Na noite desse 30 de março de 2018, fui com a família e a trupe dos Marcelino para o Circo!
Passamos o dia desmontando móveis e carregando, daí chegou à noite, largamos tudo e fomos ser feliz!
O Le Cirque África está montado no shopping Iguatemi e conta com atrações bem divertidas, dentre elas, o Kong e o Bumblebee, além do palhaço, dos trapezistas, malabaristas e do globo da morte.
Aventura de ficção científica com todos os ingredientes para se tornar um clássico, Jogador Nº1 (Ready Player One, Estados Unidos, 2017) de Steven Spielberg, é baseada no livro homônimo de Ernest Cline, tem a aura da trilogia De Volta Para o Futuro e de outros bons filmes oitentistas que se tornaram clássicos da sessão da tarde, além de uma quantidade absurda de easter eggs, propícia para um filme que estreia no fim de semana da páscoa, época de caça aos ovos!
O filme se passa num futuro distópico, em 2044, onde Wade Watts (Tye Sheridan), assim como o resto da humanidade, preferem a realidade virtual do jogo OASIS, em detrimento ao mundo real onde a pobreza reina absoluta. Algo não tão absurdo numa sociedade que vive conectada aos seus aparelhos celulares e que não sabe o que fazer quando é acometida por uma falta de energia por exemplo.
Quando o nerd criador do jogo, o excêntrico James Halliday (Mark Rylance) morreu em 2040, deixou um desafio, que vale meio trilhão de dólares, para aquele que descobrir o "easter egg", após ser o primeiro a cumprir três fases. Para vencer o jogo que ele criou com o amigo Orgen Morrow (Simon Pegg), porém, Watts precisa equilibrar seus sentimentos e, relação a sua existência virtual e ceder a um amor iniciado a um avatar e estendido a realidade da qual sempre tentou fugir.
O roteiro de Ernest Cline (autor do livro) que escreveu com Zak Penn, o roteirista de Os Vingadores (The Avengers, 2012), é uma obra prima da cultura pop. O universo dentro do Oasis é magnífico, onde cada um pode ser o que quiser. O filme trata de apresentar muito bem o ambiente tanto real quanto dentro do jogo. Merece elogios o ritmo do filme, que apesar de nos bombardear com muitas informações, consegue não se tornar cansativo, apesar de sua considerável duração. Passaria horas vendo esse filme, tal qual um player dentro de um game. Algo que Pixels(Pixels, 2015) de Chris Colimbus tentou ser, mas não chegou nem perto em termo de qualidade.
Wade Watts se credencia a vencer o jogo, por ser um grande fã de Halliday. Ele é um garoto comum, órfão de pais, que vive com a tia numa espécie de contêiner elevado, dormindo literalmente sobre a máquina de lavar. No Oasis, ele adota o codinome Parzival, com um avatar de um jovem garoto loiro de olhos azuis. Sua referência é Percival, um dos cavaleiros do Rei Arthur, famoso por sua busca pelo Santo Graal. Ele é o primeiro a conseguir vencer a corrida e indiretamente ajuda seu time de amigos, conhecidos como "High Five" a vencerem também o primeiro desafio e enfrentarem juntos os vilões, da Innovative Online Industries (IOI), que querem o domínio do jogo e a riqueza oferecida. Para isso, eles contratam um exército de jogadores para tentar encontrar o prêmio. Eles são comandados pelo Sorrento (Ben Mendelsohn).
Apesar de ser um produto extremamente voltado para o público nerd, o filme alcança todo e qualquer público, por utilizar de linguagem universal. O primeiro desafio do jogo, remete a filmes como Jurassic Park, King Kong, e especialmente aos jogos de corrida tipo Need For Speed. Já a segunda fase, flerta com o mundo zumbi e principalmente com o filme O Iluminado. Já a terceira fase homenageia os clássicos jogos do Atari e nos remete aos gamers de guerra e rpg. Ao longo do filme, destaca-se a trilha sonora de Alan Silvestri.
