segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Ressonância Magnética Tornozelo Direito

Em 21 de fevereiro de 2018, fui ao São Carlos Imagem fazer uma Ressonância Magnética Tornozelo Direito, em função de estar sentindo um incômodo em meu pé, fruto de lesões anteriores.

Procurei o traumotologista Glay Maranhão, que atende na Centiser, próximo ao meu local de trabalho e o mesmo recomendou o exame, com laudo a ser proferido pelo Dr. Cláudio Régis, um especialista em tornozelo. Agora é voltar no médico e ver o que podemos fazer.




quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Três Anúncios Para Um Crime



Uma espécie de faroeste moderno, o drama Três Anúncios Para Um Crime (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, Estados Unidos, 2017) de Martin McDonagh é forte em seu conteúdo, usando uma história simples, para abordar diversos assuntos polêmicos da contemporaneidade.



Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o Delegado Willoughby (Woody Harrelson), responsável pela investigação.



Hayes questiona a preguiçosa polícia local e incomoda principalmente o desmiolado Jason Dixon (Sam Rockwell) que tem uma atuação de destaque. Outro coadjuvante que pouco aparece, mas que está bem é Charlie (John Hawkes), ex-marido de Mildred, e o filho calado Robbie (Lucas Hedges).


O texto flui de maneira assustadoramente natural, méritos do excelente roteiro. A ambientação numa daquelas cidadezinhas americanas em que todo mundo se conhece e onde qualquer acontecimento fora da rotina é encarado como uma guerra mundial. Filmado em Sylva, uma pequena cidade montanhosa no oeste da Carolina do Norte

A bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, é o que diz o texto bíblico de Romanos 3:23. No filme, vemos claramente que todos os personagens são falhos, e expõem seus defeitos com uma naturalidade incrível. Os bons são maus, os maus são bons, 



É um filme sobre como a raiva consome e destrói aqueles que não estão dispostos a perdoar, e como a única cura para essa raiva é a empatia, algo que está faltando esses dias. Por fim, fica evidente que violência, só gera mais violência. 

Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Frances McDormand), Melhor Ator Coadjuvante (Woody Harrelson e Sam Rockwell), Melhor Roteiro Original, Edição e Melhor Trilha Sonora. Vencedor dos prêmios de Melhor Filme Dramático, Melhor Atriz (Frances McDormand), Melhor Ator Coadjuvante (Sam Rockwell) e Melhor Roteiro no Globo de Ouro 2018.

Veja o trailer de Três Anúncios Para Um Crime:

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Café da Manhã de comemoração dos 7 anos do CODL


Neste 18 de fevereiro de 2018, estive com a família no café da manhã em comemoração aos 7 anos do CODL.







Na oportunidade, o atleta Marcelo Aquino, que recentemente esteve participando da Clínica de Traçadores de Percursos, em Brasília, repassou as principais informações adquiridas aos demais atletas.

Os participantes também foram informados acerca das mudanças que houveram no regulamento do Campeonato Cearense de Orientação 2018 e saíram da reunião com o conhecimento do que será apresentado nos mapas e o que será exigido. Isso certamente dará maior tranquilidade para competir e alcançar bons resultados.

Além disso, houve celebração dos aniversariantes de fevereiro, sorteio de brindes (bottons, ISOMs, inscrição na 1ª etapa do CCO), banho de piscina e um momento marcante de confraternização.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

GR na Praia de Iracema


Na tarde desse sábado, estivemos reunidos na casa das KKKs na Praia de Iracema. Marcamos um encontro no espigão da João Cordeiro, mas em função da chuva, não possível nos reunirmos lá. O plano B era ficar no apertamento, e foi o que ocorreu, apesar da apreensão de haver o desfile do bloco de carnaval, o que felizmente não aconteceu!

