocasião tão IMPORTANTE, ela vai dar a FESTA MAIS INCRÍVEL DO MUNDO e CONVIDAR todos os amigos, inclusive VOCÊ!
A família inteira vai se divertir com dez episódios inéditos de Peppa Pig, inclundo a história da Festa de Casamento em três partes. Tem também cinco músicas novinhas e 11 curtas interativos em que Peppa e seus amigos brincam, dançam e cantam. Você e seus filhos vão pular e se divertir como nunca com a Peppa! Então, vamos pular com Peppa Pig: Festa no Cinema!
O longa conta com dez episódios exclusivos e inéditos da 10ª temporada, incluindo um especial de festa de casamento em três partes, além de um episódio bônus do ônibus de festa. O filme traz aventuras inéditas de Peppa e sua turma, além de muitas músicas, danças e brincadeiras com um entretenimento interativo, misturando a animação com o ao vivo.
Muitos criticam o desenho da Peppa, mas eu sempre gostei de como eles fazem tudo em família!
Animação japonesa O Menino e a Garça [The boy and the heron, Japão], de Hayao Miyazak é uma jornada encantadora onde a amizade entre Mahito e uma garça mágica desafia as fronteiras entre humanos e natureza. Ambos exploram mundos fantásticos, aprendendo lições valiosas sobre compaixão, coragem e o equilíbrio delicado do ecossistema. Baseado no livro de Genzaburo Yoshino de 1937.
Depois de perder a mãe durante a guerra, o jovem Mahito, um menino de 12 anos, muda-se para a propriedade de sua família no campo. Lá, uma série de eventos misteriosos o levam a uma torre antiga e isolada, lar de uma travessa garça cinzenta. Quando a nova madrasta de Mahito desaparece, ele segue a garça cinzenta até a torre e entra num mundo fantástico partilhado pelos vivos e pelos mortos. Ao embarcar em uma jornada épica com a garça como guia, Mahito deve descobrir os segredos deste mundo e a verdade sobre si mesmo.
Musical baseado no romance homônimo de Alice Walker A Cor Púrpura [The color purple, Estados Unidos], de Blitz Bazawule apresenta a jornada de Celie, uma jovem negra que vive no sul dos Estados Unidos no início do século XX, e, após separada de sua irmã Nettie e seus filhos, enfrenta a vida ao lado de um marido abusivo. Apesar das dificuldades, Celie encontra forças e esperança nos laços da irmandade.
Versão ousada do amado clássico onde a história é contada a partir das cartas escirtas por uma jovem à Deus, já adaptada em 1985, por Steven Spielberg, mas que aqui se trata de uma adaptação do musical homônimo da Broadway
Celie (Fantasia Barrino) é uma mulher afro-americana que vive no sul dos Estados Unidos no começo do século XX. Ela tenta superar os traumas deixados pelo abusos do pai e do marido ao longo dos anos e, para isso, contará com o apoio e a força de um grupo de mulheres que constrói uma irmandade. Uma mulher de coração puro que é abusada pelo pai, que a engravidou e a afastou de seus dois filhos. Não demora muito até que ela seja vendida para se tornar criada de Mister (Colman Domingo). Sua irmã Nettie (vivida por Halle Bailey em sua fase adolescente e pela cantora Ciara na adulta) — que, após quase ter sido estuprada, é expulsa de casa e, com isso, elas perdem o contato.
As cenas musicais são encantadoras e o ponto alto do filme, elas foram filmadas com capricho e lideradas por grandes vozes que também viveram na pele das personagens pelos palcos da Broadway
Prestes a estrear o segundo filme, tive a oportunidade de rever Duna em IMAX.
O filme continua estupendo numa revista. Inspirado na série de livros de Frank Herbert, Duna se passa em um futuro longínquo. O Duque Leto Atreides administra o planeta desértico Arrakis, também conhecido como Duna, lugar de única fonte da substância rara chamada de "melange", usada para estender a vida humana, chegar a velocidade da luz e garantir poderes sobrehumanos.