Por fim, o filme fala aos jovens que melhor do que viverem conectados, é desfrutar dos prazeres do mundo real, como uma boa amizade e verdadeiros relacionamentos amorosos, como o de Percival com Artemis, avatar da Samantha Cook (Olivia Cooke), que se torna o par romântico do herói. Definitivamente este filme tem uma mensagem que a atual geração necessita compreender.
Neste 28 de março de 2018, recebemos da presidente do Instituto Agropolos do Ceará, pães de coco em referência a celebração da Páscoa. A ação foi desenvolvida com a finalidade de fortalecer os significados da data. Alimento espiritual e partilha.
Considerado um dos alimentos essenciais mais antigos presentes em várias culturas do mundo, o pão também simboliza sustento espiritual, renovação, prosperidade, humildade, sacrifício e partilha.
De acordo com a presidenta do IACe, o pão foi escolhido com a finalidade de viabilizar o resgate da simbologia presente na data. “Nesse momento, precisamos reforçar a importância da partilha. Isso faz com que os colaboradores se sintam valorizados e fortalece a cultura cristã”, explicou.
Minha coordenadora Niedja Freires ainda me presenteou com uma barra de chocolates.
Nos últimos dias estou sofrendo com um processo de inflamação na garganta. Meu filho mais velho passou uma semana com a garganta inflamada, perdeu aula na escola, e teve que tomar antibiótico.
Ontem procurei o Dr. Murillo, otorrino que me consultou, e me receitou um antiflamatório (prednisolona) e o Hexomedine (um spray pra tratar a inflamação). Vamos ver se melhoro!
Neste domingo, 25 de março de 2018, dia de Abolição da Escravatura, acabei ficando com o veículo desabastecido, enquanto que todos os postos da cidade estavam fechados.
Deixei o carro no estacionamento do Frangolândia do Itaperi e pedi socorro ao Josias para me resgatar com a família.
Neste 19 de março, estive com a família no Parque de Exposições César Cals, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) para participar da solenidade em Comemoração ao Dia de São José, onde foram entregues 173 tratores a associações ligadas a agricultura familiar.
Cheguei cedo ao evento, me credenciei, ganhei camiseta comemorativa e voucher para o café da manhã e almoço. O calor era grande, procurei uma sombra, mas as crianças trataram logo de subir nos tratores para se divertirem.
Nos hidratamos e enfim localizei a caravana do Instituto Agropolos, onde prestigiamos a cerimônia e as assinaturas de investimentos na ordem de R$ 660 milhões para agricultura familiar do Estado. Sabe-se que a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que consumimos diariamente.
Na tarde desse 18 de março de 2018, celebramos os 10 anos do Ariel numa Poll Party muito divertida, com direito a futebol de sabão, feijoada e muita alegria.
Foi uma festa de arromba! Decoração lindíssima, muitos mimos, deliciosos salgados, algodão doce, marujinho...!!! A piscina bombou! E ainda complementei enchendo uma pequena para os bebês. Pena que tive que ir embora antes do fim da festa, que foi maravilhosa.
Na noite desse 17 de março de 2018, fui com a esposa para o show da banda Catedral no Teatro Rio Mar Fortaleza. As músicas do Catedral sempre me cativaram pela letra poética, e por ser música inteligente, mas é incrível como o vocalista Kim faz questão de polemizar tudo que cerca a banda, criticando o maior presidente que o país já teve, exaltando novelas globais e até esnobando a bandeira do Brasil. Se ele tivesse apenas cantado, o show teria sido ótimo, mas ele fala muita bobeira ao longo do show, prejudicando demais o que deveria ser um espetáculo artístico. Que vá pra Lisboa e não volte tão cedo, pois quando voltar, pagarei ingresso novamente para ver o Catedral!!!