A reunião foi maravilhosa! Teve muitos louvores, reflexão na palavra e partilha, além de um lanche saboroso e a comunhão com os irmãos.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Pantera Negra


Primeiro filme de super herói de 2018, Pantera Negra (Black Panther, Estados Unidos, 2017) de Ryan Coogler chama atenção por abordar temas importantes como injustiças praticadas aos negros, cultura africana e relacionamentos políticos, afinal sábios constroem pontes, tolos erguem barreiras. O vilão é mais interessante que o personagem principal e sua motivação é tão clara, que chegamos a torcer por ele. O destaque negativo é o 3D, que especialmente nas cenas coreanas deixam a plateia com náuseas.


Enfim conhecemos a história de T'Challa (Chadwick Boseman), príncipe do reino de Wakanda, que perdeu o seu pai o rei rei T'Chaka (John Kani) no filme Vingadores: Era de Ultron (Avangers: Age of Ultron, 2015), de Joss Whedon quando ele viajou para os Estados Unidos, e teve contato com os Vingadores. Entre as suas habilidades estão a velocidade, inteligência e os sentidos apurados.



Quando ele retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação, vemos a reunião com as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Laetitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong'o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.


É muito interessante esse retorno da Marvel a ideia original de ambientar a realidade de um herói específico, como foi o seu início com Homem de Ferro (Iron Man, 2008) de Jon Favreau há dez anos. A cultura africana é destacada ao longo do filme, seja na trilha sonora com tambores tocando, figurino rebuscado, utilização de danças e lutas, ou na fotografia paisagística que utiliza-se inclusive de tomadas das Cataratas do Iguaçu.

No entanto, a questão política, especialmente relacionada as questões raciais são prepoderantes ao longo do filme. O vilão Killmonger (Michael B. Jordan) é muito bem constituído e pode facilmente ser traçado um paralelo entre os ideais de Martin Luther King (uma espécia de T'Challa) e Malcolm X (mais radical como o Killmonger) a respeito da posição dos negros na sociedade norte-americana, lá pela década de 60. Destaca-se nesse aspecto a direção de Ryan Coogler que já tinha demonstrado saber abordar questões raciais no excelente Fruitvale Station - A Última Parada (2013).O filme consegue ainda abordar pontos relacionados a questão de refugiados, tão em voga atualmente.

Não bastasse tudo isso, o filme consegue ser ainda feminista ao lidar com excelente atrizes interpretando ótimos papéis. Lupita Nyong'o Letitia Wright se destacam como mulheres fortes e decididas, que se destacam na estrutura de poder de Wakanda. Assim, o filme não é uma continuação direta de Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016) de Anthony Russo e Joe Russo, mas se insere bem no universo cinematográfico da Marvel.

Veja trailer de Pantera Negra:

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Carnaval 2018 na Assefaz - Porto das Dunas


Neste Carnaval, tive novamente a oportunidade de prestar serviços a Assefaz no Porto das Dunas. Dos quatro dias de folia, tivemos dois dias tranquilos (sábado e segunda) e dois dias agitados (domingo e terça), felizmente eles se intercalaram.

No sábado foi o esquenta, com poucos hóspedes e alguns visitantes. O DJ praticamente dançou sozinho. No domingo o salão bombou. Foi servido feijoada além do cardápio e teve muita animação com Silvano Vale e Banda.

Na segunda, passamos a manhã sem energia e debaixo de muita chuva. À tarde foi movimentada com a banda animando os foliões, que tinham opção de panelada no cardápio. Na segunda, novamente muito movimento, com churrasco acrescido ao cardápio. Levei a família e teve muita festa, se destacando o baile infantil, com as crianças fantasiadas e animadas pelo Louro da Assefaz!


Foram dias cansativos, mas que valeram à pena pela missão cumprida com sucesso.


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O Sacrifício do Cervo Sagrado


Suspense no formato de drama familiar O Sacrifício do Cervo Sagrado (The Killing of a Sacred Deer, Reino Unido, Irlanda, 2017) de Yorgos Lanthimos soa estranho ao detonar valores familiares e se mostra bastante incômodo, com cenas banais de relação sexual, apesar do incrível clima tenso criado ao longo do filme.
A trama nos apresenta Steve(Colin Farrell) é um cardiologista conceituado que é casado com a oftalmologista Anna (Nicole Kidman), com quem tem dois filhos: Kim (Raffey Cassidy) e Bob (Sunny Suljic). Já há algum tempo ele mantém contato frequente com Martin (Barry Keoghan), um adolescente cujo pai morreu na mesa de operação, justamente quando era operado por Steven. Ele gosta bastante do garoto, tanto que lhe dá presentes e decide apresentá-lo à família. Entretanto, quando o jovem não recebe mais a atenção de antigamente, decide elaborar um plano de vingança.

