Na noite deste 31 de março de 2015, fui ao cinema ver a adaptação do segundo livro da trilogia literária escrita por Veronia Roth, Insurgente (Insurgent, 2015), de Robert Schwentke, nos leva de volta ao cenário futurista, dividido em facções, apresentado anteriormente em Divergente (Divergent, 2014), de Neil Burguer, que arrecadou mais de US$ 288 milhões em todo o mundo.
Os riscos para Tris (Shailene Woodley)
aumentam quando ela decide procurar por aliados e respostas nas ruínas
de uma Chicago futurista (embora o filme tenha sido rodado em Atlanta).
Ela e Quatro (Theo James) agora são fugitivos, caçados por Jeanine (Kate
Winslet), líder da elite Erudição. Eles procuram saber os motivos que
fizeram com que a família de Tris sacrificasse suas vidas e por que os
líderes da Erudição queriam impedi-los. Assustada pelas escolhas do
passado, Tris e Quatro passam a encarar desafios impossíveis a fim de
descobrir toda a verdade sobre o passado e também o futuro de seu mundo.
O roteiro de Insurgente
é um tanto quanto confuso, talvez por pressupor que boa parte do
público já conhece a obra literária. A tentativa é de transformar a saga
de aventura juvenil numa saga de ação e ficção científica, mas nem o
vencedor do Oscar por Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind,
2002), de Ron Howard, Akiva Goldsman, conseguiu êxito, tornando o filme
enfadonho em alguns momentos. Os atores não renderam o seu melhor.
Shailene Woodley não convece como heroína, Ansel Elgort parece
deslocado, Miles Teller é melhor tocando bateria, Kate Wislet não é
plenamente aproveitada e Naomi Watts deixa a desejar. Há uso desmedido
de CGI, o 3D escurece e, apesar da profundidade, não seria necessário.
Em 2016 tem Convergente – Parte 1 e em 2017 Convergente – Parte 2.
FICHA TÉCNICA
Insurgente (Insurgent)
Estreia: 19/03/2015
Gênero: Aventura, Ficção Científica, Romance
Duração: 120 min.
Origem: Estados Unidos
Direção: Robert Schwentke
Roteiro: Akiva Goldsman, Brian Duffield, Mark Bomback
Distribuidor: Paris Filmes
Classificação: 12 anos
Ano: 2015