Acho um desrespeito a banda voltar aos palcos após a anunciada parada em 2016, tendo realizado apenas um ensaio e sem a presença do cantor. A ausência do Guilherme não foi sentida, aliás qualquer baterista consegue fazer aquela mesma batida de sempre melhor que o baterista. O Júlio toca muito, mas com uma cara fechada que deixam explícito que está ali apenas para arrecadar fundos para pagar suas contas.
Outra coisa que me incomodou muito foi o público do show. Cada banda tem o público que merece... Quase não suporto um show onde todos ficam gravando o show fazendo selfies (o tempo inteiro e com pau de selfie) É muito narcisismo! Como se já não bastasse o orgulho do Kim do palco... Outro que subiu ao palco para cantar com o Kim, não queria devolver o microfone...
Foram cantadas mais de 30 canções, incluindo algumas canções inéditas como "No Mundo do Extremamente Permitido", "Obra-prima", "Quando Alguém É Tudo" e a polêmica "O Chefe da Quadrilha". Destaque para a abertura do show ao som da trilha de Game Of Thrones.
Segue set list:
1. No mundo do extremamente permitido
2. O sonho não acabou 3. Enquanto o sol brilhar 4. Beleza eterna 5. Nosso Amor 6. Teu Sorriso 7. Do Meu Querer 8. Você é o meu amor 9. Para Um Novo Tempo Começar 10. Mil Maneiras 11. Você 12. Estrelas do Amanhã 13. O Sentido 14. Joga Fora 15. Dona do meu coração 16. Amor verdadeiro 17. Chame a Deus 18. O que não se pode explicar aos normais 19. Obra prima 20. Eterno 21. Atemporal 22. Alma Biblioteca 23. Uma canção de amor pra você 24. A Tempestade e o Sol 25. Quando alguém é tudo 26. Inexoravelmente 27. Os filhos de Caim 28. O silêncio 29. Quem disse que o amor pode acabar 30. Eu amo mais você do que eu 31. Um minuto 32. No meu país 33. O chefe da quadrilha 34. Tchau
Fiz até uma declaração com canções do Catedral para a esposa: "Nosso Amor", é um "Amor Verdadeiro", de uma "Beleza Eterna", pois tu és "Dona do Meu Coração". "Quem Disse Que o Amor Pode Acabar?" "O que não se pode explicar aos normais" é "Eterno", "Atemporal", assim eu não sei viver "Um Minuto" sem "Você", pois "Enquanto o Sol Brilhar" serás sempre "A Resposta de Um Desejo". Poderia cantar "Uma Canção de Amor Pra Você", falar através d"O Silêncio", buscar um nov"O Sentido", ou me declarar de "Mil Maneiras", afinal "Eu Amo Mais Você do Que Eu".
Segue trecho de Você:
Aventura infanto juvenil, adaptação do clássico conto de Beatrix Potter,Pedro Coelho (Peter Rabbit, Estados Unidos, 2017) de Will Gluck diverte sem falsa ingenuidade e possui preciosos ensinamentos sobre amor, perdão e respeito as diferenças, com amadurecimento do simpático, embora egocêntrico e rebelde coelho. Ótima opção para crianças, adolescentes e adultos, apesar do apelo comercial da distribuidora de lançá-lo às vésperas do período da Páscoa.
Em Pedro Coelho, o adorado personagem de histórias infantis chega às telas de cinema em uma irreverente e contemporânea comédia cheia de atitude. A eterna disputa entre Pedro e o Sr. McGregor (Domhnall Gleason) pelo tesouro em vegetais que está enterrado em seu jardim proibido; fica ainda mais intensa quando ambos passam a brigar pela atenção da vizinha bondosa e amante dos animais Bea (Rose Byrne).
Pedro Coelho trava então essa batalha com o Sr. McGregor, pelo pelo carinho e atenção de Bea, que diferente de Mc Gregor, adora animais. É estranho o fato de vermos um protagonista passar os dias tentando roubar os legumes da horta, com a ajuda dos irmãos, mas o roteiro resolve a questão como se tratando de um instinto natural. Com esse viés cômico, e sem ser tão inofensivo ou politicamente correto, a história flerta também com o público adulto, que passa a torce pelas peripécias do roedor.