A fotografia Thimios Bakatakis é interessante, com a câmera quase sempre elevada, ou buscando ângulos não convencionais. Mas o filme propõe cenas indignas de serem mostradas na tela grande, como um pai aleatoriamente decidindo acerca da vida de seu filho. 

Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes, apesar das vaias que recebeu... Mas o que esperar de um festival que premiou o também esquisito The Square - A Arte da Discórdia (The Square, Suécia, Alemanha, França, 2017) de Ruben Östlund. Ainda bem que ficou apenas uma semana em cartaz.

Segue trailer de O Sacrifício do Cervo Sagrado:

domingo, 11 de fevereiro de 2018

O Que Te Faz Mais Forte


Drama O Que Te Faz Mais Forte (Stronger, Estados Unidos, 2017) de David Gordon Green é um complemento do excelente O Dia do Atentado (Patriots Day, Hong Kong/EUA, 2016), de Peter Berg ao acompanhar a mudança na vida de um rapaz comum que perdeu as pernas no ato terrorista na Maratona de Boston em 2013 e como ele teve que lidar com a fama de herói atribuída a sua pessoa e o difícil processo de recuperação. 

Acompanhamos no filme, a jornada de Jeff Bauman (Jake Gyllenhaal) após o dia mais impactante de sua vida, 15 de abril de 2013. O homem de Boston de 27 anos da classe trabalhadora, estava na chegada da maratona de Boston, para tentar recuperar o amor da sua ex-namorada Erin (Tatiana Maslany), quando foi atingido por uma das bombas do atentado terrorista e perdeu as duas pernas. 

A montagem do filme é leve, mostrando até com certo humor como Jeff lida com a situação, e a preocupação imediata que ele teve de contribuir com a identificação de um dos suspeitos após recuperar a consciência no hospital. No entanto, posteriormente vemos uma pesada cena onde vemos literalmente Jeff perdendo as pernas e sendo socorrido pelo verdadeiro herói da história, um cowboy que perdera os filhos e pode ajudar Jeff como se fosse seu filho.

Assim, acompanhamos a trajetória de Jeff, marcada pelo apoio incondicional de Erin, ao longo de meses de reabilitação física e emocional com o apoio inabalável de Erin que se sente culpada pelo incidente e pelo aproveitamento familiar da fama inesperada, e o apoio da sua família, que está mais preocupada em desfrutar da fama obtida pelo rapaz, fazendo com que a Oprah procure a mãe de Jeff para entrevistas, em meio a dor do filho.

O que chama atenção no filme é a linguagem violenta que o ser humano utiliza para se comunicar. Ao longo da trama, temos cenas de berros num elevador, gritaria no hall de um hospital, uma discussão acalorada dentro de um carro, uma cena de Jeff se arrastando e gritando na porta de um edifício, uma cena com homens se agredindo num bar... Isso sem falar do ato terrorista...

No meio disso, vemos como um homem simples, que embalava frangos num supermecado, se torna um ídolo nacional e um exemplo de força e superação, sem sequer ter tempo de sofrer a perda inesperada. A empatia não surge com facilidade, pois em meio a dor, ele se entrega ainda mais ao vício da bebida. Algo bem diferente do que ocorre com o cowboy que conhecemos no dilema que Jeff enfrenta de entrar ou não no estádio de baseball para fazer um arremesso. Cenas de pessoas pedindo autógrafo ou para tirar fotos também são inseridas com naturalidade, sem que Jeff ainda tenha noção da imagem que representa.