Uma jornada do herói mítica e emocional, Duna conta a história de Paul Atreides, jovem talentoso e brilhante que nasceu com um destino grandioso, para além até da sua própria compreensão, e precisa viajar ao planeta mais perigoso do universo para garantir o futuro de sua família e de seu povo. Enquanto forças malévolas levam à acirrada disputa pelo controle exclusivo do fornecimento do recurso mais precioso existente no planeta - capaz de liberar o maior potencial da humanidade, apenas aqueles que conseguem vencer seu medo vão sobreviver.
Drama e ficção científica Pobres Criaturas [Poor things, Estados Unidos], de Yorgos Lanthimos faz alusão aos filmes sobre Frankestein (clássico de Mary Shelley) e acaba sendo mais um manifesto sobre emancipação feminina na sala escura. Baseado no livro homônimo de Alasdair Grey.
A fantástica evolução de Bella Baxter (Emma Stone), uma jovem que é trazida de volta à vida pelo brilhante e pouco ortodoxo cientista Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe), após seu cérebro ser substituído pelo do filho que ainda não nasceu. Sob a proteção de Baxter, Bella está ansiosa para aprender. Desejando conhecer mais sobre o mundo, Bella foge com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado astuto e debochado, para uma aventura por vários continentes. Livre dos preconceitos de sua época, Bella se firma em seu propósito de defender a igualdade e a libertação.
Terror O Mal Que Nos Habita [When the evil lurks, Argentina, Estados Unidos], de Demián Rugna surpreende,
Dois irmãos encontram um homem possuído por um demônio, prestes a dar à luz ao mal que carrega, em uma aldeia remota. Na tentativa de se livrar do homem misterioso que os coloca em risco, eles acabam ajudando a libertar o que ele aprisiona.
A trama se passa em uma pacata cidade do interior, onde dois irmãos encontram um corpo mutilado perto de sua propriedade e se reúnem com os moradores locais para investigarem o ocorrido. Eles acabam descobrindo que o homem encontrado está infectado pelo diabo e está prestes a dar a luz a um demônio real. Desesperados, os habitantes tentam escapar do local antes que o ser maligno venha à terra, mas o tempo parece não estar a seu favor e o caos é instaurado por completo.
Comédia romântica Todos Menos Você [Anyone but you, Estados Unidos], de Will Gluck, baseado no comédia de William Shakespeare, Much Ado About Nothing.
Bea (Sydney Sweeney) e Ben (Glen Powell) parecem o casal perfeito, mas depois de um incrível primeiro encontro, algo aconteceu que esfriou a atração eletrizante dos dois. Em uma noite quase perfeita, o jovem casal possui tudo para manter o contato: química, uma boa conversa e um incrível desejo um pelo outro. No entanto, o primeiro encontro não passa disso, e a relação de ambos se esfria até pararem de se falar. Anos após a formatura, os dois acabam coincidentemente sendo convidados para o mesmo casamento na Austrália. Longe de casa e dos problemas, os dois acabam fazendo um trato, fingindo ser um casal para todos até o casamento acabar. Mas a tarefa se torna complicada quando os convidados e familiares percebem a antipatia que nutrem um pelo outro, fazendo com que tornem o trabalho mais convincente e os encontros mais frequentes.
O filme entrega o que promete. A química do casal protagonista é boa e a história até emociona. Por mais que o filme pareça clichê, quem disse que isso é um problema? O público tem adorado e lotado as salas de cinema.
Ação Argylle: Superespião [Argylle, Reino Unido, Estados Unidos], de Matthew Vaughn diverte, mas sem encher os olhos.
Elly Conway é uma reclusa autora de uma série de romances de espionagem best-sellers, cuja ideia de felicidade é uma noite em casa com seu computador e seu gato, Alfie. Quando as tramas de seus livros – sobre o agente secreto Argylle e sua missão de desvendar um sindicato global de espionagem – começam a espelhar as ações de uma organização de espionagem da vida real, as noites tranquilas ficam só na lembrança. Acompanhada por Aiden, espião alérgico a gatos, Elly (com Alfie em sua mochila) corre pelo mundo para ficar sempre um passo à frente dos assassinos, enquanto a linha entre o mundo fictício de Elly e o mundo real começam a se entrelaçar.