É elogiável a carreira que Domhnall Gleason está trilhando. É incrível, como todos os filmes que ele participa são elogiáveis. Também merece elogios a qualidade técnica dos efeitos animados, são críveis, tanto na construção dos coelhos, quanto na interação com os adultos em live action, bem como nas cenas em desenho dos quadros de Bea. A dublagem não compromete.
Suspense com tubarões Medo Profundo (47 Meters Down, Reino Unido, Estados Unidos, República Dominicana, 2017) de Johannes Roberts tem uma proposta interessante, mas deixa o espectador tão louco quando a Mandy Moore (fazia tempos que não via a garota de Um Amor Pra Recordar (2002) de Adam Shankman). No mais, fiquei com uma saudade do clássico Mar Aberto (2003) de Chris Kentis.
Durante uma viagem ao México, duas irmãs Lisa (Mandy Moore) e Kate (Claire Holt), decidem aventurar-se num mergulho para observar os tubarões. Lisa está em separação por não ser aventureira e Kate a convence a ir mergulhar num espaço repleto de tubarões. No entanto, tudo corre terrivelmente mal quando o cabo que prendia a jaula de observação ao barco se parte e ambas ficam presas no fundo do oceano a 47 metros de profundidade. Com grandes tubarões brancos famintos próximos da jaula e com tanques de oxigênio para apenas uma hora, assim, elas terão de descobrir como atravessar 47 metros de água para chegar até o barco acima delas.
Em tempos de empoderamento feminino, é risível ver uma jovem mulher num papel central de uma trama, que está o tempo todo falando do homem que ela perdeu, ao ponto dela dizer que o ex-parceiro era a única coisa boa que tinha em sua vida. Pior, as atitudes dela são tomadas pensando no que o sujeito iria pensar. O roteiro propõe diálogos pobres e não há aprofundamento na história, apesar dos 47 metros do título original. Lançado a baixo custo pelos irmãos Weinstein antes dos escândalos, faturou bem, apesar de mostrar a burrice de duas mulheres embaixo d'água.
Drama Maria Madalena (Mary Magdalene, Reino Unido, 2017) de Garth Davis narra a história de Maria de Magdala, descrita no Novo Testamento como uma das discípulas mais dedicadas de Jesus Cristo, apóstola dos apóstolos, ex-prostituta salva por Jesus do apedrejamento, atormentada por sete demônios, alguns afirmam que foi a esposa de Jesus, irmã de Marta e Lázaro, primeira testemunha da ressurreição, enfim, muito se fala dessa mulher na bíblia, logo ela não poderia deixar de um filme...
O filme mostra a vida sofrida da jovem pescadoraMaria Madalena (Rooney Mara), que em busca de uma nova maneira de viver, contrariando as pressões da sociedade, sua família e o machismo de alguns apóstolos, junta-se a Jesus de Nazaré (Joaquin Phoenix) em sua incansável missão de propagar a fé. Assim, ela contrariou a própria família, que queria lhe arranjar um casamento, para seguir como discípula.
Cristo é sempre retratado a partir do ponto de vista da protagonista, que, na época, sofria represálias por exercer liderança e demonstrar empoderamento feminino, tido pelos homens daquele tempo como comportamento não apropriado às mulheres. Maria Madalena assume protagonismo entre os apóstolos. Ela aceita a palavra do Messias intensamente e acaba tendo papel importante no contato com as pessoas que o grupo tenta arrebanhar. E sua relação com Jesus é reforçada por uma atenção especial dedicada a ela.