O elenco está bem. Jake Gyllenhaal entrega mais uma boa atuação, mas quem chama atenção é a talentosa Tatiana Maslany, como a personagem mais humana na trama, capaz de abdicar da própria vida, para cuidar do namorado debilitado. O filme surpreende por não usar de sentimentalismo, apesar da história ser propícia para isso. Assim, o filme não é apenas sobre superar as circunstâncias difíceis, é sobre a superação de si mesmo e da tendência à autopiedade, raiva e ressentimento após literalmente perder as pernas.

Acompanhe o trailer de O Que Te Faz Mais Forte:

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Eu, Tonya


Drama biográfico Eu, Tonya (I, Tonya, Estados Unidos, 2017) de Craig Gillespie narra a vida da ex-patinadora no gelo Tonya Harding, que durante a década de 1990, conseguiu superar sua infância pobre e emergir como campeã do Campeonato de Patinação no Gelo do Reino Unido e segunda colocada no campeonato mundial. Porém, ela ficou realmente conhecida quando seu marido, Jeff Gilloly, e dois ladrões tentaram incapacitar uma de suas concorrentes quebrando a perna dela durante as Olimpíadas de 1994, num dos maiores escândalos da história do esporte nos Estados Unidos.
Desde muito pequena exibindo um talento nato para patinação artística no gelo, Tonya Harding (Margot Robbie) cresceu se destacando no esporte, tanto por sua beleza, quanto pela capacidade de realizar difíceis movimentos na patinação artística, apesar de sua origem humilde, num esporte  bem elitista. A garota cresce tendo que aguentar os maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe LaVona Golden (Allison Janney), que é uma figura extremamente debochada, sarcástica, irônica, e egoísta ao ponto de querer controlar e manipular a vida da filha. Entre altos e baixos na carreira e idas e vindas num relacionamento abusivo com Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, quando às vésperas dos Jogos, sua principal concorrente foi brutalmente atacada, anulada das competições. Tonya, o ex-marido, Jeff Gillooly, e o segurança pessoal dela, Shawn ((Paul Walter Hauser), foram responsabilizados judicialmente pelo atentado.

Chama atenção no filme, o fato dele não se levar a sério, e mostrando que o estilo de vida do american way life é e sempre foi uma farsa, algo que foi abordado também no recente Suburbicon - Bem-vindos ao Paraíso (Suburbicon, Estados Unidos, 2017) de George Clooney e a cena de Tonya confrontando um juiz de patinação dentro de um carro, após um evento, é inconteste quando ele fala que as notas são dadas também em função da imagem que eles querem passar do esporte, e que a vida conturbada de Tonya influenciava seus resultados.

Destaca-se o texto do roteirista Steven Rogers, no formato de um falso documentário, como vimos no recente Feito na América (American made, Estados Unidos, 2016) de Doug Liman, que também é uma história icônica sendo contada com esse formato. Aqui chama atenção o fato de cada persona contar sua versão dos fatos. Corrobora também com a trama o fato do excelente trabalho de maquiagem, figurino e direção de arte, especialmente quando tentam tirar a beleza de Margot Robbie, que atua com competência, especialmente no sotaque caipira de sua personagem e nas cenas que envolvem técnicas de patinação no gelo.

Por fim, o filme acaba sendo uma grande piada, mostrando como nós seres humanos somos capazes de gerar pessoas que tem atitudes absurdas, seja ao cultuar uma celebridade, ao julgar pelas aparências e a valorizar aquilo que não é importante. Não há como julgar Tonya, a grande guerreira, que acabou sendo também a maior prejudicada. O filme oferece belas cenas de patinação artística, com uma câmera que dança junto com a personagem. O clima de tensão em meio ao tom pastelão é tão inesperado que surpreende.

Veja o trailer de Eu, Tonya:

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Chá de fraldas da Maria Valentina


Na noite deste 9 de fevereiro de 2018, realizamos um chá de fraldas surpresa para Maria Valentina, filha do Aristeu e da Deyse.



Foi criado um grupo no whatsapp e cada um ia informando o que poderia levar para contribuir, além da fralda é claro.



Foi um momento especial, com brincadeiras, muitos comes e bebes e a alegria no rosto dos pais que não esperavam tão linda homenagem.