Considerada por séculos prostituta e pecadora. O longa joga luz sobre a história da personagem, que enfrentou preconceito, e tenta afastá-la de polêmicas. Madalena é acusada de ter demônios, o que faz com que outros apóstolos tentem tirá-la do caminho da peregrinação. Porém, ela segue firme e, fiel, fica ao lado de Jesus no momento de sua morte, sendo inclusive, a primeira testemunha da ressurreição. Assim, o filme apresenta uma personagem bíblica feminista, se aproveitando do empoderamento feminino que é tão falado ultimamente.
Chama atenção o personagem de Pedro (Chiwetel Ejiofor) que está bem caracterizado e verossímel, assim como Judas Iscariotes (Tahar Rahim). Achei a interpretação de Joaquin Phoenix fraca. Ele não consegue expressar o Jesus que eu conheço, que fala através do olhar, que tem plena convicção de sua fé. Achei esse Jesus meio receoso, duvidoso, o que não condiz com o homem que dividiu a história. O roteiro de Helen Edmundson e Philippa Goslett não aborda questões acerca de um possível romance entre Maria e Jesus, apesar de várias trocas de olhares entre os dois, além do fato do casal protagonista serem namorados na vida real. Achei a fotografia do filme muito escura e o ritmo extremamente lento, embora a proposta do filme seja reflexiva.
Revi o Blockbuster Pantera Negra (Black Panther, Estados Unidos, 2017) de Ryan Coogler, agora dublado e revisitei Wakanda. Como é bom ver esse filme estrelado por um elenco competentíssimo e predominantemente negro. Apesar dos problemas de fundo verde evidentes, o filme explora bem a cultura africana, e questões políticas relacionadas aos negros. Merece todo o prestígio que tem alcançado. Segue meus comentários sobre Pantera Negra.
Suspense A Maldição da Casa Winchester (Winchester - The House That Ghosts Built, Estados Unidos, Austrália, 2017) de Michael Spierig, Peter Spierig, inspirado em uma história real, apresenta Sarah Winchester, a herdeira de uma empresa de armas de fogo que está convicta de que é assombrada por espíritos. Não assusta tanto e o clima de tensão não é dos mais arrepiantes.
Em um ponto isolado de terra, a 50 milhas de distância de São Francisco fica a casa mais assombrada do mundo. Construída por Sarah Winchester (Helen Mirren tendo que pagar suas contas), herdeira da fortuna dos Winchester, a casa não conhece seu fim. Construída durante décadas de forma incessante, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, ela tem sete andares de altura e abriga centenas de quartos. Para um estranho, parece um monumento monstruoso que reflete a loucura de uma mulher perturbada. Mas Sarah não está construindo para si, mas sim para sua sobrinha (Sarah Snook) ou para o brilhante Dr. Eric Price (Jason Clarke), que ela convocou para a casa. Ela está construindo uma prisão, um asilo para centenas de fantasmas vingativos, e os mais aterrorizantes deles têm o intiuito de se estabelecer com os Winchesters.
O roteiro do filme é simplista, a trilha e a fotografia são genéricas, se destacando apenas os cenários da casa onde se passa a história... Que história? Será facilmente esquecido.
Comédia nacional Os Farofeiros (Brasil, 2017) de Roberto Santucci, apesar do no nome que apela para o seu público, apresenta as férias de quatro famílias consideradas de classe média, que alugam uma casa de praia, mas acabam tendo que enfrentar seus problemas por lá. Inspirado no clássico Férias Frustradas da década de 1980, além de várias referências a outros filmes. Provoca o riso fácil, é voltado pra toda família e apesar de seus problemas, não ofende, mas entretém!
O filme narrado por uma criança, conta as férias em família de quatro colegas de trabalho, que se programam para curtir o feriado prolongado em uma casa de praia e, chegando lá, descobrem que se meteram em uma tremenda roubada. Para começar o destino não é Búzios, mas Maringuaba (praia de Itaipuaçu em Maricá/RJ, onde meu tio já possuiu uma casa e já pude visitar algumas vezes); onde a residência alugada é encontrada caindo aos pedaços, bem diferente do prometido, a praia está sempre cheia, e as confusões são inúmeras.
O elenco do filme está bem, interpretando personagens populares. O atrapalhado Alexandre (Antônio Fragoso) recebeu uma promoção, mas terá que decidir demitir algum membro da equipe o que causa uma tensão durante esse período que era pra ser apenas de lazer e curtição. Ele é casado com a metida a riquinha Renata (Danielle Winits). A beleza de Elen (Aline Riscado) é bastante aproveitada pela câmera, que foca até demais na namorada bonitona de um coroa Diguinho (Nilton Bicudo) que se separou da mulher e sente saudades do filho. O elenco conta ainda comMaurício Manfrini, o Paulinho Gogó, interpretando Lima, o colega que planejou a viagem, e provoca o riso com falas erradas de português, gracinhas sexuais e uma lógica absurda. Ele é casado com Jussara (Cacau Protásio, que se destaca num papel pequeno). Rocha (Charles Paraventi) e Vanete (Elisa Pinheiro) são a classe média.
O filme também exerce uma autocrítica muito pertinente ao cinema nacional, quando as famílias vão a uma sessão de cinema e literalmente quebram a quarta parede. A melhor cena do filme! Depois da do careca lavando os cabelos no chuveiro... Roberto Santucci se firma como diretor de comédias populares.
Suspense de ação com Liam Neeson O Passageiro (The Commuter, Estados Unidos, França, Reino Unido, 2017) de Jaume Collet-Serra tem uma montagem inicial sensacional, mas numa trama dentro de um trem que vai cansando o expectador até a conclusão heroica que já esperávamos, pois ainda tem gente maluca que ameaça a família do Liam Neeson...
Michael (Liam Neeson), é um homem de família, casado com Karen (Elizabeth McGovern) e com uma relação amigável com o filho adolescente Danny (Dean-Charles Chapman) que está prestes a ir a universidade. Destaco o fato do pai ler os mesmos livros que o filho, para poderem debater os assuntos. Quero ser assim com meus garotos. Ele é um vendedor de seguros que no dia em que é demitido, vê a sua viagem diária de trem para casa transformar-se numa série de reviravoltas. Depois de ser abordado por uma mulher misteriosa (Vera Farmiga) que lhe oferece 100.000 dólares para ele ajudá-la a encontrar um passageiro escondido antes da última parada.
Michael se vê então forçado a desvendar a identidade deste passageiro à medida que luta contra o tempo para resolver este quebra cabeça, Michael percebe que está preso no centro de uma conspiração criminosa, que coloca em perigo a sua vida e dos demais passageiros. Com a rotina quebrada, o homem se encontra no meio de uma conspiração criminosa.
O maior destaque do filme são as cenas ágeis de passagem de tempo no primeiro ato do filme, que utilizam de raccord, ou uma espécie bem interessante de flash-forward. No demais, guarda semelhanças com Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express, Estados Unidos, 2017) de Kenneth Branagh, com mais ação é claro, embora com efeitos mais carentes de orçamento.
Talvez o gênero filme de ação com Liam Neeson esteja se tornando repetitivo, vide os excelentes filmes da trilogia Saga Busca Implacável, que culminou no Busca Implacável 3 (Taken 3, 2014)de Olivier Megaton, que continuou nos filmes do espanhol Jaume Collet-Serra, dentre eles o excelente Sem Escalas (Non-Stop, 2014). Veja o trailer de O Passageiro:
Artista do Desastre (The Disaster Artist, 2017) de James Franco apresenta a história real e tragicômica de um aspirante a cineasta e infame pária de Hollywood, artista cuja paixão era tão sincera quanto seus métodos eram questionáveis – em uma celebração da amizade, da expressão artística e de sonhos que se buscam contra as mais insuperáveis dificuldades. Baseado no livro best-seller de Greg Sestero, que conta todos os detalhes sobre os bastidores de um dos desastres mais geniais, clássico e cult, o filme The Room (O Melhor Pior Filme de Todos os Tempos).