Revendo Jumanji: Bem-Vindo à Selva


Revi com as crianças a aventura Jumanji: Bem-Vindo à Selva (Jumanji - Welcome To The Jungle, Estados Unidos, 2016) de Jake Kasdan e percebi novamente o quão divertido o filme é, capaz de prender a atenção de crianças menores (meu caçula de 2 anos e meio), maiores (meu primogênito de 6 anos e meio) e adultos (eu!). Merece a enorme bilheteria que tem alcançado mundialmente.


O filme faz uma bela homenagem ao original Jumanji (1995) e atualiza  a história nessa espécie de continuação onde quatro adolescentes estão literalmente jogando por suas vidas em um videogame cuja ação se passa em uma floresta tropical. Após irem para detenção escolar, eles encontram o jogo e escolhem seus avatares para o desafio, mas um evento inesperado faz com que sejam transportados para dentro do universo fictício, transformando-se nos personagens da aventura. Veja mais comentários sobre o filme aqui.

Segue trailer de Jumanji: Bem-Vindo à Selva:

Meu Amigo Vampiro


Animação europeia baseada nos personagens do romance best-seller O Pequeno Vampiro de Angela Sommer-Bodenburg, Meu Amigo Vampiro (The Little Vampire, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Reino Unido, 2017) de Richard Claus e Karsten Kiilerich tem uma premissa interessante, mas entrega uma narrativa cheia de falhas que se torna banal, que sequer merecia lançamento cinematográfico.


A trama conta a história de Rudolph, um vampiro entendiado em seu 13º aniversário pelo 300º ano consecutivo, e cujo clã é ameaçado por um caçador de vampiros que pretende capturá-lo a qualquer custoRudolph decide então iniciar uma ousada aventura: ir para o mundo dos humanos buscar por novidades. Assim ele começa uma amizade improvável com Tony, adolescente humano de 12 anos apaixonado por lendas vampirescas, castelos antigos, cemitériosTony ajuda Rudolph numa batalha contra os seus adversários, cheia de aventura e algumas dentadinhas! Juntos eles vão buscam salvar a família de Rudolph que ficou presa e criam uma grande amizade.

Segue o trailer de Meu Amigo Vampiro:


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Lady Bird - A Hora de Voar


Comédia dramática adolescente Lady Bird - A Hora de Voar (Lady Bird, Estados Unidos, 2017) de Greta Gerwig é recheada de frescor e emoção ao mostrar as desventuras de uma garota comum de 17 anos e as mudanças naturais (inclusive de personalidade) que ocorrem nessa época, como a escolha da profissão, da universidade, do curso, e questões relacionadas a sexualidade, que levam os jovens a sonhada maturidade, ou a hora de voar, como a tradução nacional propõe.




No filme que se passa no início dos anos 2000, Christine McPherson (Saoirse Ronan) é uma típica menina, que está no último ano do colégio e o que mais deseja é ir fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf), mas que é capaz de fazer com que Chris se jogue do carro onde ambas descutem. Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto a hora não chega, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta como o baile de formatura e os inúmeros desentendimentos com a progenitora.

Lady Bird não é uma garota popular, mas em determinado momento, busca a amizade da garota descolada da escola, uma vez que sua melhor amiga (Beanie Feldstein), que a acompanha comendo hóstia escondido é uma gordinha simpática, mas também uma garota comum. Desde o início fica claro que ela e a mãe não se batem, talvez pelo fato da genitora ser controladora, e se ver obrigada a cumprir uma dupla jornada de trabalho para compensar o desemprego do pai (Tracy Letts), a quem Lady Bird nutre um forte sentimento.

Gostei muito das canções que tocam durante a trama, com grandes nomes do pop e rock, como “Cry me a River” de Justin Timberlake, “Hand in My Pocket” de Alanis Morissette e “Crash Into Me” de David Matthews Band. Destaca-se também o belo trabalho de estreia na direção da atriz Greta Gerwig, a mais uma atuação fantástica de Saoirse Ronan, ambas indicadas ao Oscar, assim como Laurie Metcalf, o roteiro original e concorrendo também a Melhor Filme.