O ator Greg Sestero (Dave Franco) se aproxima do excêntrico Tommy Wiseau (James Franco) após uma aula de atuação e os dois desenvolvem uma intensa amizade ancorada no sonho em comum de fazer sucesso nas artes dramáticas. Juntos eles partem para Los Angeles, e em Hollywood, Tommy, cansado de ser rejeitado em testes, decide produzir, financiar, dirigir, escrever e protagonizar – ao lado do melhor amigo – o longa-metragem The Room, que o levará ao estrelato. O resultado é controverso, com críticas negativas, mas que se tornou um clássico cult justamente pelos seus defeitos.
Artista do Desastre tenta ser hilário, mas acaba sendo um oportuno lembrete de que há mais de uma maneira de se tornar uma lenda, tanto pelo talento, quanto pela bizarrice, sendo que não há limites para o que você pode conquistar quando não tem a mínima ideia do que está fazendo. James Franco se preocupou em recriar milimetricamente cada cena do filme original, e vemos isso nos créditos finais, através de um split-screen, numa sequência extremamente cafona. É um tipo de comédia pra americano rir, eu não achei a menor graça...
Minha Carteira Nacional de Habilitação venceu-se, e assim tive que ir no Departamento Estadual de Trânsito do Ceará do Shopping Rio Mar Fortaleza providenciar a renovação, ou seja, pagar uma taxa para arrecadação aos cofres públicos e renovar a foto e exame médico... Foi rápido o atendimento (menos de meia hora, fui por volta das 19h), mas o problema será pagar a bagatela de R$ 212,00 por um pedaço de papel...
Na manhã deste 11 de março de 2018, estive com a família na 1ª Etapa do XIV Campeonato Cearense de Orientação 2018, realizado pelo Grupo Orientistas Lagoa do Jirau, com o apoio da Federação Cearense de Orientação e do Clube COqueiro de Orientação, na comunidade de Guanacés no município de Cascavel/CE.
Os mapas foram confeccionados utilizando-se a Especificação Internacional para Mapas de Orientação 2017 (ISOM 2017) nas escalas de 1:15.000, 1:10.000 e 1:7.500, todos com equidistância de 5 metros. Foram fornecidos 7 pontos de água para os atletas durante o percurso e frutas e dindin na concentração após a chegada, que foi no ginásio de uma escola da comunidade, bem como foi servido a tradicional e deliciosa feijoada.
O CODL contou com 34 atletas inscritos, mas com a presença de apenas 31 deles, que tiveram excelentes resultados. Foi a primeira prova oficial da minha mãe, que completou seu percurso D Vet N em 99 minutos! Também foi a primeira prova da Sara, que em 44 minutos venceu a categoria D Juv N. Meus filhos foram na HN1, o Sahel não teve atenção, ficou brincando e foi desclassificado por não marcar dois pontos. Já o Luca Izahel, se mostrou promissor fazendo questão de marcar cada passagem pelos prismas e completando seu percurso em um pouco mais de uma hora.
Eu conquistei o segundo lugar da categoria H Adu N, num tempo de 57 minutos, ficando 32 segundos atrás do Welton, o vencedor da categoria, que largou depois de mim, me alcançou próximo do 6º ponto, o que me fez ter mais atenção para completar a prova e tentar recuperar o tempo perdido. Foi uma manhã maravilhosa, com a família CODLiana que está crescendo à cada dia.
Na noite deste 10 de março, estive com a família na celebração de 3 anos do João Lucas, filho da Geyse e do Fernando, que teve como tema A Guarda do Leão!
O ambiente estava lindamente decorado, e ofereceu várias oportunidades de diversão para criançada, como cama elástica e pula pula, além de deliciosos salgados e pipoca.
A mesa de doces também estava caprichada, com muitos mimos relacionados ao tema.