Veja o trailer de Lady Bird - A Hora de Voar:

1º concurso de fantasia IACe


Neste 8 de fevereiro de 2018, os colabores do Instituto Agropolos do Ceará, foram incentivados a trabalharem fantasiados, em referência ao período carnavalesco que se aproxima.

O momento foi desenvolvido pela Comunicação do IACe, com a finalidade de proporcionar integração entre funcionários.

Segue alguns flashs:










quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Todo o Dinheiro do Mundo


Drama Todo o Dinheiro do Mundo (All The Money In The World, Estados Unidos, 2017) de Ridley Scott, marcado pela troca de papéis de Kevin Spacey por Christopher Plummer, mesmo após as filmagens estarem concluídas, no filme que narra a inacreditável história do sequestro de John Paul Getty III, neto de um magnata do petróleo americano, e a tentativa desesperada de sua mãe para convencer o avô a pagar o resgate.


O filme baseado em acontecimentos reais, se passa na Itália, em 1973 e mostra como se sucedeu o sequestro do jovem de 16 anos, John Paul Getty III (Charlie Plummer), neto favorito do magnata do petróleo americano Jean Paul Getty (Christopher Plummer), um dos primeiros bilionários da história da humanidade. Desesperada a mãe de John, Gail Harris (Michelle Williams), pediu ajuda financeira ao avô do menino, um homem frio, manipulador e mesquinho, que encarrega o ex-espião Fletcher Chase (Mark Wahlberg), seu homem de confiança, para descobrir quem e o que está por trás do crime, solucionando o problema sem o desperdício de nenhum centavo de sua fortuna.

Os sequestradores então decidiram enviar à imprensa uma orelha do menino para obrigar a família a acelerar o pagamento do resgate, que de início era 17 milhões de dólares e no fim das contas, depois de muitas negociações, saiu por 3 milhões de dólares.

O grande problema do filme é seu roteiro detalhista demais. Um exagero de David Scarpa, baseado no livro de John Pearson, que apesar das adaptações dramáticas necessárias, se ateve demais aos mínimos eventos do caso, chegando a ser um pouco cansativo acompanhar o desenrolar dos fatos. A fotografia também é irregular, alternando entre sombia em alguns momentos e saturada em outros. O figurino e a direção de arte estão corretos, mas o desespero da mãe não é tão notório, à ponto de não à vermos derramando uma lágrima sequer.


Acompanhe o trailer de Todo o Dinheiro do Mundo:

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O Jovem Karl Marx


Histórico O Jovem Karl Marx (Le Jeune Karl Marx, 2016) de Raoul Peck é uma aula de sociologia na sala escura, com uma trama que acompanha Karl Marx, Friedrich Engels e Jenny, mulher de Marx, na juventude, entre Paris, Bruxelas e Londres, até a publicação de O Manifesto Comunista em 1948. 

O filme inicia quando Marx (August Diehlparte para um exílio na França, em 1844, com sua esposa Jenny. Marx, com então 26 anos, conhece  Engels (Stefan Konarske), num encontro de dois teóricos que viriam a ser pilares de uma corrente de pensamento que perdura até hoje. Friedrich Engels, filho de um industrialista que investigou o nascimento da classe trabalhadora britânica. Engels oferece ao jovem Marx a peça que faltava para completar a sua nova visão de mundo. Entre a censura e a repressão, os tumultos e as repressões políticas, eles lideram o movimento operário em meio a era moderna.


Vemos nos filme alguns filósofos como Bakunin, Proudhon, Ruge e Weitling. O filme acompanha a dupla até o lançamento de “O manifesto comunista”, em 1848. Nos créditos finais, com imagens do século XX, ouvimos uma trilha sonora de Bob Dylan cantando Like a Rolling Stone, que dá a entender que a intenção do filme era mostrar como o espectro daqueles jovens segue atual, especialmente no Brasil, onde a classe trabalhadora é mais oprimida do que nunca, ainda mais com o golpe ainda em curso que que aniquilar o Partido dos Trabalhadores.

Segue trailer de O Jovem Karl Marx:

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